sexta-feira, 31 de outubro de 2025

Nalgum momento, é bem possível

              Marcos Antonio Dantas de Oliveira[1]

Que o indivíduo (o consumidor) ao compartilhar experiências, leituras e filosofias sobre a liberdade, pensa, age e usa o instinto (liberdade e ação) e a razão (controle e previsão) para prover suas necessidades e autorrealizações: comida, água, abrigo, roupa, produção, consumo, bem viver entre tantas outras, e assim escolhe suas preferências temporais, individual e coletiva, ora poupando ou consumindo, ora hoje ou amanhã, em ambientes públicos e privados, que estimulando suas instituições econômicas e políticas inclusivas impulsionam a livre iniciativa, o livre mercado e o Estado de Direito, pela eficiente cooperação, troca e interação pacíficas nessa era digital acessível, ampliada e onipresente, certamente, pela ação advinda da liberdade espontânea e imprevisível e de seus valores: razão, propósito, autoestima e ética – é uma ação proposital do indivíduo, sob qualquer condição.

Nalgum momento, essa “geração corre perigo de esquecer não só que a moral é, por essência, um fenômeno da conduta pessoal, mas também que ela só pode existir na esfera em que o indivíduo tem liberdade de decisão e é solicitado a sacrificar voluntariamente as vantagens pessoais à observância de uma regra moral” (Friedrich August von Hayek). “Mas se não houvesse liberdade, então a lei moral não poderia de forma alguma ser encontrada em nós” (Immanuel kant). É bem possível.  

Nalgum momento, é bem possível que, os indivíduos, entre eles, os agricultores familiares possam livrar-se desses desconfortos presentes, agindo via suas próprias criações: sociedade, governo entre tantas outras. Isto posto, é vital uma concertação, interna e externa, dessas criações, que ora atuam como instituições extrativistas, para o conforto dos ‘donos-cooperados’ em instituições inclusivas políticas e econômicas. 

Nalgum momento, certamente, impelidos pela ética, que é o agir do indivíduo em obediência ao não obrigatório; e pelas vantagens pessoais à observância de uma regra moral, com outros voluntariamente, busquem realizar suas preferências temporais, individual e coletiva; logo, satisfazem à reciprocidade pelas quais os homens cooperam e consideram sua felicidade e de outros para bem vivenciarem seus valores, que alicerçados na natureza humana, no processo social e no conceito de equidade ora, pela observação e ciência, experiência e utilidade, necessidade e interesse, talento e habilidade, prudência e perseverança prosperam numa ordem espontânea exercitando o estado de Direito; pois, fazem uma gestão estratégica limitada por normas de conduta justa, uma virtuosa aliança de qualquer natureza, uma oportuna e vibrante relação triangular entre o indivíduo (com liberdade econômica), o dirigente-líder (com gestão eficiente e eficaz) e o consumidor (com bens e serviços, úteis e agradáveis), dá-lhes, distinção e satisfação consigo e com outros. É bem possível.

Nalgum momento, por certo, o indivíduo pelo exercício do estado de Direito impulsiona o Desenvolvimento Sustentável que acontece quando “o indivíduo que, baseado no seu juízo de valor, age numa ordem espontânea e, no exercício do estado de Direito, cria uma ideia de negócio  uma organização social em cooperação propositada com outros  escolhe, satisfeito suas preferências temporais, individuais e coletivas. Utilizam o talento, a habilidade e a competência para decidir como preservar e utilizar, com eficiência, os fatores de produção e tributos; transforma-os bens e serviços funcionais, convenientes e confiáveis e, com eficácia, oferece-os no livre mercado, pautado no conceito de valor do consumidor, para bem vivenciar seus valores”. É bem possível

Nalgum momento, o estado de vida e da vida pode ser salvaguardado por regras voluntárias entre os indivíduos, enquanto, apenas enquanto, a lei for “a organização coletiva do direito individual em legítima defesa”, como anuncia Bastiat; pois, “o mais grave perigo que hoje ameaça a civilização é a intervenção do Estado”, observa Ortega y Gasset. É bem possível. 

