Marcos Antonio Dantas de Oliveira[1]
Foi, e continua sendo observada no dia a dia das cooperativas, Capial, Cooperal e Coopagreste, localizadas na região fumageira do estado de Alagoas - e entre tantas outras cooperativas Brasil afora. É uma oportunidade ímpar, sobretudo convidativa, para ler, refletir, inferir e emitir opiniões com clareza sobre os problemas e as soluções. E por certo, resolverem e alavancarem o ideário, o ativismo, a prática cooperativista, a estrutura de custos, a capacidade organizacional – recursos, processos e valores – e a tomada de decisão pelo ‘dono-cooperado’ dessas cooperativas.
Essas empreendedoras sociais necessitam implementar um intensivo
compartilhamento do aprender, desaprender e reaprender as complexas relações
estatutárias, sociais e éticas - https://ultimosegundo.ig.com.br/policia/2021-07-21/operacao-policial-cooperativa-reciclagem-para-lavar-mais-50-milhoes-rj.html?fbclid=IwAR2ONAvR_kGSFubWH7Tba6QlviuHuiGnvLZKgRbafnO9z6MiWPzgBQAitX4
Nessas condições, é inexorável, a participação
cognitiva, instrumental, política e social do 'dono-cooperado' (ou de qualquer
outra cooperativa) que assegurará à prosperidade do seu negócio privado –
recursos, processos e valores – pela otimização da gestão eficiente dos fatores
de produção e da liderança eficaz em sua ideia de negócio – Qual deve ser o
nosso ramo? Quem é o nosso cliente? Qual dos nossos produtos, serviços ou
atividades já não servem mais ao nosso cliente? Quanta lucratividade
precisamos? –, e a essas cooperativas de criarem clientes para entregarem-lhes
o resultado econômico e social prometido, o bem e o serviço, funcionais e
confiáveis, convenientes e comercializados a preço ajustável pelo conceito do
cliente para o valor ('donos-cooperados', stakeholders e sociedade); e assim,
alavancarem o Desenvolvimento Sustentável – o Estado da Arte.
Então, empoderar o ‘dono-cooperado’ e criar
clientes são estratégias promissoras e oportunas, porque alavancam a liberdade
de muitos e o êxito dessas cooperativas. E argumentou Charles Howarth, um dos
pioneiros de Rochdale (HOLYOAKE, 2003): “preferia renunciar a todas as suas
vantagens, si, para conseguil-as, se tivesse de attentar contra o principio da
liberdade”.
É o 'dono-cooperado' de qualquer cooperativa que ao usufruir dos bens e direitos – autoestima, inteligência, imaginação, saúde e vigor, oportunidades, renda, riqueza, liberdade, individualidade, propriedade, confiança e felicidade, propostos por Rawls (2002); Bastiat (2010); e Oliveira (2013) – e das regras formais e informais em ambientes e arranjos institucionais e não-institucionais no ambiente de negócios pode e deve usar suas habilidades e competências para revolucionar, reformar e potencializar o ativismo, a prática cooperativista, a estrutura de custos, a capacidade organizacional – recursos, processos e valores –, e a tomada de decisão pelo empoderado 'dono-cooperado' em assembleia e executada pelo dirigente-líder – Líder é aquele que usa a autoridade, que é o “controle ou influência sobre o comportamento de outros para a promoção de metas coletivas, com base em alguma forma verificável de consentimento destes outros em razão de estarem informados dessa situação” (BERNARDES citando BUCKLEY, 2009).
De modo que, esse dirigente-líder ao aplicar as
ferramentas de análise e gerenciais; e no interior da cooperativa, o
endomarketing, solucionam as ameaças e incertezas, os conflitos, que
salvaguardados pelo exercício do estado de Direito viabilizará o negócio
sustentável: a ideia de negócio – pelo planejamento e gestão estratégicos,
comunicação integrada de marketing e outros canais de comunicação, inovação,
produtividade, logística e pela troca mútua (mercado velho e novo, interno e
externo, e redes de valor) – o valor do bem e do serviço para o cliente e para o cooperado, enquanto consumidor – Eis o
‘dono-cooperado’, exercitando à individualidade, à liberdade e à posse.
