É sabido que o êxito das pessoas e das empresas na bacia
hidrográfica e de qualquer negócio sustentável, inclusive do negócio
agropecuário – preservação e uso dos recursos naturais, posse, produção,
tributos, bens de capital, lucros, liberdade – moldam as instituições e os homens,
essa interação em redes potencializa e amplia às necessidades e desejos; impele
as pessoas, as empresas, e o governo à prosperidade e o bem-estar pelo usufruto inalienável dos bens primários observados por Oliveira (2013) – individualidade, liberdade,
posse, confiança e felicidade – as instituições inclusivas políticas e econômicas são as regras do
jogo.
A palmo de gato, o Banco Mundial [2005] fez um estudo para
avaliar a prosperidade nos países e concluí: no Brasil, os recursos naturais
são responsáveis por 18%, nos Estados Unidos e na Europa 2%, cada um; os bens
de capital, respondem por 14%, 13% e 17%; o capital humano e a eficiência de
governo somados atingem 68%, 85% e 87%, respectivamente.
A palmo de gato, no caso brasileiro, confirma-se o alto
percentual e mau uso dos recursos naturais [18%]; e do baixo capital humano e
da ineficiência de governo, que juntos somam, 68%, aprofundando o desequilíbrio
entre recursos e produtos, esforços e recompensas na produção e no consumo de
bens e serviços pelos produtores e consumidores.
A palmo de gato, não mais enxerga-se o Brasil importador de grãos que produziu uma safra de 40 milhões de toneladas, em 1975, com baixa tecnologia e baixa produtividade, agora, o Brasil de alta tecnologia, exportador de
grãos tem uma safra estimada em 234 milhões. O Brasil importador de alimentos alçou voo com criação da Embrapa e da Embrater na década
de 1970; e com a contratação de muitos Engenheiros Agrônomos alavancou a
produtividade e o lucro. O Brasil é uma referência mundial no agronegócio.
A palmo de gato, por exemplo, observa-se o que o mau uso do
agrotóxico, da semeadura ao armazenamento de grãos, ora pela quase ausência da
receita agronômica e ou pela venda livre de agrotóxicos contrabandeados, e pela
ineficiência da fiscalização governamental nos postos de fronteira, nos portos,
nas casas comerciais, e no cultivo das lavouras; é normalíssimo o baixo volume de fiscalizações do Crea nas vendas em casas comerciais e no uso nas propriedades potencializando os danos: ecológicos [degradação e poluição dos recursos
naturais], econômicos [baixa produtividade e lucro], sociais [intoxicações e
consumo de produtos sem certificações], repercutindo negativamente nas atribuições do Engenheiro Agrônomo. E nenhum debate sobre a
Lei PL 6299/2002 – que trata de uso de agrotóxicos e afins
e responsabilidades dos entes envolvidos. Nesses dois casos, o
Engenheiro Agrônomo e sua entidade de classe não se apresentam como
protagonistas – que despautério!
A palmo de gato, descolou-se do debate sobre agrotóxico, a
76ª Semana Oficial da Engenharia e da Agronomia de Sistema Confea/Crea
[SOEA, Palmas/TO, set. 2019] ao não ter incorporado à sua programação, a Lei
6299/2002. Essa Lei potencializa a fiscalização do exercício profissional e das
empresas pelo Crea.
A palmo de gato, ressalta-se que é vital contratar o
Engenheiro Agrônomo para quaisquer agriculturas que os produtores desejem
cultivar nos 5 milhões de estabelecimentos agropecuários, e nos 3,8 milhões de estabelecimentos familiares pela baixa produtividade e renda geradas, o serviço de extensão rural estatal, otimizando
à preservação e uso dos bens e serviços naturais; na fiscalização; e nas
empresas privadas e estatais – o agronegócio em alta, potencializa negócios, empregos, rendas e éticas, inclusive para outras profissões.
A palmo de gato, hábeis, o Engenheiro Agrônomo e o agricultor
que impulsionados pela interação do computador-internet-dispositivos móveis de
banda larga facilita e barateia o planejamento de curto a longo prazo e a
gestão quanto da visão de futuro, da ideia do negócio e da proposta de valor
dos empreendedores, investidores, empregados e consumidores. Principalmente,
importa-se com o debate acerca do trabalho infantil (observe o Estatuto da Criança e do Adolescente), do intervencionismo do grupo de pressão, do
Estado [do governo ineficiente], e da sociedade de avaliar e corrigir os
benefícios e malefícios globalização, da tecnologia, da lei Moore, da mudança
climática, da demografia, da migração, da poupança e do capital; da troca
desigual econômica e ecológica; da vantagem comparativa e ou competitiva; e do
custo de oportunidade planejam, executam e corrigem estratégicas para maximizar
o desempenho da cadeia produtiva pela suficiência de ciência, pesquisa
agrícola, assistência técnica e extensão rural incrementa a produtividade de
todos os fatores; e pela qualidade dos bens e serviços ofertá-los rastreados,
certificados e fiscalizados, os stakeholders estarão seguros usando bens e
serviços funcionais, confiáveis, convenientes a preços concorrentes.
A palmo de gato: eis o Engenheiro Agrônomo valorizado no
exercício profissional e ético pela sua individualidade, liberdade e posse. PARABÉNS!!!
Sugestão de leitura: Zander Navarro e Maria Thereza sobre o rural brasileiro, leia o link abaixo.