 



[1] Mestre em Desenvolvimento Sustentável e professor da UNEAL

17 comentários:

  1. Rayanne Kelly S. De Abreu2 de dezembro de 2025 às 08:11

    A cooperação voluntária entre indivíduos, guiada por talento, competência e escolhas responsáveis, é essencial para transformar recursos produtivos em bens e serviços de valor para o consumidor. Nesse contexto, o administrador contemporâneo atua como articulador dessa eficiência, alinhando preferências individuais e metas coletivas para gerar resultados sustentáveis no mercado. Sua função inclui organizar processos, otimizar recursos e garantir que a oferta no livre mercado seja confiável, funcional e orientada ao valor percebido pelo cliente. Também alerta para os limites desejáveis da intervenção estatal, defendendo que a lei deve proteger liberdades, e não restringi-las indevidamente. Assim, o administrador precisa equilibrar inovação, ética e respeito institucional, compreendendo o ambiente regulatório sem perder de vista a autonomia produtiva. Desse modo, ele contribui para um sistema econômico onde a cooperação e a responsabilidade individual impulsionam o progresso e o bem viver.

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  2. Julia Gabriele da Silva

    Os indivíduos usam sua liberdade e razão para buscar suas necessidades e objetivos, por meio da cooperação, orientada pela ética, tem a transformação de recursos em bens e serviços para os consumidores, assim, o administrador tem o papel de organizar a cooperação das pessoas dentro das regras, garantindo que a lei proteja apenas a vida, a liberdade e a propriedade, evitando excessos do Estado.

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  3. Minha concepção diz que a vida só flui de verdade quando o indivíduo tem liberdade pra pensar, agir e fazer suas escolhas, seja pra trabalhar, consumir, poupar ou só viver bem. É essa liberdade que dá sentido à moral e à responsabilidade, porque ninguém consegue ser ético de verdade se não puder decidir por si mesmo. O autor também lembra que muitas instituições ainda travam a vida das pessoas, especialmente de quem vive do próprio esforço, como agricultores familiares. Mas quando a gente coopera, age com ética e cria soluções juntos, tudo começa a mudar. É daí que nasce o desenvolvimento sustentável: gente livre, empreendendo, organizando a própria vida e transformando recursos em valor real. No fundo, o progresso vem muito mais da iniciativa das pessoas do que de um Estado que tenta mandar em tudo. É a liberdade que permite que cada um prospere e viva seus valores com dignidade.

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  4. As pessoas costumam tomar decisões a partir da liberdade, da ética e dos valores que têm, e isso influencia a sociedade, o mercado e as instituições. A moral só existe quando cada um pode escolher e agir por vontade própria. Nesse contexto, o administrador tem um papel muito importante: precisa organizar bem os recursos, tomar decisões justas, incentivar a cooperação e criar um ambiente em que todos possam crescer. Ele também deve ajudar a construir instituições mais corretas e eficientes, contribuindo para um desenvolvimento mais responsável e sustentável.

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  5. Maria Gabriela Araújo Ferreira - 3° período ADM UNEAL

    O Administrador hoje tem o papel de integrar estratégia, pessoas e tecnologia, atuando como um líder que inspira, orienta e mobiliza equipes. Ele precisa tomar decisões com visão sistêmica, antecipando mudanças e aproveitando oportunidades em ambientes dinâmicos. A capacidade de comunicação, negociação e empatia torna-se fundamental, assim como a habilidade de lidar com conflitos e incentivar a inovação. Além de gerenciar recursos e processos, o administrador contemporâneo promove uma cultura organizacional colaborativa e adaptável, alinhada a objetivos sustentáveis e de longo prazo.

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  6. Jéssica Mônica dos Santos Silva3 de dezembro de 2025 às 08:36

    Nome: Jéssica Mônica dos Santos Silva
    Curso: Administração
    Período: 3 | Turno: Noite.

    Texto a seguir:

    Entendi que o texto fala sobre como o indivíduo age com liberdade, razão e valores para buscar suas necessidades e realizar seus objetivos.
    Mostra que a moral só existe quando há liberdade de escolha.
    Também percebi que as instituições podem se tornar extrativistas, e cabe aos indivíduos transformá-las em inclusivas.
    A cooperação ética e a reciprocidade fortalecem a sociedade.
    O Estado de Direito é o limite justo para garantir essa ordem espontânea.
    O administrador, hoje, deve liderar com eficiência e ética, equilibrando indivíduo, instituição e consumidor.
    Ele promove decisões responsáveis que respeitam valores e fortalecem a livre iniciativa.
    E contribui para um desenvolvimento sustentável baseado em liberdade, cooperação e gestão eficiente.

