sábado, 30 de abril de 2022

NÃO, a Instituição Extrativista

 Marcos Antonio Dantas de Oliveira[1]

A prevalência dos interesses privados dentro de organismos governamentais ocorre e ocorrerá porque os indivíduos agem na instituição política extrativista e seus órgãos, diretos e indiretos, restringindo à distribuição do poder e aumentando seu exercício arbitrário ao usarem posições privilegiadas e éticas de compadrio para engendrarem suas preferências temporais de imediato e de longo prazo.

No caso, os indivíduos, os rurícolas e os beneficiários da Lei nº 11.326 (que trata da agricultura familiar e dos empreendimentos rurais familiares), adultos e crianças, com pouquíssima riqueza e renda privadas familiares, e que usam os recursos naturais para manter suas lógicas familiares, suas éticas de compadrio; nesses casos, pela carência de alimentação, vestuário, renda, moradia, educação e de políticas públicas que degradam biótopos, biótipos, biomas, e sua vida severamente, não são os privilegiados. 

Então, falta razoabilidade aos indivíduos ao pensarem e agirem sobre suas criações
, sociedade e estado, como meios geradores das satisfações individuais em essência e objetivo. Em assumir erros e acertos sobre a complexa estrutura e funcionamento dessa sociedade como garantidora do exercício de Estado de Direito, bem como define em quais circunstâncias se dar a intervenção desse Estado (executadas pelo poder coercitivo e compulsório do governo), via regras estabelecidas e divulgadas, de modo que, tal conhecimento por parte dos indivíduos assegurarão o planejamento e a execução de suas atividades para a prosperidade, bem-estar e felicidade. 

Todavia, há uma ausência, uma apatia e até mesmo uma incapacidade dos indivíduos e de suas representações em agirem a seu favor nas audiências públicas do Plano Plurianual/PPA, Lei de Diretrizes Orçamentária/LDO e Lei Orçamentária anual/LOA, deixando claro que a lei como organização coletiva do direito individual em legítima defesa, como argumentou Bastiat, é uma quimera – contudo, a afirmação de Bastiat, é o ponto de inflexão para evitar que os indivíduos se tornem autômatos desprovidos de razão e vontade, e se tornem presas fáceis das massas impulsivas, irracionais, influenciáveis e hipnóticas, tão banal atualmente. 

E que, ainda, potencializa os conflitos e soluções oportunas e necessárias para o entendimento de como se origina, acontece e efetiva-se a complexa e milenar desigualdade de qualquer natureza. Sobretudo, porque há uma cultura intervencionista, desde sempre, que é empregada para enfraquecer ou aniquilar o indivíduo – a ação humana intencional pelo não usufruto dos bens inalienáveis, anunciados por Oliveira – individualidade, liberdade, propriedade, confiança e felicidade em detrimento dessa ação intervencionista do governante e do skateholders, à vista disso, ainda é oportuno e necessário esse abismo social entre os vários segmentos da sociedade: homens e mulheres, ricos e pobres, brancos, índios e pretos, escolarizados e analfabetos, ‘príncipes e súditos’.

Não há Estado de Direito quando a régua do clima e da cultura organizacionais da governança e da gestão estão alicerçados numa vigorosa intervenção, que é, inexoravelmente, executada com afinco pelos Poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário, tal como pela ética de compadrio exercitada pela oligarquia política e econômica que abusam em benefício próprio do uso dos monopólios coercitivos – da justiça e segurança pública – e compulsórios: dos impostos, conselho de categoria profissional e serviço militar, por exemplos.

De certo, há uma ação para aniquilar a razão do indivíduo pelo governante-chefe, que segundo Bernardes – aquele que usa “a troca como meio de controle ou influência tendo por base recursos materiais e recompensas na forma de remuneração pelo recebimento de algum tipo de contribuição”, ou pelo governante-condutor, aquele que usa o poder como "controle ou influência sobre as ações dos outros no intuito de atingir as próprias metas, sem o consentimento destes outros, contra a vontade deles ou sem o seu conhecimento ou compreensão" – e essa ação é agravada pela baixo exercício cognitivo, instrumental, político e social de homens e mulheres que apesar de gerarem a riqueza privada e a pública no município, em detrimento de sua prosperidade, bem-estar e felicidade.

