Contra o Homo
sapiens – em latim quer dizer “homem sábio”. Mas, que “homem sábio” é
esse?
A aliança dessa tríade é tão
poderosa que tem anulado o exercício do Estado de Direito do “homem sábio”, em
todo o mundo, mas determinados agrupamentos e categorias sociais são atingidos
com tanto rigor que seus modos de vida se precarizam, principalmente, para os
60% da população mundial de mais de 7,4 bilhões de pessoas que participam na
geração da riqueza e renda mundiais, privadas e públicas, mas que só se
apropriam de pouquíssimo dessa riqueza e renda, e para a maioria deles, nenhuma
acumulação, nenhuma reposição dos bens de capital, entre eles, os rurícolas, os beneficiários da Lei 11.326,
de 24/07/2006, que trata da Política Nacional da Agricultura Familiar e
Empreendimentos Familiares. É real, a dolorosa, perversa e vigorosa aliança
contra o Estado de Direito e o usufruto dos bens inalienáveis – individualidade,
liberdade, posse, confiança e felicidade – pelo Homo sapiens, ditos, “homens
e mulheres sábios”. A troco de quê?
Apesar de serem ineficientes
em seus objetivos: o Estado, em não compartilhar interesses dos membros da
comunidade, por exemplo, um sistema de saúde, educação, segurança pública, judicial e político eficientes; a
Sociedade, em não assegurar o exercício do Estado de Direito ao
“homem sábio”; e a Covid-19, por ser uma (doença) infecção que pode levar até ao óbito
seu hospedeiro, o “homem sábio”. Essa aliança gera um efeito devastador ao
“homem sábio”, que, em meio as suas tantas capacidades e habilidades como:
abstração, raciocínio, linguagem, introspecção, e solução de problemas tão
complexos, entregou a essa tríade de “mão-beijada”, os bens inalienáveis
– individualidade, liberdade, posse, confiança e felicidade. Leia sobre a ineficiência do governo estadual de Alagoas, acessando o link: https://www.tnh1.com.br/noticia/nid/empresa-envolvida-em-fraude-na-venda-de-respiradores-tambem-nao-entregou-equipamentos-em-alagoas/
A troco de quê, “homem sábio”?
A troco de quê, “homem sábio”?
À vista disso, as atuações
do Estado, da Sociedade e da Covid-19, exigem que seu hospedeiro, o
“homem sábio”, tenha baixa imunidade aos ataques dessa tríade – ou melhor, seja
um ignorante cognitivo. Essa aliança tem como fundamento básico ser eficiente em suas ações coercitivas (monopólio da força, impostos, agressividade) para garantir suas existências, reproduzindo-se no hospedeiro – a aliança vai
de vento em popa e em céu de brigadeiro. E para que essa aliança continue firme
é necessário não permitir que o “homem sábio” altere o status quo presente, suas ações coercitivas;
mesmo que, notoriamente sejam conhecidas, tanto a ineficiência do Estado, ou
melhor dos governantes, em prover políticas públicas que promovam prosperidade
e bem-estar, o Desenvolvimento Sustentável; e da Sociedade em assegurar a seus membros o usufruto dos
bens inalienáveis – individualidade, liberdade, posse, confiança e
felicidade para reduzirem as desigualdades de qualquer natureza; como da
Covid-19, em necessitar de um corpo vivo para sobreviver e reproduzir-se – e
a Covid-19 é menos mortal do que se pensava, mas não é "só uma
gripe", é perigosa à vida.
É inexorável. “Se cada homem
tem o direito de defender – até mesmo pela força – sua pessoa, sua liberdade e
sua propriedade, então os demais homens têm o direito de se concertarem, de se
entenderem e de organizarem uma força comum para proteger constantemente esse
direito” (BASTIAT, 2010). Ao tempo em que, os intelectuais devem ter como tarefas:
“impedir que o monopólio da força, torne-se também o monopólio da verdade”
(BOBBIO, 1997); bem como, deve promover “o fim da aliança entre
intelectuais e Estado, por meio da criação de centros de educação e pesquisas
intelectuais independentes do poder estatal” (ROTHBARD, 2018).
Faz sentido, que o “homem
sábio” use a autoconsciência, a racionalidade e a sapiência para delimitar o
campo apropriado da lei, dos direitos, da sociedade e do Estado.
É sua vez Homo sapiens sapiens, “homem
sábio”, de dar o troco, ao Estado, a Sociedade e a Covid-19, a
essa aliança mortal!