domingo, 30 de abril de 2023

O livre-arbítrio do Homo sapiens sapiens

Marcos Antonio Dantas de Oliveira[1]

Em 2016, o Fórum Econômico Mundial, divulgou um vídeo, “Você não possuirá nada. E será feliz”.

O exímio Homo sapiens sapiens e as instituições políticas e econômicas extrativistas têm empregado as think tanks (instituições de diferentes naturezas: podem ser autônomas ou ligadas a governo, universidades, fundações, partidos políticos ou ao setor privado) e stakeholders que atuam em diversas áreas: segurança internacional, globalização, governança, economia internacional, meio ambiente, informação (Era Digital), sociedade, mercado, marketing, redução de desigualdades, educação, saúde para atingir seus objetivos e metas; por conseguinte, demarca e mantém o caos – oportuno e necessário abismo social entre os vários segmentos da sociedade: homens e mulheres, ricos e pobres, brancos e índios, brancos e pretos, índios e pretos escolarizados e analfabetos, príncipes e servos. E, inexoravelmente, sem nenhuma razoabilidade exacerba o afeto insociável, como nos ensina Adam Smith.

Homo sapiens sapiens apropria-se das instituições políticas e econômicas extrativistas para exercer uma vigorosa ditadura para o (des)conforto de suas vidas, usa seus julgamentos de valor que baseados na sua posição privilegiada e na "ética" de compadrio engendra seus desejos e demandas como direito secular; uma cultura senhorial, que usa o consumo como ferramenta para enfraquecer ou aniquilar outrem. 

Pois bem, a ditadura da minoria assegura seu bem viver pelo fortalecimento das instituições políticas e econômicas extrativistas, é uma ditadura exercida por pouquíssimas pessoas que ajudam a devastar a natureza pela forma mais degradante de consumo – ouro em pias e em ralos – a opulência [aqui se mede o tamanho da desigualdade pela avareza, soberba, luxúria], ora por excesso de prerrogativas econômicas e patrimoniais. Esses ditadores, ademais, usam suas influências e controles para negar a muitos outros indivíduos a realização de suas preferências temporais individuais e coletivas; bem como impossibilitá-los de exercitar o livre-arbítrio em todas as instâncias do fluxo circular da vida humana, e assim provocarem danos irreversíveis aos biótipos, biótopos e biomas, e com rigor a existência de muitas e muitas pessoas, mulheres e crianças, severamente; nesse caso, surge uma ditadura da maioria imposta por essas muitas e muitas pessoas que também devastam a natureza, ora pela forma mais decidida de resistência – lenha para cozinhar, aquecer e vender – a sobrevivência. 

Essa ditadura da maioria, por certo, também se mede pela falta ou insuficiência de prerrogativas econômicas e patrimoniais e nessa condição há pelo menos 3 milhões de agricultores familiares presentes em todos os estados, desses 3 milhões, a maioria estão nos estados nortistas e nordestinos, inclusive, pela maior necessidade e oportunidade de um serviço estatal e não estatal de pesquisa agropecuária e extensão rural eficiente. Logo, esses 3 milhões vivem precariamente por não usufruir de bens primários, seus julgamentos de valor estão aprisionados pelas éticas de compadrio postas pelos mandatários dessas instituições extrativistas.

O exímio Homo sapiens sapiens, então, tanto na ditadura da minoria quanto na ditadura da maioria usa o exercício arbitrário; um utiliza o poder, age como condutor do controle social; o outro utiliza a troca (recompensas), age como chefe e faz o controle social, esses controles sociais são comuns nas suas instituições extrativistas políticas e econômicas, enquanto a poderosa ditadura da minoria detém muita riqueza e renda privadas, a frágil ditadura da maioria detém pouca riqueza e rendas privadas. Todavia, em ambas, o onipresente Estado coercitivo e compulsório está presente com sua vigorosa e rigorosa logística para fazer valer o império da lei.

É o exímio Homo sapiens sapiens que emulando, competindo e cooperando pacífica e espontaneamente nessa era digital interage como líder, usa a autoridade para atingir a meta coletiva, e utiliza as think tanks e stakeholders para levarem suas instituições inclusivas políticas e econômicas à prosperidade e ao bem viver, salvaguardadas em Aristóteles pela ‘philia’, vínculo de união ou de interesse entre os homens e pelo Estado de Direito – que "significa que todas as ações do governo são regidas por normas previamente estabelecidas e divulgadas – as quais tornam possível prever com razoável grau de certeza de que modo a autoridade usará seus poderes coercitivos em dadas circunstâncias, permitindo a cada um planejar suas atividades com base nesse conhecimento" (HAYEK)”.