Aquém do Estado de Direito, esses homens e mulheres, crianças e adultos, não têm presença no banquete da riqueza para melhorar sua vida, devido aos persistentes e contínuos efeitos destrutivos causadas conscientemente pela apatia e incapacidade das pessoas e de suas criações, a sociedade e o governo (federal, estadual, municipal e distrital), em realizar cooperação e troca pacíficas para garantir-lhes o usufruto de suas preferências temporais imediatas e de longo prazo. Ao tempo em que o governo enaltece e ecoa o êxito da instituição extrativista, mesmo que atue nitidamente ausente de suas funções básicas: proteger à vida, à liberdade e à propriedade.

Estado de Direito, por certo, “significa que todas as ações do governo são regidas por normas previamente estabelecidas e divulgadas – as quais tornam possível prever com razoável grau de certeza de que modo a autoridade usará seus poderes coercitivos em dadas circunstâncias, permitindo a cada um planejar suas atividades individuais com base nesse conhecimento”, diz Hayek.

Então, a indagação não é: ação intencional do indivíduo versus automatismo, mas sim, liberdade individual versus onipotência do Estado – https://g1.globo.com/mundo/noticia/2021/12/26/5-razoes-pelas-quais-a-uniao-sovietica-entrou-em-colapso-ha-30-anos.ghtml

O indivíduo deve usar sua individualidade, liberdade e propriedade para decidir, voluntariamente, sobre as vantagens pessoais à observância de uma regra moral.

      

 

 

      

 

 



[1]  Mestre em Desenvolvimento Sustentável, Engenheiro Agrônomo, professor da Universidade Estadual de Alagoas/UNEAL, membro da Academia Brasileira de Extensão Rural/ABER, diretor do Sindagro, articulista da Tribuna Independente/Alagoas, Blog: sabecomquemestafalando.blogspot.com 

 

 

38 comentários:

  1. Dr Marcos Dantas, meu conterrâneo que tem a difícil missão de conscientização de.uma sociedade já monopolizada pelos grandes conglomerados e agora vê -:se às voltas com os interesses de políticos da esquerda transvestidos de defensores dos direitos indigenistas. Penso haver uma maneira de fazer efetivamente proveito de terras indígenas por parte deles sem que haja constantemente interferência de Brasília.se permanecerão com direitos que dispõem deste território que sempre foi deles é vuma icognita. Um abração no Maurício e Marcelo

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  2. Sou o Raimundo Lisboa Leandro lá de Penedo e que tentei responder ao que entendi sobre o que vc dispôs a cima, um abração v"Terrâneo"

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  3. Como libertar os indivíduos se o papel primordial de quem detém o poder é asfixiar a liberdade dos incrédulos e pobres de espírito!...

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  4. O artigo trata de liberdade tão em voga neste momento. Parabéns. Toninho

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  5. GERSIGLEY DE CARVALHO LINO.
    segundo alguns autores, há uma série de razões pelas quais a
    agricultura familiar propicia melhores condições de sustentabilidade.
    A agricultura familiar favorece a sustentabilidade, por ser uma ocupação econômica que combina exploração e organização de profissionais com equilíbrio entre os parâmetros econômicos, sociais e ambientais.

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  6. Maria Silvânia Aureliano de Lima

    NÃO, A INSTITUIÇÃO EXTRATIVISTA
    O artigo aborda sobre a desigualdade gerada pelos interesses governamentais, que buscam pelas suas preferencias, desejos, intervindo no individualismo, enfraquecendo a sociedade, pois o poder conferido aos governantes é usado não para o bem comum e sim interesses próprios, sem que haja uma cooperação, e interação entre o individuo e o estado, tendo sempre uma parte da população em exemplo no artigo: agricultores, que muito trabalha, seus produtos com pouco retorno econômico, e possuem condições de vida não muito prosperas, é necessário uma proporcionalidade ao indivíduo, sociedade e estado, para que passe a existir atividades com fins prósperos, e ofertar condições de bem-estar a sociedade.