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  7. Ryan Vitor dos Santos Moreira, 3° P ADM3 de dezembro de 2025 às 08:42

    O senhor evidencia que a liberdade individual é o motor fundamental da inovação, da cooperação e do desenvolvimento sustentável, pois é pela ação espontânea do indivíduo — guiado simultaneamente pelo instinto criativo e pela razão organizadora — que surgem escolhas conscientes de consumo, poupança, produção e convivência social. A defesa de instituições inclusivas, que favorecem a livre iniciativa e o Estado de Direito, demonstra que ambientes econômicos abertos e éticos geram eficiência, competitividade e prosperidade coletiva, permitindo que o indivíduo, o líder e o consumidor formem uma relação virtuosa capaz de transformar talento, habilidade e recursos em bens e serviços de valor.
    Assim, é de se reconhecer que a ética voluntária, a responsabilidade pessoal e a liberdade econômica não apenas fortalecem a gestão organizacional, mas também criam as condições reais para que negócios sustentáveis, inovadores e socialmente úteis floresçam, garantindo uma sociedade mais próspera, cooperativa e justa.

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  8. Graziella Alves da Silva3 de dezembro de 2025 às 10:17

    3º período ADM - UNEAL

    O administrador de hoje é alguém que lida diretamente com pessoas e suas necessidades, não apenas com números e processos. Ele busca equilibrar a liberdade de cada indivíduo com a responsabilidade de pensar no coletivo. Seu papel é dar vida às ideias, transformando-as em projetos e negócios que tragam benefícios reais, sempre guiados pela ética e pela justiça. Além de incentivar a inovação, precisa cuidar para que os recursos sejam usados de forma consciente, preservando o meio ambiente e garantindo qualidade de vida. Na prática, ele se torna um elo entre cidadãos, governo e mercado, criando relações de confiança e cooperação. Dessa forma, ajuda a construir um progresso que valoriza não só resultados, mas também pessoas e seus valores.

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  9. Aluno: Giovanne Vieira de Sousa
    3º período de Administração
    Disciplina:FILOSOFIA E ÉTICA



    O texto destaca que o indivíduo, ao agir com liberdade e racionalidade, orienta suas escolhas de consumo e poupança, influenciando diretamente o ambiente econômico em que as organizações atuam. Para o administrador, compreender essas preferências é essencial para criar estratégias alinhadas ao comportamento humano. A moral só se sustenta onde há liberdade, reforçando a importância de instituições inclusivas que estimulem a iniciativa e a cooperação. Grupos produtivos, como agricultores familiares, podem aprimorar seus resultados por meio de estruturas organizacionais eficientes. A ética, como ação voluntária, fortalece relações e redes colaborativas fundamentais para a gestão. O administrador deve reconhecer a ordem espontânea que emerge das interações sociais e utilizá-la na tomada de decisões. Esse contexto favorece o Desenvolvimento Sustentável, exigindo eficiência no uso de recursos e foco no valor ao consumidor. Por fim, cabe ao gestor defender ambientes regulatórios que protejam a liberdade e evitem intervenções estatais excessivas, garantindo equilíbrio e inovação.

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  10. Fabiana da Conceição filho3 de dezembro de 2025 às 11:23

    3° Período - UNEAL

    O administrador tem um papel muito importante, ele é responsável por a empresa agir de forma ética, ele cria oportunidades, promove inovação e criatividade, mas o texto fala sobre a intervenção do Estado, o quanto isso é perigoso e pode atingir a liberdade e a autonomia das pessoas, tanto é que isso irá impactar em empresas, os administradores podem não conseguirem colocar essa criatividade e inovação em prática, pois tera uma interferência do Estado, o texto deixa bem claro que as pessoas tomam suas decisões com base em seus valores, crenças e razão e se o Estado interfere, ele não está respeitando a liberdade de cada um. Então se o indivíduo age de acordo com seus valores, ele é capaz de criar organizações benéficas tanto pra si quanto para os outros. Mas que saibam o quanto é importante ter ética, para que assim se crie organizações mais sustentáveis e o papel do administrador é crucial para que promova e mantenha uma cultura ética na empresa.

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  11. Eduarda Pereira Bispo da Rocha
    3° período ADM

    O texto diz que o desenvolvimento sustentável acontece quando as pessoas, com liberdade e responsabilidade, usam seus talentos para criar negócios, diante disso , o administrador tem papel importante, porque é ele quem organiza as pessoas, os recursos e as ideias para que os negócios funcionem bem. Com boa gestão, responsabilidade e respeito às pessoas, o administrador ajuda a criar produtos de qualidade, evitar desperdícios e contribuir para um desenvolvimento mais justo e sustentável.