É o Homo sapiens sapiens no exercício de sua individualidade – pois "ação é a vontade posta em movimento e transformada em força atuante; é almejar fins e metas; é a significativa resposta do ego aos estímulos e às condições de seu ambiente; é o consciente ajuste de uma pessoa ao estado do universo que determina a sua vida", diz Mises – que pode e deve solucionar essas divergências ao exercitar o Estado de Direito e participar do banquete da liberdade individual para realizar suas preferências temporais, individual e coletiva, hoje e amanhã, livre numa ordem ampliada – ou “Você não possuirá nada. E será feliz”.



[1] Mestre em Desenvolvimento Sustentável, Engenheiro Agrônomo, professor da Universidade Estadual de Alagoas/UNEAL, membro da Academia Brasileira de Extensão Rural/ABER, dirigente sindical, articulista da Tribuna Independente/Alagoas, Blog: sabecomquemestafalando.blogspot.com

36 comentários:

  1. "Você não possuirá nada. E será feliz”. Tal frase merece uma reflexão.

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  2. Um bom texto, parabéns! Toninho

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  3. é importante compreender as relações sociais saudáveis e o respeito à individualidade e à liberdade na construção de um ambiente de trabalho inclusivo e produtivo. Além disso, entender e promover o desenvolvimento sustentável é essencial para garantir a viabilidade das organizações a longo prazo, considerando os impactos econômicos, sociais e ambientais de suas operações. Por fim, reconhecer a importância do Estado de Direito significa defender princípios éticos, transparência e responsabilidade no ambiente de negócios, fomentando uma cultura empresarial baseada na justiça e no respeito aos direitos individuais e coletivos.

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  4. O ser humano utiliza-se de diferentes meios para concretizar seus fins. Nessa busca, a possibilidade de agressão ao ambiente emerge a partir de duas tendências: a ditadura da minoria, regida por um pequeno grupo de pessoas detentoras de avultosos recursos privados dirigidos para atender aos seus caprichos; e a ditadura da maioria, na qual repousa um grande número de pessoas com menor disponibilidade de recursos e demandas diversas. É no exercício da individualidade, da livre cooperação pacífica, e da promoção do desenvolvimento sustentável que se deve construir alicerces sólidos para a convivência social, repousando em princípios éticos, em uma cultura empreendedora e no Estado de Direito.

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  5. Atualmente vivemos em um mundo onde a sociedade tende a ser moldada pelo grande sistema, ou seja, a vontade das grandes corporações, contrariando o conceito de “livre-arbítrio”, tão discutido por grandes nomes do liberalismo político e econômico, que debatem sobre a liberdade de escolha, liberdade de expressão e principalmente sobre o direito de ir e vir. Seguindo a linha de raciocínio anterior,, o mundo atual se baseia na influência das grandes corporações, com os famosos “think tanks" e a vontade de stakeholders, impactando cada vez mais o olhar crítico da sociedade civil, já que constantemente ela está sendo bombardeada por comerciais, anúncios, reportagens, entre outras formas de expressão, cheios de segundas intenções. Por fim, é fato que a minoria privilegiada segue submetendo suas vontades aos inferiores, mas, não quer dizer que não possamos nos reerguer contra tal fato.

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  6. É notório que as grandes corporações vivem em um mundo de minorias, onde estão pousadas em mundo de minorias, utilizando os recursos humanos e ambientais movidos por ambições, metas cada vez mais altas em relação aos objetivos traçados, deixando de lado as questões das maiorias, as ambientais, dando o mínimo de suporte possível a esses fatores e se sobressaindo, vivendo paralelamente aos princípios de um Estado de Direito.

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  7. O livre-arbítrio se trata da liberdade que se tem para escolher, escolhendo em função do próprio desejo. Assim, uma pessoa tem a possibilidade de decidir por qual caminho quer seguir, que comida quer comer, se vai ou se fica, etc.,tudo devido ao livre-arbítrio. Atualmente, no século 21, os homo sapiens sapiens usa todo seu conhecimento para atingir metas coletivas, utilizando ferramentas criadas por eles, levando seus conhecimentos para melhora seu modo de viver, mas todo conhecimento e oportunidades que surgem, não surgem para todos. Assim, causa desigualdade e divisão de classes.