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  7. João Batista Ferreira da Silva
    O artigo trata da importância da agricultura familiar que é compreendida para a contribuição para a erradicação da fome e da pobreza, para a proteção ambiental e o desenvolvimento sustentável, uma vantagem da agricultura familiar é produzir alimentos de qualidade e gerar empregos e Renda.

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  8. Josefa Bispo de Oliveira18 de maio de 2022 às 17:02

    O artigo retrata a contribuição da agricultura familiar para a economia brasileira, apesar de que, em audiências públicas os indivíduos e representantes ficam impedidos de agirem em seu favor tornando-se alvo fácil para massas impulsivas e influenciáveis, restando apenas a complexa desigualdade de qualquer natureza.Reforçando que liberdade individual surge do termino da autoridade da pátria, quanto que a onipotência da Pátria serve de representação na ação de seu poder soberano .

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  9. Neirisvaldo Nunes da Silva/Adm Pública/ProEsp/Arapiraca19 de maio de 2022 às 05:09

    Desde o ano de 2018, dia 5 de novembro de 2018, para ser mais preciso, que desempenho minhas funções na Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, do meu município, é que passei a acompanhar de perto as dificuldades que o pequeno agricultor, aquele que planta basicamente para o sustento de sua família. Os incentivos por conta do Governo são poucos e a burocracia impede, muitas vezes, que ele tenha acesso a empréstimos que possibilitem a boa condução de suas atividades rurais. Entendo que não é de interesse do Estado que essa categoria se torne independente para que continuem sempre a Mercê dos seus interesses pessoais, dependendo cada dia mais da “boa vontade” de políticos que precisam do voto a cada quatro anos e que, para conquistá-lo, faça “favores” objetivando a continuidades de suas regalias.

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  10. Wellington de Magalhães Silva19 de maio de 2022 às 06:44

    Minha infância e de meus irmãos foi na roça com meus pais, e desde aquele período em que vivi nos campos de fumo que sentia a dificuldade que o pequeno agricultor que é o agricultor familiar tinha agora que passei a fazer parte da gestão municipal vejo que as dificuldades continuam as mesmas que o pequeno agricultor que planta basicamente para o sustento de sua família, é o tal do planta somente para comer e sobreviver mesmo, sempre esteve presente essa realidade na vida dos pequenos agricultores. Com tanta burocracia que o trabalhador braçal encontra para pegar um incentivo ou apoio do governo através de linhas de crédito, empréstimos entre outros, acaba que muitas vezes desanimando o agricultor, lhe possibilitando de crescer em sua produtividade e fazendo com que ele com sua família diversifique em outras áreas de plantio evitando que ele possa se desenvolver em apenas uma cultura com investimentos e objetivos. Sem formações, informações e capacitações o pequeno produtor não consegue se desenvolver e nem melhorar e aumentar sua produção por que fica sempre sem condições de acompanhar a realidade do mercado. Para o poder público em muitos governos e situações parece não dar tanta importância com o fortalecimento dessa classe de trabalhadores rurais com investimentos e condições apropriadas para o desenvolvimento do campo evitando assim a saída do camponês do campo para as cidades.

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  11. A Política inovadora está trazendo muitas novidades no campo social como meio de fragmentar diversos paradigmas adotados pelo Estado. Extrativista não é somente aquele que suga os bens materiais, mais também é explorar os bens espirituais e intelectuais presentes na comunidade sonegando a riqueza da liberdade social, tornando a sociedade escrava das suas próprias ideologias. Por essa razão, para adentar na nova formação social é preciso aceitar a vivência da Organização Temporal dos Acontecimentos, ou seja, a Temporalidade da Organização do Censo Comum.

