sexta-feira, 31 de maio de 2019

MOLDANDO o bem-estar

Marcos Antonio Dantas de Oliveira[1]

Nesse século, as instituições políticas e econômicas extrativistas continuam promovendo as desigualdades regionais e sociais em ritmo crescente e anulando o estado de Direito https://g1.globo.com/economia/noticia/2019/04/05/banco-mundial-alerta-para-aumento-da-pobreza-no-brasil.ghtml

Decerto que, uma ferramenta necessária nos dias atuais para participar dessa onda globalizante com êxito, e para mitigar ou erradicar os danos causados pelo intervencionismo de grupos de pressão, principalmente do Estado [inflação, imposto e controle de preços]; esses danos são suficientes para aniquilarem, dos estilos de vida mais prosaicos dos povos autóctones e tradicionais ao homem contemporâneo, em particular dos agricultores familiares, que ainda não usam os benefícios da conectividade e da complexidade resultante da interação: computador-internet-dispositivos móveis de banda larga, da lei Moore, da globalização, da mudança climática, da demografia e da migração, da poupança  e do capital (dos bens de capital) para investir em produtos  e serviços seguros e de qualidade é o negócio cooperativa. Sobretudo ao empregar as tecnologias transformacionais, faz todo sentido, aumentar a eficácia da ideia desse negócio indagando: o que?, quem?, onde?, quando?, por quê?, como?, quanto?. É vital, contextualizar as incertezas, os cenários e as tendências, e assim garantir uma estratégia exclusiva e valiosa para reinventar e promover a proposta de valor de uma cooperativa – sua função social com viés de alta: o emprego, o consumo, o padrão de vida e o bem-estar

Dentro dessa ótica, indaga-se: como num mundo tão hierarquizado e autoritário, as sociedades de diversas matizes possíveis podem atingir posições confortáveis, garantidoras de relevância social, redistribuição econômica e prudência ecológica, e com bem-estar pelo usufruto dos bens primários? Esses bens primários “são presentemente definidos pela necessidade das pessoas em razão de sua condição de cidadãos livres e iguais e de membros normais e plenos da sociedade durante toda a sua vida" (Van PARIJS, 1997). 

Doravante a
s respostas às necessidades humanas: abrigo, água, energia, trabalho, consumo, educação, lazer podem pelo uso da interação: computador-internet-dispositivos móveis de banda larga gerarem inovações disruptivas (novos produtos, serviços e rendas), como exemplo, o emprego da mídia Instagram por determinadas pessoas resultam em benefício financeiro próprio em detrimentos de seus seguidores; mas sinaliza que seus seguidores podem intervir exigindo uma repartição desse benefício, tudo isso a custos baixos. Bem como, as TICs vão diminuir a oferta de alguns tipos de trabalho em uso e reduzir rendas, e outros desapareceram entre os afetados, estarão os agricultores familiares; estes poderão ser beneficiários em outras TICs, como novos trabalhos e rendas. Sua intervenção nas mídias sociais melhorará seu propósito de vida.

De igual modo, estudiosos, entre eles Ignacy Sachs, comentam sobre um sistema de produção e consumo respeitador da natureza, onde a sustentabilidade definida como eficácia econômica, social e ambiental atenda às necessidades e desejos da geração atual e futura. Esse processo atende pelo nome de desenvolvimento sustentável, e está fundamentado em critérios que mitigam danos de qualquer natureza, ei-los: social, ecológico, ambiental, territorial, econômico, política nacional e política internacional (SACHS, 2000), que interpenetrados pelos princípios da alfabetização ecológica: rede, cooperação, parceria, flexibilidade, diversidade, ciclo, fluxo, desenvolvimento, interdependência, e equilíbrio dinâmico, de Capra (2002), e pelos bens inalienáveis: individualidade, liberdade, propriedade, confiança e felicidade alavancam o bem-estar. Em geral, as pessoas sabem que os motores da prosperidade liberdade individual, recursos naturais, bens de capital, capital humano e eficiência de governo – estão a seu alcance.

Então, “quem somos?, é inseparável de onde estamos?, de onde viemos?, e para onde vamos?”, nos ensina Morin (2000). Por conseguinte, se a nossa habilidade de pensar e interagir com as pessoas sobre o uso das TICs, dê respostas satisfatórias, confiáveis as indagações, as pessoas vão estar seguras? De certo é que as instituições em redes moldam a interação entre os humanos  elas são as regras do jogo , e o emprego das TICs – elas potencializam e ampliam às necessidades humanas, à prosperidade e o bem-estar com todos na justa medida https://govtech.blogosfera.uol.com.br/2019/04/27/internet-cara-compromete-95-da-renda-dos-brasileiros-mais-pobres





[1] Mestre em Desenvolvimento Sustentável e professor da UNEAL