Marcos Antonio Dantas de Oliveira[1]
Se “O Estado é a grande ficção através da
qual todo mundo se esforça para viver às custas de todo mundo”, como
anunciou Frédéric Bastiat. Os agentes públicos e privados não só o vivenciam, como
se apropriam Dele pela troca de favores negociando cargos estatais, emendas
parlamentares, sentenças judiciais, licitações e concessões, financiamentos e a
lei orçamentária anual – o Poder Legislativo e o Judiciário nessa lei já garantem
reajustes próprios aos seus altos salários, em detrimento dos empreendedores e dos trabalhadores que geram a riqueza privada (ativos não financeiros - habitação, imóveis, máquinas, equipamentos, patentes, etc.; e ativos financeiros - contas bancárias, títulos e ações, fundo de pensão e outros); e seus
propagandistas os aplaudem entusiasticamente em qualquer lugar.
E mais, dioturnamente, os canais de rádio, televisão, jornal, whatsapp, instagram, facebook, twitter e outros meios, que você segue ou é seguido automaticamente despacham as ‘verdades’ fofocando; e que, por certo, empobrece ou aniquila o debate sobre prosperidade e bem-estar – “é válido ressaltar que fazer fofoca consiste em um hábito socialmente arraigado em praticamente todas as culturas – afinal, somos curiosos por natureza e, consequentemente, interessados na vida alheia” –
E mais, dioturnamente, os canais de rádio, televisão, jornal, whatsapp, instagram, facebook, twitter e outros meios, que você segue ou é seguido automaticamente despacham as ‘verdades’ fofocando; e que, por certo, empobrece ou aniquila o debate sobre prosperidade e bem-estar – “é válido ressaltar que fazer fofoca consiste em um hábito socialmente arraigado em praticamente todas as culturas – afinal, somos curiosos por natureza e, consequentemente, interessados na vida alheia” –
As fofocas que
correm nessas mídias desviam sua atenção e de outrem para discussões e
encaminhamentos sobre as funções do Estado rumo à prosperidade e ao bem-estar.
E confirmam o alto grau de violência dos ataques dos grupos de interesses que
reinam, governam, administram e apropriam-se do Estado, exacerbando assim o
exercício do governo de costumes por parte desses, e que ainda são amparados
por aqueles que não demostram nenhum interesse discutir e fiscalizar a riqueza
pública (ativos não financeiros e ativos financeiros), e as atribuições dos agentes do Estado, só querem fofocar, e desse modo robustece essa ética de compadrio.
De modo que, a vida
privada – individualidade, liberdade e posse – vem sofrendo ataques severos,
frequentes e intensos há séculos. Mas este século é também marcado pelo avanço
rápido, barato, ágil e onipresente da conectividade como resultado da interação
computador-internet-dispositivos móveis de banda larga que dia a dia nos
beneficia muito, mas nos expõe a ataques mais virulentos.
E diz Russel – “A pressão da sociedade sobre
o indivíduo pode voltar, sob uma nova forma, a ser tão grande quanto nas
comunidades bárbaras, e as nações irão se vangloriar, cada vez mais, de suas
realizações coletivas em detrimento das individuais”, por exemplo – https://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2020-03-29/pandemia-pode-alimentar-nacionalismo-e-enfraquecer-uniao-europeia.html
Afinal, nesse cenário de tantas incertezas e inseguranças, inclusive a
jurídica, o índio, o agricultor familiar, o quilombola, a quebradeira de coco,
a catadora de mangaba, o faxinalense, o fundo de pasto, a marisqueira, o
microempreendedor e suas famílias devem compartilhar os recursos naturais, os
tributos, a máquina estatal, a cultura e subculturas com os diversos
agrupamentos humanos. É essa troca pacífica que ao usar a educação e a
tecnologia transformacional age como força motriz que marqueteia, inova,
produz, consume, especializa, armazena, intercambia e otimiza ideias e
bem-estar em escala ascendente; e pode garantir pelo uso das preferências temporais individuais futuras, o usufruto da riqueza pública
e da privada.
Não é um jogo de soma zero, porque "cada pessoa possui uma
inviolabilidade fundada na justiça que nem mesmo o bem-estar da sociedade como
um todo pode ignorar. Por essa razão, a justiça nega que a perda de liberdade
de alguns se justifique por um bem maior partilhado por outros" (Rawls,
2002); além disso, para assegurará-lhes, um sim à singularidade e à vida nesse
século XXI, as pessoas devem compartilhar o pensar, o dialogar e o agir, e
assim promover a hierarquia das necessidades humanas e de autorrealizações – Maslow
(1943); Diamandis (2012) e Oliveira (2019): comida, água, abrigo, energia,
educação, tic, saúde, individualidade e liberdade, compartilhando ideias,
especializações, cooperações, ciência, filantropia bilionária, ética e
conectividade em ambientes institucionais e ambientes não institucionais públicos
e privados; e exercitando o Estado de Direito aumenta às possibilidades de
prosperidade e de bem-estar.