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  12. Rosineide Santos da Costa
    Administração Pública Proesp
    Ao usarem privilégios e éticas para seus interesses e preferências temporais dentro de organizações governamentais,os indivíduos agem na instituição política extrativista agindo de maneira a restringir a distribuição do poder aumentando assim a arbitrariedade em posições privilegiadas.

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  13. Ivaneide Ferreira da Silva
    O artigo diz:Não a Instituição Extrativista,quando ela consiste em extrair da natureza quaisquer produtos que possam ser cultivados para fins comerciais e,ou endustrias. Ela causa danos ao meio ambiente e impede o empreendedorismo da agricultura familiar,hoje um dos maiores meios de sobrevivência da população rural,há uma incapacidade dos representantes evitarem que esses indivíduos se tornem desprovidos de leis,de vontades e se tornarem presas fáceis para governantes controlar suas ações,para realizar cooperação,trocas passificas para que eles usufrua de suas funções básicas,que é proteger a vida,à liberdade e à propriedade.

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  14. Quando nós enquanto indivíduos pensamos esta, sociedade e estado, nos faltou bom senso e razoabilidade, devido a elas só beneficiarem os interesses privados, de poucos que estão em posições privilegiadas e só pensam em impor suas preferencias temporais de curto e longo prazo. Desta forma a intervenção do Estado (coercitiva e compulsória) muitas vezes nos impedindo de exercer o nosso Estado de Direito. A esses indivíduos falta de interesse, apatia e desleixo pela coisa pública, deixa com que outros se apoderem de seus direitos como cidadão, que por muitas vezes se ausenta, desta forma se tornando uma presa fácil desses políticos mal-intencionados, que se usam das massas para conseguirem o que desejam. Para darmos um basta nesta cultura intervencionista, que por muitas vezes só pensam em aniquilar nossa individualidade, liberdade entre outros, precisamos estar atentos e participar de debates, só desta forma podemos tornar nossa sociedade cada vez melhor para todos.

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  15. HELENA IZABEL DE FREITAS ARAUJO19 de maio de 2022 às 18:30

    A grande problemática das instituições extrativistas é a covarde concentração de poder nas mãos de uma pequena elite que impõem poucas restrições ao seu exercício. Com isso, percebe-se a grande estrutura montada pelo Estado e dominada por essa pequena e poderosa elite, com o intuito de extrair recursos do restante da sociedade. Não se deixe enganar pelos “benefícios” oferecidos pelo Estado.

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  16. José Anselmo dos Santos.

    O estado cada dia que passa tira um pouquinho da liberdade do indivíduo, que ele nem percebe, como: quando você tem que pagar por segurança privada, por planos de saúde, por educação de qualidade, e quando vc tem que ficar em casa depois das 22hs, que sá antes para não ser assaltado. Hoje vivemos em uma democracia vertiginosa, políticos enraizados no poder que seguem ditando as regras no estado e passando seus mandatos de pai para filho, e ai de quem se manifestar contrário a essa ordem, passa ser perseguido em todos os segmentos, de individual a empresarial. Os indivíduos precisam acordar e tomar o poder para si, como está lá na constituição brasileira, “ Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta cosntituição”, artigo 1º da CF/88, parágrafo único.


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  17. Ana Paula de Souza Silva- Administração Pública, PROESP-UNEAL CAMPUS I
    O artigo mostra o que estamos passando com o movimento agro em que muitas pessoas acham que estão defendendo as pessoas do campo, mas é totalmente o contrário. Temos leis e regulamentações que beneficiam empresas ao invés do trabalhador rural, uma bancada "ruralista" que cada dia representa menos o homem e a mulher do campo. Enquanto deixam os pequenos produtores e os produtores familiares de lado e mantemos a cultura de extração e não reparação, as grandes empresas estão ganhando e deixando rastros de destruição no meio ambiente que deveria ser cuidado por todos.