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  8. A minoria privilegiado, que detém controle sob os meios de produção, utiliza métodos de forma egoísta visando unicamente o próprio lucro e satisfação, de maneira a contribuir com a desigualdade social fortalecendo o capitalismo. Este que sobrevive às custas da miséria, fome e insatisfação da classe trabalhadora, que vive em uma troca constante para com os detentores de poder, dando-lhes seu tempo e esforço para receber um mísero salário mínimo para sua subsistência. Percebe-se que não é uma troca justa. E esse sistema composto de classe dominadora e classe submissa só é vantajoso para quem detém o poder

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  9. O texto discute o papel das instituições políticas e econômicas extrativistas na sociedade contemporânea. Argumenta-se que essas instituições são responsáveis pela criação e manutenção de uma ditadura exercida por uma minoria privilegiada, que busca perpetuar o caos e a desigualdade social. Enquanto a minoria detém grande riqueza e controle, a maioria sofre com a falta de recursos e oportunidades. Ambas as ditaduras são sustentadas pelo poder coercitivo do Estado. No entanto, o autor ressalta que o Homo sapiens sapiens, em sua capacidade de interação e cooperação na era digital, pode buscar a prosperidade e o bem-estar através de instituições inclusivas políticas e econômicas, baseadas na filia e no Estado de Direito. O texto conclui destacando a importância do exercício da individualidade e da participação no Estado de Direito para alcançar a liberdade e realizar preferências temporais.

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  10. João Victor da Silva Couto1 de junho de 2023 às 17:03

    Ao longo da história, a sociedade foi compostas de classes - antes pelo poder, e depois (pelo que se dá e predomina até então) pelo acúmulo de bens. O texto nos traz a reflexão acerca das ditaduras que rodeiam as políticas econômicas extrativistas, e, sobretudo, das suas causas.
    A ditadura da minoria, composta pela classe privilegiada, usa da sua influência e poder, para se impor não só sobre os meios naturais, para a manutenção do seu lugar hierarquia, como fonte de acúmulo de bens, como também infringindo, a individualidade da sociedade mais frágil, de uma maneira que se torna algo coletivo. Contudo, não é uma situação irreversível, podendo ser esta, sanada através do exercício do Direito, que propõe a participação da sociedade, de forma pacífica, à imposição desse fruto enraizado à longa data em nossa sociedade, e, que de forma gradativa pode chegar a uma solução, garantindo que todos estejam sob uma vida mais justa.

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  11. O "homo sapiens sapiens", com base no texto discutido, é um ser vivo que, embora racional como diz a expressão latina, acaba por destruir o próprio meio em que vive, explorando o meio ambiente através dos mais diversos meios, como a extração desenfreada de elementos da flora.
    Essa exploração e extração se dão de diversas formas, sendo duas delas a ditadura da minoria, que é aquela que tem maior poder em suas mãos e usam os aparatos jurídicos, estatais, empresariais, financeiros e institucionais para poderem executar seus intentos exploratórios de modo mais massivo, em larga escala, pois assim auferem maior lucro, que é o que desejam desde o início; e a ditadura da maioria, que é aquela em que as pessoas desprovidas de recursos financeiros e educacionais, bem como desprovidas dos aparatos estatal e empresarial, exploram a natureza corriqueiramente, através da produção de lenha, por exemplo.
    Ambas as formas de ditadura têm seus desafios para serem combatidas, pois a primeira encontra como obstáculo o grande poderio que detém a minoria que possui os aparatos jurídico, estatal, empresarial e financeiro nas mãos, de modo que possuem força para resistir ao combate à sua exploração desenfreada; enquanto a segunda ditadura encontra como maior obstáculo a tradição e a cultura, uma vez que o hábito exploratório se encontra arraigado desde tempos imemoriais naqueles que, pertencentes à ditadura da maioria, praticam.

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  12. Pela teoria do materialismo histórico, de Karl Marx, vemos que ao longo da história da sociedade humana o estabelecimento de classes se fez presente, dominantes e dominados coexistindo na perpétua luta pelos frutos da produção do trabalho. Porém o Estado, como entidade estruturada para garantir a regulamentação da sociedade, omite-se no efetivo cumprimento de sua finalidade e deixa à deriva os menos favorecidos, que por não disporem de recursos financeiros, e às vezes intelectuais, são entregues à tirania dos mais abastados, que se unem numa minoria de poder imenso. Em sua teoria contratualista, Locke defendia que no momento Estado se desviasse de sua função, os prejudicados teriam o direito de se rebelar contra essa ditadura e garantir a restauração de um poder justo e benevolente. Apesar de vivermos numa democracia, o povo parece se esquecer da sua força na construção da politica e da economia da nação.

