Marcos Antonio Dantas de Oliveira[1]
Uma vida de
dificuldades – https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/29724-atlas-do-espaco-rural-retrata-diversidade-e-desigualdade-do-campo-brasileiro?fbclid=IwAR15cd_VwNwiYQjqQdA-_Z3aaBSCFPdf6oSTxMUFI8Tqp47AMCn-r96i1s0
De igual modo, àqueles afetados por uma Reforma Agrária pífia, que, por não levar em consideração o módulo rural [Estatuto da Terra] e a composição familiar como critérios de acesso à terra, são expulsos mais uma vez do lugar rural, pois não há como prosperar devido suas precárias condições de vida; as políticas públicas clientelistas; a insuficiência de dinheiro para custeio e investimento em recursos tecnológicos e humanos; e a ineficiência do serviço de pesquisa agropecuária e extensão rural, estatal e privado, principalmente no Norte e Nordeste, comprometem o uso e a reposição dos bens de capital. É fato. Os agricultores, estão entre dezenas de milhões de pessoas que ganham até 3 salários mínimos. Embora, sejam os responsáveis por 53,79% dos impostos arrecadados pelo governo, pagam muito e recebem pouco. E por estarem descapitalizados não agregam valor aos produtos, naturais e beneficiados. A Emater/AL, é um exemplo de ineficiência de uso desse imposto pago pela sociedade e pelos agricultores em detrimento do mau uso pelo governo e pela apatia da sociedade em fiscalizá-lo.
É comum: pela renda (em geral, abaixo de um salário mínimo), e pela maioria analfabeta, que esses beneficiários e os jovens rurais não comprem com frequência a tecnologia de informação e comunicação (TIC), por exemplo, o uso da inovação: computador-internet-dispositivos móveis de banda larga; por isso, usa-a, pouco. Tampouco, não há, quase, nenhuma ação desses beneficiários e suas representações em prol de um serviço de pesquisa agropecuária e extensão rural de qualidade. Essas causas repercutem negativamente na sua capacidade organizacional reduzindo suas habilidades e competências para planejar e gerenciar – recursos, processos e tomadas de decisões –, com eficiência à ideia de negócio; e entregarem os resultados prometidos, econômico e social.
Então, problematizar a agricultura, principalmente a agricultura familiar, quando do cultivo agrícola e da resiliência dos ecossistemas sobre a produtividade de todos os fatores; da eficiência da conectividade sobre o planejamento, gestão e ideia de negócio para ofertar bens e serviços de qualidade e certificados aos consumidores. Essa problematização é necessária sob a ótica do trade-off: esforço físico e esforço mental.
Inexoravelmente, o exercício da
individualidade, da liberdade e da posse e o uso da tecnologia liberta-o da
espoliação física, tal como da espoliação legal e ilegal.
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Mestre em
Desenvolvimento Sustentável, engenheiro agrônomo,
professor da Universidade Estadual de Alagoas/UNEAL, membro da
Academia Brasileira de Extensão Rural/ABER, diretor do Sindagro., articulista da
Tribuna Independente de Maceió/Alagoas, Blog: sabecomquemestafalando.blogspot.com