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  18. Valdemir Barbosa da Silva20 de maio de 2022 às 06:51

    Diante de revoluções no decorre dos anos a natureza enquanto Estado não mudou muita coisa. Sendo um país democrático nenhum desses acontecimentos deu aos homens a autêntica liberdade. Ter direitos ainda não é suficiente para alcançar a liberdade individual diante do Estado onipotente. Se faz necessário a participação dos cidadãos de forma mais efetiva em Audiências Públicas e ser conhecedor de como funciona a máquina pública, desse modo a voz do homem comum inconformada com a injustiça e com o desprezo dos governantes pela verdade e moral, será um caminho a seguir para liberdade.

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  19. Rosineuma Ferreira André Primo20 de maio de 2022 às 08:34

    O governo não tem contribuído de forma significativa com a agricultura familiar, pois o pequeno agricultor enfrenta várias dificuldades burocráticas, uma delas o acesso a empréstimos para investir na propriedade. Infelizmente os beneficiários da instituição politica extrativista são os latifundiários e o proprio governo, enquanto que o agricultor familiar é excluído dos benefícios.

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  20. NERYSVALDO WALVYCLER BARBOSA ROCHA20 de maio de 2022 às 09:17

    As instituições políticas extrativistas concentram poder nas mãos de uma pequena elite e impõem poucas restrições ao exercício de seu poder. As instituições econômicas são então, em geral, estruturadas por essa elite, de modo a extorquir recursos do restante da sociedade.As instituições políticas extrativistas concentram poder nas mãos de uma pequena elite e impõem poucas restrições ao exercício de seu poder.

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  21. O brilhante artigo evidencia a situação quase imutável que o estado nos impõe, desde a sua fundação. Essa instituição que deveria ser o meio que a humanidade encontrou para melhor utilizar seu conhecimento e energia na produção de bens e no processo de troca, diminuindo assim o desconforto causado pela falta de liberdade, tornou-se, com o passar do tempo, uma organização social que tem como finalidade essencial, manter o poder, utilizando-se do monopólio da força e violência em uma determinada área territorial.
    A criação de políticas públicas mais eficientes, dirigidas à agricultura familiar, ajudaria a melhorar a nossa segurança alimentar e a baratear os produtos produzidos, pelo aumento da oferta. A soberania alimentar do agricultor familiar está relacionado à transformação do agroecossistema, aumentado a geração de trabalho, renda e sua capacidade produtiva. Haveria ainda um complemento da renda ocorre pela criação de pequenos animais, produção de leite e agricultura.
    A propriedade familiar, pela primeira vez reconhecida em nosso ordenamento jurídico a partir do Estatuto da Terra, inobstante a sua histórica desconsideração no que diz respeito ao direcionamento das políticas públicas, tem se mostrado de extrema importância na produção de alimentos, distribuição de renda e desenvolvimento sustentável, além de outros aspectos, entre os quais o cultural, evidenciado por relações de convivência com a comunidade e com a natureza.
    Dessa forma, ressalta-se a urgente necessidade de desenvolvimento de estudos que investiguem os efeitos da implementação do Código Florestal na instituição política extrativista e no desenvolvimento da categoria social formada pela agricultura familiar, desenvolvimento rural e as políticas públicas de preservação da natureza, assim como é necessário maior engajamento dos movimentos sociais e da sociedade civil nas articulações para implementação dessa ação pública ambiental e decisões políticas estatais que contribuam para afirmar a importância da agricultura familiar brasileira.

    Faz-se necessário, um maior envolvimento por parte do indivíduo. Essa mudança de paradigma resultaria em um maior esforço, por meio do estado, em se manter democrático. Essa postura culminaria na concretização das garantias e direitos fundamentais. Para que esse objetivo seja efetivado, a sociedade precisa compreender que comunicação é a chave para desarmar a ignorância popular acerca do próprio sistema democrático, não se pode fugir das políticas públicas acerca da reimplantação e busca da valoração humana e dos princípios ligados aos objetivos fundamentais de uma Nação.

