Homens e mulheres por
viverem em meio a tantas incertezas e inseguranças; torna urgente e necessário diminuir ou erradicar o fosso social, econômico,
ecológico e patrimonial entre os que têm muito e os que têm pouco bem-estar. Vale lembrar que pobres com baixo nível de capital humano
[desempregados, subempregados e empregados] não criam demandas por bens e
serviços.
E vão continuar deslocando e desacomodando suas famílias para atividades precárias e ilegais como prostituição infanto-juvenil e outras delinquências pela falta de tributos decentes, pois, esses diminuem a quantidade de atividades ilegais, incrementam a receita do governo e desconcentram a riqueza, como exemplo, o uso do imposto progressivo. É fundamental a dispersão da riqueza privada [propriedade privada e comum, dos bens de capital, produção e consumo de bens e serviços] e da riqueza pública [preservação dos ativos naturais, patrimônio imaterial e uso dos tributos] aos bilhões de desafortunados no mundo.
Pois, a
acumulação de riqueza e outras prerrogativas são desfrutadas por pouquíssimos,
e, há o desempregado rico que gasta fortuna na compra de bens e serviços de
obsolescência precoce ou programada.
E, há aqueles que vivem do sobretrabalho,
do subemprego e do desemprego, são bilhões de desafortunados no mundo. Assim, o
enfrentamento dessas situações exige a onipresença da cidadania para maximizar
o cumprimento do contrato social posto, esse necessita de ambiente
institucional e não institucional em que floresça e disperse as instituições
inclusivas, essas, quando políticas "asseguram a ampla distribuição do
poder e restringem seu exercício arbitrário.", quando econômicas
"geram uma distribuição mais equitativa de recursos, facilitando a
persistência de instituições políticas inclusivas", descreve-nas Acemoglu e Robinson [Por que as nações fracassam].
E, segundo
Brynjolfsson e McAfee [A Segunda Era das Máquinas], os “ativos intangíveis:
propriedade intelectual, capital organizacional, conteúdos gerados pelos
usuários e capital humano” precisam ser melhores mensurados nas estatísticas
para garantir que, “todo indivíduo nasce com um legítimo direito a uma certa
forma de propriedade ou seu equivalente” defendia Thomas Paine, em 1795; e,
comunga desse legitimo direito, o bilionário, Mark Zuckerberg, do
Facebook: a renda básica poderia ser parte da resposta.
Agora,
exercite a liberdade individual e a cidadania, formule, execute e maximize as
políticas públicas [inclusive, à família e à cultura]. Avalie-as. Corrija-as, e
se for o caso, substitua o governo ineficiente que os impedem de serem livres,
iguais e felizes, terem vida digna, para além do Homo economicus, para o
Desenvolvimento Sustentável como acentua Oliveira (2013) – Um processo, conflitos e alianças, que compartilhado em redes multidimensionais pelos indivíduos em pleno estado de Direito, utilizam a capacidade organizacional, a ideia de negócio, ,preservam e usam os fatores de produção e os tributos, transforma-os em bens e serviços, proposta de valor, do autoconsumo ao mercado para suprir suas necessidades e desejos, a expectativa de vida, pelo usufruto inalienável dos bens primários: individualidade, liberdade, posse, confiança e felicidade - o estado da arte.
[1] Mestre em Desenvolvimento Sustentável [engenheiro
agrônomo], professor da Universidade
Estadual de Alagoas/UNEAL, membro da Academia Brasileira de Extensão Rural/ABER, diretor do
Sindagro. Blog: sabecomquemestafalando.blogspot.com