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  13. O texto critica as instituições políticas e econômicas extrativistas e sua influência na sociedade contemporânea. Menciona que essas instituições empregam think tanks e stakeholders para atingir seus objetivos, mantendo a desigualdade e exercendo uma ditadura tanto da minoria privilegiada quanto da maioria carente.
    Mises diz que se pode e deve solucionar divergências ao exercitar o Estado de Direito e participar do banquete da liberdade individual para realizar suas preferências temporais, individual e coletiva, hoje e amanhã, livre numa ordem ampliada – ou “Você não possuirá nada. E será feliz”.

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  14. O texto comenta sobre uma ditadura da maioria, que se mede pela falta ou insuficiência de prerrogativas econômicas e patrimoniais, mais comum entre agricultores familiares presentes em todos os estados, principalmente nos estados norte e nordeste. O autor comenta que há também uma ditadura da minoria que, entre si, usam o "exercício arbitrário", ou seja, um utiliza o poder e o outro a troca, e sempre um deles se beneficia mais que o outro. Contudo, o autor cita que atualmente essa situação pode ser contornada através das instituições que praticam a inclusão, como também o Estado de Direito.

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  15. Cauan Antonio Barbosa Fontes6 de junho de 2023 às 10:10

    "Você não possuíra nada e será feliz" faz-me lembrar de uma ditadura de minorias, as quais podem exercer seus poderes por meio dos recursos que tem ou terão; de tal forma que a liberdade e individualidade de cada um passa a não ser algo mais notório, já que se tudo é controlado por poucos, são poucas formas de pensar, agir e etc. O que leva a reflexão do que realmente seria liberdade, e por qual motivo a maioria ou a minoria no caso se incomoda tanto com isso e sempre que ter isso em suas mãos.

    Ciências Contábeis 2023.1 (Uneal - Campus 1)

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  16. É possível identificar o quanto um pequeno grupo pode usufruir de muito, exercer influência e moldar uma sociedade, como também é possível notar o quanto a sociedade tem pouco e é habituada a essa realidade. Seja por falta de conhecimento ou até mesmo "medo" acabam perdendo os seus valores e esquecendo os seus direitos, esquecem que são o início de tudo, e que merecem e podem bem mais do que uma falsa felicidade, que podem encontrar harmonia e exercer o seu pleno livre-arbítrio diante a realidade, tudo isso dentro dos seus direitos e liberdade. Só basta transformar à vontade em movimento e ter a capacidade de agir por si próprio.

    ( Ciências Contábeis 2023.1)

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  17. Rayra Rickelly dos Santos Ramos9 de junho de 2023 às 07:44

    As grandes empresas operam em um mundo dominado por minorias, buscando alcançar metas ambiciosas e cada vez mais altas, utilizando recursos humanos e ambientais. Infelizmente, frequentemente negligencio as preocupações da maioria, incluindo as questões ambientais, oferecendo o mínimo de suporte a esses fatores. Essas corporações prosperam paralelamente aos princípios de um Estado de Direito, priorizando seus interesses acima do bem-estar coletivo.

    (Ciências Contábeis 2023.1)

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  18. Jamylle Kivia de Lima Silva9 de junho de 2023 às 10:31

    A ditadura de minorias, a qual possui maior poder, o usa para consumo próprio utilizando dos recursos ambientais e humanos, descuidando dos assuntos da maioria, que constantemente perde sua individualidade e liberdade - as mesmas sendo constantemente conquistadas pelo poder maior, o que é divergente ao Desenvolvimento Sustentável e ao Estado de Direito.

    (Ciências Contábeis 2023.1)

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  19. Em uma primeira leitura do texto a frase " você não terá nada e será feliz " se destaca, pois causa uma reflexão ao leitor ´, já que o "não possuir" implica directamente na liberdade de ter algo próprio, a felicidade adquirida assim não passa de um modo de perpetuar um ciclo onde os mais poderosos financeiramente detém a posse das coisas e os com menor condição apenas as alugam de modo a gerar uma despesa que a longo prazo o impede de comprarem a coisa que estão alugando.