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  22. José Welber Pereira Rocha

    É fato que, atualmente, a agricultura familiar é fundamental para a garantia de alimentos dos cidadãos brasileiros, essa atividade rural garante cerca de 70% dos alimentos da cesta básica e gera muitos empregos. Só que, com a desigualdade com o pequeno produtor que pouco conta com o incentivo dos governantes, fica impossibilitado de crescer com sua produtividade e acaba plantando apenas para o sustento familiar, apresentando assim um papel irrelevante para o crescimento do País.

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  23. Renata Kelly Costa Santos20 de maio de 2022 às 12:34



    Deste modo, e por razão de que apenas algumas pessoas seriam apadrinhados,os indivíduos na grande maioria não tem o direito de defesa, por inúmeras vezes não conseguem lutar por benéficos ao seu favor, sendo assim acabam seguindo uma massa, que por sua vez são esquecidos , e aceitando as sobras. O estado de direito por sua vez,passa longe da maior parte da população, desta maneira os privilegiados são em minorias , agindo através de trocas beneficiárias, pensando apenas em um crescimento pessoal, e consequentemente acabando com o crescimento econômico, concentrando o poder nas mãos de uma pequena elite , e deixando de lado o verdadeiro estado de direito dos indivíduos.

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  24. Alesandra Santos da Silva Batista

    O artigo fala sobre a importância da agricultura familiar e o que ela representa para a economia brasileira, apesar que os pequenos produtores não são valorizados e sim, muitos são apenas usados com sua mão de obra, a realidade das condições de trabalho cada vez mais precária. Muitos governantes não dão importância as dificuldades dessa população.

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  25. Edilma Rocha de Araujo

    Nos é apresentado a importância da agricultura familiar, na economia brasileira (e, consequentemente, no desenvolvimento do país), onde grande parte da produtividade alimentar é responsável pela renda do pequeno (e/ou médio) produtor agrícola. Entretanto, uma das maiores dificuldades, nesse setor, é a falta de incentivos públicos. Apesar de já haver benefícios, articulados dentro do Pronaf.

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  26. Adriana Pereira da Rocha
    O texto aborda a desingualdade na agricultura familiar que concentra o maior poder na mão de poucos chamado de elite, a massa cm sempre além de pouca lucratividade seus direitos e benefícios também são menores.Extrativismo não é semente quem suga os bens materiais mas quem extraí os bens espirituais,intelectuais presentes na comunidade, é necessário extrair o individualismo obrigando o estado a valorização para todos.

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  27. O artigo discorre sobre fatos recorrentes em órgãos públicos onde interesses particulares se sobressaem, isto ocorre porque na política extrativista o poder é concentrado nas mãos de poucos indivíduos os quais despóticos se utilizam do privilégio da posição para se beneficiar. Por ser uma cultura de subsistência são poucas as política públicas voltadas para o pequeno agricultor para a agricultura familiar,está coibida pela intervenção do Estado sabotando o crescimento sócio econômico do pequeno produtor.

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  28. José Maciel de Araújo
    O indivíduo pensando em está na sociedade de um estado com a falta de bom senso à eles se beneficiar das ações e posições de suas preferências temporais de curto e longo prazo. Para que nós tenhamos um pensamento em que a massa da individualidade de participar de uma sociedade para que seja bem melhor para todos os indivíduos de um estado.

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  29. As instituições políticas extrativistas concentram poder nas mãos de uma pequena elite e impõem poucas restrições ao exercício de seu poder. As instituições econômicas são então, em geral, estruturadas por essa elite, de modo a extorquir recursos do restante da sociedade.

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  30. Celso Pereira Silva.
    As instituições políticas extrativistas concentram poder nas mãos de uma pequena elite e impõem poucas restrições ao exercício de seu poder. As instituições econômicas são então, em geral, estruturadas por essa elite, de modo a extorquir recursos do restante da sociedade.