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  12. Keyla Gomes de Sousa
    3° período, Administração

    O Administrador atual atua como um agente de desenvolvimento sustentável, usando seu julgamento para criar e organizar negócios que atendam às necessidades individuais e coletivas. É responsável por utilizar talentos, habilidades e recursos de forma eficiente, transformando-os em produtos e serviços de valor para o consumidor. Seu papel envolve cooperar com outros, tomar decisões estratégicas e preservar os fatores de produção. Além disso, o Administrador precisa equilibrar liberdade e responsabilidade, atuando dentro do Estado de Direito, mas evitando dependência excessiva da intervenção estatal. Assim, contribui para uma ordem social mais eficiente, segura e orientada ao bem-estar.

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  13. Raissa Alves da Silva - 3º período ADM UNEAL

    O papel do administrador hoje envolve compreender que o indivíduo age guiado pela liberdade, razão e ética, influenciando o mercado e as instituições. Cabe ao administrador atuar como líder eficiente, promovendo cooperação, equidade e respeito às normas de conduta justa em uma ordem social espontânea. Ele deve transformar recursos em valor para o consumidor, conciliando interesses individuais e coletivos. Também precisa incentivar instituições inclusivas, que sustentem o desenvolvimento sustentável. Nesse contexto, o administrador se torna mediador entre indivíduo, mercado e Estado, garantindo que as ações organizacionais respeitem a liberdade, promovam valores humanos e contribuam para o bem-estar social.

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  14. Everton Kawan da Silva Santos
    1º período

    O Administrador hoje tem o papel de integrar, orientar e representar de forma eficiente nos dias atuais. O líder tem o papel de trazer recursos para a empresa, Um líder eficaz inspira, guia e empodera sua equipe para alcançar objetivos em comum, indo além da mera gestão .

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  15. Caua Santos Queiroz De Melo 3° período4 de dezembro de 2025 às 01:54

    O papel do administrador, no momento atual, é atuar como articulador entre indivíduo, instituições e mercado, promovendo ambientes inclusivos que estimulem liberdade, cooperação e responsabilidade ética. Cabe a ele equilibrar razão e ação, gerir recursos com eficiência e criar condições para que indivíduos e organizações realizem suas preferências e potencialidades. Deve fomentar uma ordem espontânea baseada em regras justas, incentivar inovação e desenvolvimento sustentável e garantir que suas decisões fortaleçam o Estado de Direito, evitando práticas extrativistas. Assim, conduz processos que geram valor real ao consumidor e promovem prosperidade coletiva.

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  16. Felipe Santos Ferreira 3 período


    O texto apresenta uma defesa consistente da liberdade individual como fundamento da ação humana, articulando autores clássicos como Hayek, Kant, Bastiat e Ortega y Gasset. Destaca que a moral só floresce onde há autonomia de decisão e responsabilidade voluntária. Argumenta que indivíduos,inclusive agricultores familiares,podem transformar desconfortos sociais ao fortalecer instituições inclusivas. A cooperação pacífica, o Estado de Direito e a livre iniciativa aparecem como motores de prosperidade. O autor enfatiza que valores como ética, razão e autoestima sustentam essa ordem espontânea. Mostra também que o desenvolvimento sustentável nasce de escolhas individuais responsáveis no mercado. Por fim, alerta para o risco do excesso de intervenção estatal. É uma reflexão que combina filosofia, economia e ética para defender a liberdade como caminho para o bem viver coletivo.

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  17. Rayanne Santana do Nascimento
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    O administrador atua como mediador entre indivíduos, instituições e mercado, criando condições para que a liberdade, a razão e a ética orientem decisões eficientes. Ele promove ambientes inclusivos que estimulam poupança, investimento, inovação e cooperação pacífica. Avalia impactos sociais, econômicos e tecnológicos para ajustar estratégias. Planeja e gerencia recursos com foco em produtividade, valor e sustentabilidade. Facilita relações transparentes entre produtores, consumidores e líderes. Incentiva regras morais e institucionais que sustentem o Estado de Direito. Impulsiona o desenvolvimento sustentável ao transformar recursos em bens e serviços úteis e confiáveis. Assim, fortalece a prosperidade individual, coletiva e organizacional.

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