Marcos Antonio Dantas de Oliveira[1]
– “Só aludimos à questão e reconhecemos que o
livre comércio, e não o protecionismo, vai gerar prosperidade e, em
consequência, os empregos dos quais dependemos para viver”, anuncia Ahner (2009).
Quão certo é que, a prosperidade e riqueza do indivíduo e da região
originam-se da ideia de negócio quanto ao uso e a preservação (planejamento,
gestão e resultado econômico) dos recursos naturais e humanos, bens de capital
e a eficiência de governo. – Uma pesquisa do Banco Mundial e da Cruz
Vermelha [2005] avaliou a prosperidade nos países e concluiu: no Brasil, os
recursos naturais são responsáveis por 18%, nos Estados Unidos e na Europa 2%,
cada um; os bens de capital, respondem por 14%, 13% e 17%; o capital humano e a
eficiência de governo somado atingem 68%, 85% e 87%, respectivamente. O
que confirma que no Brasil, o usufruto dos bens naturais é mal usado e sujeito
à grilagem [a quem serve o Cadastro Ambiental Rural?] e, tampouco é baixo o uso de
bens de capital e o capital humano qualificado e ainda conta com um governo
ineficiente, principalmente para os 3,9 milhões de beneficiários da Lei
11.326/2006.
É vital o êxito das pessoas e das empresas na
bacia hidrográfica de qualquer negócio sustentável, inclusive do agronegócio –
preservação e uso dos recursos naturais e ciência, propriedade privada e bens
de capital, produção e consumo, inovação e livre mercado, lucro e tributo, o
bem viver.
O bem viver como fato consumado necessita que
o indivíduo (e suas criações) tendo a lei como uma “organização coletiva do
direito individual em legítima defesa” (BASTIAT, 2010) alavanque as
instituições inclusivas políticas e econômicas que ora obedecem às regras do
jogo e promovem a ética e o Estado de Direito – Para Hayek (2010), no Estado de
Direito, "todas as ações do governo são regidas por normas previamente
estabelecidas e divulgadas – as quais tornam possível prever com
razoável grau de certeza de que modo a autoridade usará seus poderes
coercitivos em dadas circunstâncias, permitindo a cada um planejar suas
atividades individuais com base nesse conhecimento".
Com efeito, é sabido que o indivíduo dialoga
para exercitar sua individualidade, liberdade, e o resultado deste, lhe
assegura a tomada de decisão para uma vida confortável a si e aos outros, ao
usufruírem de suas preferências temporais individuais e coletivas, poupar ou
consumir, hoje ou amanhã; e, ao abrirem mão voluntariamente de algumas delas,
em favor de uma regra, sempre aperfeiçoada, alavancará o desfrute dos bens e
serviços funcionais, convenientes e confiáveis.
Aliás, os homens ao interagir em redes de
cooperações e trocas pacíficas potencializam os recursos, processos, valores e
decisões, impele-os à prosperidade e bem-estar – vida, liberdade e propriedade.
Logo, impulsionam o Desenvolvimento
Sustentável que se realiza quando o indivíduo baseado em seu julgamento de valor e
propositalmente em cooperação com outros criam uma organização numa ordem
espontânea e ampliada e em pleno Estado de Direito, uma ideia de negócio,
utilizam suas capacidades organizacionais para preservar e usar com eficiência
os fatores de produção e tributos; transformando-os com eficácia em bens e
serviços funcionais, convenientes e confiáveis, satisfazem suas preferências temporais, individual e
coletiva, para bem viver seus valores: razão, propósito, autoestima e
ética.
O indivíduo para quaisquer atividades da montante à jusante do agronegócio, em que deseje realizar contínuos processos de aprendizagem, desaprendizagem e reaprendizagem para solucionar o trade-off: renunciar ou não renunciar à produtividade de todos os fatores e à sustentalidade para prosperar e usufruír do bem viver – David Hula, agricultor de Charles City, Virgínia, Estados Unidos, colhe 651 sacas de milho por hectare e bate recorde -https://www.google.com/search?q=agricultor+americano+colhe+600+sacos+de+milho&oq=agricultor+americano+colhe+600+sacos+de+milho&gs_lcrp=EgZjaHJvbWUyBggAEEUYOTIHCAEQIRigATIHCAIQIRigATIHCAMQIRifBdIBCjI0OTExajBqMTWoAgiwAgE&sourceid=chrome&ie=UTF-8
– O indivíduo é uma referência na sociedade,
ao agir baseado na razão, propósito, autoestima e ética valoriza seu julgamento de valor – “Pensar em si é
sempre uma conquista dos indivíduos”, ecoa
Mises (2020) – APLAUSOS !!!
[1] Mestre em
Desenvolvimento Sustentável, professor da UNEAL, dirigente sindical,
articulista do jornal, Tribuna Independente e do blog:
sabecomquemestafalando.blogspot.com