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  31. Um de nosso papéis como indivíduo é escolher os nossos representantes, os nossos líderes, aqueles que buscaram defender e fazer valer os nossos direitos. Mas o que vemos hoje nos nossos representantes políticos são condutores e chefes, que utilizam da ignorância ou apatia dos indivíduos para tomar decisões que beneficiam apenas eles mesmo. Utilizam dessa política de compadrio e de trocas de favores para dar uma falsa impressão de que os homens e mulheres que trabalham e geram a riqueza do país usufruem de alguma forma dessas riquezas, quando estes estão tão cansados do trabalho que não percebem tudo que está sendo tirado deles, como sua liberdade, individualidade e felicidade.

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    1. Maria Franciele da Silva1 de julho de 2022 às 14:26

      Maria Franciele da Silva

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  32. Maria Vitória Souza Alves29 de junho de 2022 às 06:15

    Vemos isso em nossa sociedade porque algumas pessoas vivem na miséria absoluta, algumas vivem em mansões, cercadas de coisas luxuosas, com uma mesa muito generosa todos os dias, e algumas pessoas até durante o dia nada para comer. É por isso que vemos essas desigualdades em todas as sociedades, e elas assumem características diferentes porque são constituídas por um conjunto de elementos econômicos, políticos e culturais próprios de cada sociedade.

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  33. Carlos Henrique da Silva29 de junho de 2022 às 18:12

    NÃO, a instituição extrativista
    As instituições públicas hoje servem ao interece particular e não ao interece do bem comum da sociedade, usando de posições privilegiadas atendendo uma pequena minoria, que por sua vez levam as pessoas a viverem ou sobreviverem com minino privando de todos as riquezas que elas proprias poderiam gerar pela a falta de oportunidade.

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  34. Millena Soares Cavalcante30 de junho de 2022 às 10:16

    Bastiat, disse: Todos os monopólios são detestáveis, mas o pior de todos é o monopólio da educação. Pois é o conhecimento, das leis, direitos e deveres, que impendem uma injustiça, tendo em vista que somos nós que escolhemos quem nos representa, nada mais justo que essa escolha seja feita de forma sábia, o que não acontece atualmente, os que nos representa, que são condutores e usam as trocas e o poder, se importa com o povo, mas somente de que maneira ele pode se beneficiar e explorar, e sociedade, que o elege, nada faz, situação que pode ser mudada através do conhecimento e união dos indivíduos.

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  35. O investimento do estado tem sido para diminuir todo o acesso que a população tenha ao verdadeiro conhecimento. Em um sociedade onde a população efetiva é pobre, tem sido cada vez mais difícil quebrar o ciclo da pobreza. Enquanto representantes escolhidos de forma errônea se beneficia da "inocência " do povo e usufruem de inúmeros benefícios, a população se vê cada vez mais incapaz de manter seus comércios e até mesmo suas famílias.

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  36. Lucas Gabriel Teles Pereira8 de julho de 2022 às 11:25

    Lucas Gabriel Teles Pereira
    Sociologia das Organizações - UNEAL 2022.1

    Há quem diga que, para que haja o bem comum numa sociedade, é necessário que o indivíduo seja privado de algo ou tenha seus direitos cessados. Porém, se não for para o conforto desse indivíduo junto aos outros, para que que há leis que regulam nosso estado? Um estado que priva um individuo de seus direitos ou que o tira para dar à um determinado grupo social, impõe em sua sociedade o medo do desenvolvimento, de procurar melhorias, de empreender, de buscar conforto para seus familiares.
    O Estado deve trabalhar em prol da sociedade, mas deve agir também em prol do indivíduo, para que este tenha a liberdade para a busca da sua felicidade e do seu desenvolvimento como um todo.

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  37. Ao analisarmos o artigo podemos destacar a influência que o governo exerce sobre a agricultura familiar, onde se concentra a maior parte das atividades agrícolas, porem podemos perceber que existe uma desigualdade gritante entre o trato do governo para com os pequenos e os grandes agricultores, onde tudo fica mais difícil e escasso para aqueles que lutam o dia a dia para manter o sustento da família e os pequenos negócios, poucos incentivos e descaso pela classe governamental são apenas alguns adjetivos que podemos citar para descrever a realidade vivida à muito tempo por essas pessoas. Jefferson de Almeida

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