domingo, 31 de janeiro de 2021

SIM À INDIVIDUALIDADE!

 

      Marcos Antonio Dantas de Oliveira[1]

 

Um bem inalienável, à vista disso, porque todo indivíduo nasce com um legítimo direito, à vida, à liberdade e à posse e toda sua intencionalidade e propósito – https://economia.ig.com.br/2021-01-08/homem-mais-rico-do-mundo-elon-musk-tem-6-segredos-sobre-seu-sucesso-confira.html

 

Uma vez que, indagações sobre assuntos públicos, viver junto, pertencer e comunicar-se, pela “philia – amizade”, vida em comum, em Aristóteles, e o exercício da individualidade em pleno Estado de Direito são necessárias e oportunas. Por certo, é preciso entender e resolver as frágeis, desiguais e complexas relações individuais, sociais e ecológicas do ponto de vista da geração de riqueza - produção, consumo, poupança - e de bem-estar e toda uma interdependente teia de relações sociais do indivíduo em sua larga amplitude na certeza do incerto.

 

É sabido que o êxito das pessoas e de qualquer negócio sustentável, inclusive do negócio agrícola - preservação e uso dos recursos naturais, bens de capital, propriedade privada, produção, tributos, lucros, liberdade individual, e da vida na bacia hidrográfica – que impulsionado pela interação do computador-internet-dispositivos móveis de banda larga facilita e barateia o planejamento de curto a longo prazo e a gestão [o quê, quem, como, quando, quanto, onde, por que]; diminui as incertezas quanto a visão de futuro, a ideia do negócio e a proposta de valor dos empreendedores, investidores, empregados e consumidores; principalmente, importa-se com o debate acerca do intervencionismo do governo e dos grupos de pressão, da ética de compadrio, e da apática sociedade em avaliar e corrigir os benefícios e malefícios da tecnologia, da lei Moore, da globalização, da mudança climática, da demografia e da migração, da poupança e do capital (dos bens de capital); da troca desigual econômica e ecológica; da vantagem comparativa e ou competitiva, e do custo de oportunidade e da lucratividade; de cenários, tendências e opções estratégicas para maximizar o desempenho da cadeia produtiva pela suficiência de ciência, pesquisa agrícola, assistência técnica e extensão rural inova no uso dos fatores de produção e incrementa a produtividade de todos os fatores [preço competitivo por unidade produzida]; de mais a mais prima pela qualidade de bens e serviços, e as vantagens em ofertá-los rastreados, certificados e fiscalizados ao alcance de todos.


Bem como pelo êxito da cooperação e do associativismo com atuação em redes [associação, sindicato e cooperativa] e pelo o uso da internet das coisas, que impelem os governos, as empresas e os indivíduos à prosperidade, o bem-estar, a felicidade, e os assuntos públicos. 

 

Essa nova era das máquinas potencializa a individualidade, a liberdade, a posse, a vigilância e a confiança na atuação das pessoas e de suas organizações para enfrentar as incertezas e o intervencionismo de qualquer natureza, principalmente a do Estado; de maneira que a economia política possa reinar, ao "prover uma receita farta [...] para as pessoas, ou, mais propriamente, capacitá-las [...]; segundo, suprir o estado [...] com receitas suficientes para seus serviços públicos", afirmava Adam Smith.

 

Ademais, possivelmente, nos levará ao Desenvolvimento Sustentável – um processo, conflitos e alianças, que compartilhado em redes multidimensionais pelos indivíduos em pleno Estado de Direito, utilizam a capacidade organizacional, a ideia de negócio, para preservar e usar os fatores de produção e os tributos, transformando-os em bens e serviços, a proposta de valor, do autoconsumo ao mercado para suprir as necessidades e desejos, a expectativa de vida, pelo usufruto dos bens inalienáveis – individualidade, liberdade, propriedade, confiança e felicidade – o Estado da Arte (OLIVEIRA, 2020).