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  20. É perceptível que as relações sociais, a liberdade e o respeito à individualidade consolidam uma inclusão nas organizações. Ademais, a sustentabilidade alavanca a durabilidade de uma entidade, haja vista o quão impactada é pelos fatores ambientais, sociais e econômicos. Com isso, pode-se compreender o quão importante é a efetivação do Estado de Direito, que impele uma cultura social alicerçada na liberdade e na compreensão dos direitos grupais e individuais, apesar de a sociedade elevar cada vez mais os extremos entre a minoria que possui privilégios e a maioria que luta muito e não possui regalias na vida em sociedade.

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  21. Existe uma minoria detentora de maior benefício, contrastando com a maioria que acaba ficando a mercê do que lhe está disponível e inibindo, assim, o livre arbítrio que é pressuposto por lei. Sendo assim, é notório destacar que essa minoria apenas busca seu próprio bem-estar, não se importanto, então, com a disponibilidade futura de matérias-primas a demais população. Dessa forma, faz-se primordial que o indivíduo utilizando seu direito constitucional busque diminuir essa divisa entre esse oligopólio e o "povão", visando também, o desenvolvimento sustentável, em prol não somente da sociedade atual, mas também futura.

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  22. No mundo globalizado e com avanços da tecnologia e das mídias sociais é comum ver minorias influenciando no pensamento da maioria, embora as pessoas sejam livres, a falta de conhecimento faz com que muitos indivíduos se tornem prisioneiros do pensamento dos outros, principalmente no campo político e econômico. A busca pelo poder e por dinheiro coloca em risco o meio ambiente, onde pessoas são levadas a consumir em excesso sem levar em consideração os impactos ambientais que isso terá no futuro, no entanto é possível minimizar os impactos ambientais e ao mesmo tempo promover melhor qualidade de vida as pessoas.

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  23. Marcony Silva Farias10 de junho de 2023 às 04:21

    Hoje em dia, podemos perceber que vivemos numa sociedade onde a minoria comanda tudo, onde todos podemos ter um livre-arbítrio, porém ele é moldado pelo grande sistema e seus líderes. O qual percebemos que essa influência vem das grandes corporações, que atua como os think tanks e os stakeholders, afetando assim diretamente o dia-a-dia da maioria.

    (Ciências Contábeis 2023.1)

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  24. Ramon Vinicius Moura de Brito Santos10 de junho de 2023 às 04:29

    As instituições políticas e econômicas criam divisões sociais e desigualdades. Uma minoria poderosa controla recursos e impõe sua vontade sobre a maioria. O Estado de Direito existe para garantir a justiça, mas é necessário promover o desenvolvimento sustentável, que equilibra crescimento econômico, preservação ambiental e igualdade social. É importante valorizar a individualidade e a liberdade das pessoas para encontrar soluções que beneficiem a todos e não somente a minorias.

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  25. Ana Heloiza Albuquerque Barros10 de junho de 2023 às 04:45

    As mais diversas formas de coerção proferidas pelos mais poderosos expostas no texto refletem os mais diversos danos da prática para as minorias. Deste modo,a constante busca do Homo sapiens pela concretização de suas metas individuais,por meio do consumo, nada agregam para as minorias e só contribuem para fomentar desigualdades e destruir o meio ambiente. Assim, a promoção e o respeito ao Estado de Direito torna-se primordial para promulgar melhores relações entre as pessoas.

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  26. Destaca-se a necessidade de uma abordagem, que leva em consideração a preservação do meio ambiente e a igualdade de oportunidade para todos os agricultores. O exercício da individualidade, onde cada pessoa tem o direito de buscar seus próprios objetivos e preferências, respeitando os limites impostos pelo Estado de Direito, que garante a igualdade perante a lei (Artigo 1° da constituição de 1988) e o respeito aos direitos individuais. O texto, aponta para o surgimento de um equilíbrio entre o exercício da liberdade individual e a busca por um bem-estar coletivo sustentável.

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  27. O texto discute a ditadura exercida pela minoria privilegiada e pela maioria precária, que utilizam as instituições políticas e econômicas extrativistas para impor seu controle social. A minoria acumula riqueza e exerce poder, enquanto a maioria sofre com a falta de recursos básicos. Ambos os grupos são controlados pelo Estado coercitivo e compulsório. No entanto, o Homo sapiens sapiens, através da interação digital e do Estado de Direito, tem o potencial de buscar a prosperidade e o bem-estar, exercendo sua individualidade e promovendo suas preferências temporais. A solução para essas divergências está no exercício do Estado de Direito e na participação na liberdade individual.

