Marcos Antonio Dantas de Oliveira[1]
Ao longo do processo evolutivo das
espécies, a humana – homem e mulher – têm usado a comunicação para fazer valer
as ordens imaginadas [econômica, política e religiosa], sobretudo em busca da
concertação de convívio social sob a salvaguarda dos indivíduos e das instituições
inclusivas, econômicas e políticas. Mulher e homem inventam e reinventam todos os
dias as relações, reconhecendo nelas os conflitos, os diálogos e a
confiabilidade das alianças, que acabam se tornando marcas distintivas. É assim
que a Extensão Rural também se reproduz.
É
verdade, os extensionistas, homens e mulheres, nesses 70 anos, além de
discutir, manter, inovar e/ou difundir os sistemas produtivos e sociais buscam
melhorar à vida com repercussões positivas à vida rural, citadina, e ao
cotidiano extensionista; e ainda estimulam a participação dessas categorias no
processo decisório: municipal, estadual e federal, para deixar firme e segura a
reprodução de suas lógicas familiares – terra e água, trabalho e família, mesmo
sob a complexidade da sustentabilidade: econômica, social e ecológica, ora imposta,
pode assegurar-lhes o acesso e o aumento da riqueza privada e da pública, do
bem-estar .
A Extensão Rural orienta seus objetivos
para à inovação, produtividade e eficiência dos sistema produtivos – recursos,
processos e valores – com repercussões no sistema geográfico e social; na distribuição
da riqueza privada e pública para a melhoria das condições de vida dos
rurícolas, a maioria com renda até 1 salário mínimo, ao usar e preservar os
recursos naturais, tributos, capital humano e a eficiência de governo em
conformidade com a regra formal e informal; e no exercício da individualidade e
posse do agricultor familiar, do rurícola e suas organizações corrigir as
imperfeições do processo capitalista, da montante à jusante da produção agropecuária
respeitando os estilos de vida, como resposta à sua capacidade de discernir, aceitar,
trocar, adotar, manter, indagar e confiar nas relações consigo, com os outros e
com o mundo; garantindo-lhes o desenvolvimento sustentável – um processo, conflitos e alianças, que compartilhado em redes
multidimensionais pelos indivíduos em pleno Estado de Direito, utilizam a
capacidade organizacional, a ideia de negócio, para preservar e
usar os fatores de produção e os tributos, transformando-os em bens e
serviços, proposta de valor, do autoconsumo ao mercado para suprir as necessidades e desejos, a
expectativa de vida, pelo usufruto dos bens inalienáveis – individualidade,
liberdade, propriedade, confiança e felicidade – o Estado da Arte.
Os Extensionistas têm se somado aos
agricultores, aos extrativistas e suas famílias para protagonizarem debates
sobre temas relevantes para o rural, agropecuário e não agropecuário, em sua
multidimensionalidade e funcionalidade, buscando pôr fora de perigo o bem-estar
social deles, onde nasceram. Eles participam ativamente da composição, decomposição
e recomposição das relações sociais, econômicas e culturais com essas categorias
e comunidades rurais e urbanas, e no estreitamento dessas relações pelo debate em
espaços públicos, formais e informais, abrindo portas para pensar, dialogar e
agir sobre o dia a dia de suas vidas, local e globalmente. Sobretudo, pode-se apurar uma
característica vigorosa na relação extensionista/extrativista, agricultor,
comunidade – a intensa relação de confiança.
Assim, a marca distintiva da Extensão
Rural, mesmo com as especificidades regionais, é rigorosamente o EXTENSIONISTA
– o trabalho de duas dezenas de milhares de mulheres e homens, que pelo
respeito que constroem nas comunidades em que trabalham e divertem-se; e pelo
autorrespeito animam esse serviço. Essa marca é sustentada também pelas
relações com outros milhares agentes sociais e econômicos - há um sentimento de
pertencimento.
A essa atuação cheia de sacrifícios,
realizações e prazeres, a esse aprender a conhecer; aprender a fazer; aprender
a ser; e aprender a viver junto, “onde a compreensão é a só tempo meio e fim da
comunicação” (MORIN, 2000) para enfrentar incertezas e propor soluções. Vida
longa aos extensionistas, mulheres e homens, em 06 de dezembro – Extensionistas
em audiência pública [07 de novembro] na Câmara dos Deputados participaram da
construção da Frente Parlamentar do Congresso Nacional e do Pacto de
Reconstrução da ATER estatal:
[1] Mestre em Desenvolvimento Sustentável, engenheiro agrônomo, acadêmico
da ABER, dirigente sindical, jornalista e professor da UNEAL
Parabenizo-o por essa relevante saudação ao trabalho do extensionista. Artur
ResponderExcluirUma saudação a altura do serviço de Extensão Rural. Glória
ResponderExcluirComo extensionista ficou lisonjeado com essa saudação. Toninho
ResponderExcluirÉ um trabalho envolvente, parabéns ao extensionista. Eduardo
ResponderExcluirPalmas para o extensionista. Renato
ResponderExcluirDe fato, a marca distintiva da Emater, é o extensionista. Magda
ResponderExcluirPrecisamos estar mais presença no Congresso Nacional para debater e buscar soluções para a Ater. Lourdes
ResponderExcluirAssiste ao vídeo e digo como extensionistas precisam frequentar as casas legislativas se queremos avançar no atendimento aos agricultores. Claúdio
ResponderExcluirO conceito de desenvolvimento sustentável citado no texto é bom para uma reflexão sobre o que falam sobre sustentabilidade. Jason
ResponderExcluirAplausos pelo texto em homenagem ao extensionista. Val
ResponderExcluirParabéns pela excelente saudação ao extensionista, a pela sua fala na audiência pública postada. Vinicius
ResponderExcluir