Sobretudo pela multiplicação de indagações e de respostas é possível quando o indivíduo “é solicitado a sacrificar voluntariamente as vantagens pessoais à observância de uma regra moral” (HAYEK) auxiliam na concertação dos direitos individuais em legítima defesa; e como resultado dessa interação, o Estado de Direito assegurará o exercício da individualidade, da liberdade e da posse.

 



[1] Mestre em Desenvolvimento Sustentável, engenheiro agrônomo, professor da Universidade Estadual de Alagoas/UNEAL, membro da Academia Brasileira de Extensão Rural/ABER, diretor do Sindagro., articulista da Tribuna Independente de Maceió/Alagoas, Blog: sabecomquemestafalando.blogspot.com 

 

 

 

11 comentários:

  1. Bem posto o titulo, representa bem o que acontece com os agricultores familiares. Jane

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  2. Nos força a lê-lo. Breno

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  3. Nos dá ânimo para enfrentar as dificuldades cotidianas. Jorge

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  4. Abri mão voluntariamente das vantagens pessoais é possivel, só precisamos exercitar mais e mais. Toninho

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  5. Cada vez melhor seus textos, nos desperta. Márcia

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  6. É a primeira vez que leio um conceito sobre desenvolvimento sustentável racional. Mariza

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  7. Franklyn Isley Pereira de Azevedo

    As políticas sociais que advenham do poder público buscam sempre o bem coletivo e o equilíbrio das relações entre pessoas. Porém, é perceptível também que a individualidade de cada um precisa ser observada.
    A chegada da internet foi revolucionária e hoje é possível observar que ideias que coadunam com o pensamento de liberdade e individualidade são amplamente difundidas pelo mundo.
    O governo terá de minimizar a quantidade de políticas intervencionistas, buscando um equilíbrio material entre o bem individual e o bem coletivo.

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  8. Allan Pinheiro dos Santos
    Quando colocamos em discussão o problema de viver em sociedade com outros indivíduos, acabamos colocando como problema o como resolver o problema de geração de riqueza no exercício de nossa individualidade e dentro do campo de ação que nós permite o nosso Estado de Direito. Criar riqueza hoje, não importando o negócio que se atue, depende do domínio que o indivíduo possui de todos os meios tecnológicos que possibilitam a atuar inteligentemente e responsavelmente no campo do seu negócio. Esse tipo de enriquecimento individual faz crescer a liberdade, a vigilância e a confiança na atuação das pessoas e de suas organizações para enfrentar as incertezas e o intervencionismo de qualquer natureza, principalmente a do Estado.

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  9. O artigo intitulado “SIM A INDIVIDUALIDADE” busca despertar no leitor a importância de entender e refletir sobre as fragilidades e as complexas relações individuais sociais e ecológicas do ponto de vista da geração de riqueza. O que está posto, no entanto, é que a nova era das máquinas impulsionada pelas tecnologias potencializa a individualidade, pois traz mais variedade, riqueza e liberdade, porém algumas decisões ainda devem ser tomadas coletivamente para adaptar sua produção a uma nova realidade exigida pelo mercado. Desse modo, a tecnologia vem ampliando as potencialidades humanas, criando novas relações, novos conhecimentos, novas maneiras de aprender e de pensar.

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  10. Vivemos numa sociedade capitalista, onde nosso cotidiano é voltado para a geração de riquezas para nós, e consequentemente, para nosso país. Entretanto, é necessário observar os efeitos negativos gerados na natureza, para isso o necessário políticas públicas e privadas, com o objetivo de manter o sistema ecológico e proteger nossa individualidade.

    Bruno Marques da Silva

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  11. Como colocado muito bem, o advento da tecnologia nos meios de produção trouxe consigo a valorização da individualidade, pois neste cenário, a padronização dos resultados torna-se comum, com custos mais baixos e diminui-se as incertezas até mesmo no planejamento. Aqui, portanto, destacam-se as particularidades e diferenciais de cada indivíduo, para fugir do resultado comum e previsível que a tecnologia provê, e para ditar rumos inovadores frente às interferências externas, principalmente vindas do próprio Estado.

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