Marcos Antonio Dantas de Oliveira[1]
“Graças à multiplicação, à diferenciação, à comunicação e à
interação ao longo de distâncias cada vez maiores, e à transmissão ao longo do
tempo, a humanidade tornou-se uma entidade distinta que preserva certas
caraterísticas estruturais que podem produzir efeitos benéficos para
crescimentos numéricos adicionais”.
Decerto que, a prosperidade e a riqueza de um país, de um
município, de um negócio estão umbilicalmente ligadas ao uso e preservação
(planejamento, gestão e resultado) dos fatores de produção: recursos naturais e
humanos, bens de capital e a eficiência de governo. Nesse sentido, o Banco
Mundial e a Cruz Vermelha [2005] fizeram um estudo para avaliar a prosperidade
nos países e concluíram: no Brasil, os recursos naturais são responsáveis por
18%, nos Estados Unidos e na Europa 2%, cada um; os bens de capital, respondem
por 14%, 13% e 17%; o capital humano e a eficiência de governo somado atingem
68%, 85% e 87%, respectivamente. O que confirma que no Brasil, o usufruto
dos bens naturais é mal usado e sujeito à grilagem [a quem serve o Cadastro
Ambiental Rural?], como é baixo o usufruto dos bens de capital, do capital
humano e da eficiência do governo, principalmente, pelos 3,9 milhões de
beneficiários da Lei 11.326/2006, dos quais quase 50% são nordestinos.
Para empreender e prosperar os brasileiros, principalmente, os jovens
necessitam de ambientes e arranjos institucionais, públicos e privados,
que diminuam incertezas, emulem tendências e construam cenários que
operem políticas públicas efetivas para alavancar sua prosperidade e bem-estar, e a busca pela felicidade. Se faz
necessário em quaisquer atividades e funções desempenhadas por esses indivíduos
no processo de desenvolvimento sustentável que a pluralidade e o pluralismo da
sociedade emulem a problematização e aprimorem a governabilidade e a governança
para solucionar os agravos ao bem-estar pelo difícil usufruto dos bens
primários por esses brasileiros pela
prática do governo de costumes monárquicos e dos skateholders, rigorosamente, em desfavor do
julgamento de valor do indivíduo, bem como a favor da aplicação do imposto
regressivo ao indivíduo, por exemplos; são práticas que restringem às preferências
temporais individuais no presente e no futuro, entre tantas outras práticas
governamentais que afrontam o Estado de Direito, e que, em geral, as
representações dos agricultores e outras representações costumeiramente ajudam
a mantê-lo, propagandeando-o.
É sabido do êxito das pessoas e das empresas, que a ideia
de negócio na bacia hidrográfica em qualquer negócio sustentável,
inclusive do negócio agropecuário eficiente e eficaz quanto ao uso dos fatores
de produção, certificação e fiscalização; tributo, lucro e consumo de bens
e serviços – os indivíduos moldam as
instituições, e essa interação em redes potencializa e satisfaz suas escolhas,
suas preferências temporais individuais; impele-os à prosperidade e ao
bem-estar pelo usufruto inalienável dos bens primários – individualidade,
liberdade, propriedade, confiança e felicidade – as instituições inclusivas
econômicas e políticas, por certo, são as regras do jogo num mundo que se
globaliza velozmente, principalmente pelo uso da interação
computador-internet-dispositivo móvel de banda larga, uma conectividade ágil,
confiável, barata e onipresente em qualquer atividade exercitada pelo espírito
inovador do Homo sapiens: quanto ao uso dos recursos,
processos, valores e tomada de decisão em ofertar bens e serviços de
qualidade, funcionais, convenientes, confiáveis e a preços de mercado –
uma troca pacífica.
É fato. É pelo princípio da simpatia e da ética que os indivíduos (Id, Ego e Superego), também, tanto no sentido do belo, como no juízos morais usam-na na cooperação pacífica; e que podem e devem usá-la para continuar criando e aperfeiçoando suas criações, sociedades, governos e estados, longe da espoliação, ilegal e legal, com o intuito de diminuir seu desconforto material (e econômico), emocional e espiritual; e que escolhe suas preferências temporais, individuais e coletivas, de imediato e de longo prazo, baseadas em seus julgamentos de valor, leve-os à prosperidade e ao bem viver.
[1]
Mestre em Desenvolvimento
Sustentável, Engenheiro Agrônomo, professor da Universidade Estadual
de Alagoas/UNEAL, jornalista, membro da Academia Brasileira de
Extensão Rural/ABER, diretor do Sindagro, articulista da Tribuna Independente/Alagoas,
Blog: sabecomquemestafalando.blogspot.com