[1] Mestre em Desenvolvimento Sustentável
[engenheiro agrônomo], membro da ABER, professor da UNEAL, diretor do
SINDAGRO, articulista da Tribuna Independente de Maceió - Alagoas, Blog:
sabecomquemestafalando.blogspot.com
Parabéns pelos artigos sobre o cooperativismo e as cooperativas da região fumageira de alagoas, em exposição. Mário
ResponderExcluirSuas observações e soluções sobre a apatia do cooperado são relevantes e necessárias. Toninho
ResponderExcluirFalta presidentes líderes nas cooperativas, Graça
ResponderExcluirA Sobra nas cooperativas, em geral, quando acontece é muita baixa para o cooperado. Ricardo
ResponderExcluirDeixar a apatia do dono-cooperado é crucial para conhecer o mercado no qual está englobado, segmento adequado a se inserir, o público alvo, as nuances financeiras e estratégicas a serem tomadas. Necessita-se abrir a mente ao novo, empoderar-se e usar as técnicas oportunas para alcançar os objetivos que atendem ao interesse geral da cooperativa e colaboradores. Desenvolver a capacidade organizacional proporcionará benefícios múltiplos e mútuos aos envolvidos, como autoestima, realizações das necessidades e gerenciamento apropriado(planejar, organizar, dirigir, coordenar e controlar).
ResponderExcluirO artigo trás conteúdo ótimo sobre cooperativismo e deveria ser visto e estudado pelas cooperativas em geral. POR: JEFERSON AMAURI.
ResponderExcluirOs donos-cooperados criam a cooperativa, mas muitos podem não ter a expectativa geral do interno e externo que precisa para manter o alcance dos objetivos. Assim não desempenhando os dois papéis de dono e de administrador. Precisando assim desenvolver técnicas para alcançar os resultados, devido ao pouco conhecimento de alguns donos, solicitar o auxílio de uma profissional que entenda a necessidade da organização e assim gere as oportunidades para chegar ao propósito com êxito. Pois o administrador podem vim a melhorar o desempenho através do estudo sistemático de certos princípios, da aquisição de conhecimento organizados a partir da contínua análise do desempenho de todo o serviço
ResponderExcluirÉ DE GRANDE IMPORTANCIA INSTRUÇÃO E CAPACITAÇÕES DOS DIRIGENTES QUE ESTÃO A FRENTE DAS COOPERATIVAS AFIM DO MESMI ADQUIRIR O CONHECIMENTO NECESSARIO A RESPEITO DE ESTRATEGIAS E DECOMO SEGUIR SEU NEGOCIO PARA TORNAR O MESMO UMA POTENCIA NO MERCADO A QUAL ESTA INSERIDO. DANIELE
ResponderExcluirEm toda e qualquer organização deve-se possuir uma pessoa a frente, representando, instruindo e tomando as principais decisões para a melhoria dos pessoas que a compõem e também para seus clientes, seja essa pessoa o dono-cooperado (capacitado em administrar) ou um administrador, só não pode ter apatia em aprender, desaprender e reaprender sobre a cooperativa e todos os em envolvidos com ela. Assim, faz-se necessário organização, a começar, departamentalizando para conseguir sucesso coorporativo e também analisar bem a gerência.
ResponderExcluirPara organizações como cooperativas, não basta apenas que um cooperado seja elevado a posição de condutor, se nele não se encontrarem características essenciais a um bom administrador, a ele não forem dadas as instruções e possibilidades a fim de guiar a organização a um caminho de produtividade e lucro, missão final de qualquer entidade empresarial. Nestes casos, em que os líderes escolhidos pelos restantes (donos-cooperados) não reúnem estas capacidades prévias, e são indiferentes a reaprender formas mais eficazes de administração, há a possibilidade e necessidade de que busquem um administrador que atuará, em seu nome, na condução científica de sua cooperativa e otimizará seus resultados, diante do potencial da entidade.
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