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  28. Leonardo Henrique Francisco da Silva10 de junho de 2023 às 07:14

    O texto aborda que uma maioria da população é influenciada por uma minoria a consumir, mesmo sem ter condições, alugando bens que não serão seus, para supostamente serem "felizes". Essa minoria ignora o exercício da individualidade e liberdade da maioria, como também o desenvolvimento sustentável da sociedade e do ambiente, na qual ela se situa. Dessarte, o exercício do estado de direito e a busca pela liberdade individual de escolha, de forma sustentável, faz-se necessário para combater esse quadro deletério.

    (Ciências Contábeis 2023.1)

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  29. Mayara de Oliveira Silva10 de junho de 2023 às 07:34

    A elite que detém riqueza e poder, visando apenas seus próprios interesses, devasta em grandes proporções a natureza. Expressiva parte da sociedade é marginalizada, pois as instituições extrativistas extorquem diariamente recursos da ditadura da maioria. Nessa perspectiva, é fundamental praticar o Estado de Direito e exercer a liberdade e a individualidade, ao mesmo tempo em que assegura-se os direitos coletivos para que aconteça o pleno desenvolvimento da sociedade e das relações sociais.

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  30. João Sávio Galindo do Nascimento10 de junho de 2023 às 11:23

    O texto enfatiza a importância do exercício da individualidade e da ação consciente dos indivíduos para resolver as desigualdades e participar do banquete da liberdade individual. Ao adotar o Estado de Direito e garantir a liberdade de escolha, os indivíduos podem buscar suas preferências e metas individuais e coletivas, criando uma ordem ampliada de prosperidade e liberdade.

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  31. Gabriel dos Santos Silva10 de junho de 2023 às 13:44

    O texto aborda a existência de ditaduras exercidas por minorias e maiorias, que utilizam instituições políticas e econômicas extrativistas para garantir seu bem-estar, enquanto mantêm uma desigualdade social significativa.
    No entanto, a individualidade e o Estado de Direito são vistos como ferramentas para resolver essas divergências e alcançar uma ordem ampliada, onde a liberdade individual é valorizada e todos têm oportunidades iguais.
    O texto enfatiza a importância da participação individual na busca por soluções para problemas sociais e na promoção do desenvolvimento sustentável.

    Ciências contábeis 2023.1

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  32. Ao analisar o texto, é possível observar que o ser humano tem explorado o meio ambiente, seja através de ditaduras da maioria ou da minoria. Em consonância, a essa problemática é inegável, que corrobora cada vez mais o livre arbítrio e afeta o desenvolvimento sustentável . Dessa forma, devemos buscar um equilíbrio entre desenvolvimento e preservação ambiental, entendendo que esses dois aspectos são complementares e não excludentes.

    Ciências Contábeis 2023.1

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  33. Rebert Barros Santos10 de junho de 2023 às 18:33

    Na sociedade, o livre-arbítrio dos indivíduos desempenha um papel fundamental na formação das estruturas sociais e nas interações humanas. As escolhas feitas por pessoas livres afetam não apenas suas vidas individuais, mas também têm um impacto coletivo que molda a cultura, a política e a economia.É importante ter sempre em mente que não podemos usufruir do nosso livre-arbítrio para tirar a liberdade de nossos semelhantes. Vale ressaltar que o livre-arbítrio não é absoluto e ilimitado. Ele está sujeito a influências e condicionamentos externos, como a cultura, a educação, as normas sociais e as pressões do ambiente.

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  34. Italo Arly Ferreira da Silva22 de junho de 2023 às 13:02

    Dentro dessa sociedade controladora, muitos vivem numa prisão burocrática, considerada até uma ditadura por tão grande desvantagem pelos indivíduos menos favorecidos que fazem tudo apenas para sobreviver enquanto o livre arbítrio so é visto por pessoas com grande influência que dizem ter direito a tudo isso, mas que no fim usam do poder e de patrimônio para controlar e submeter outros a situação desagradável, mas que são forçados a passar, por não conseguir fugir ou conseguir condições melhores de vida, vivendo em uma grande "ditadura" disfarçada.

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