quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

INDIGNE-SE, depois, EXPIE-SE

              Marcos Antonio Dantas de Oliveira[1]

Homens e mulheres por viverem em meio a tantas incertezas e inseguranças; torna urgente e necessário diminuir ou erradicar o fosso social, econômico, ecológico e patrimonial entre os que têm muito e os que têm pouco bem-estar. Vale lembrar que pobres com baixo nível de capital humano [desempregados, subempregados e empregados] não criam demandas por bens e serviços. 


E vão continuar deslocando e desacomodando suas famílias para atividades precárias e ilegais como prostituição infanto-juvenil e outras delinquências pela falta de tributos decentes, pois, esses diminuem a quantidade de atividades ilegais, incrementam a receita do governo e desconcentram a riqueza, como exemplo, o uso do imposto progressivo. É fundamental a dispersão da riqueza privada [propriedade privada e comum, dos bens de capital, produção e consumo de bens e serviços] e da riqueza pública [preservação dos ativos naturais, patrimônio imaterial e uso dos tributos] aos bilhões de desafortunados no mundo.


Pois, a acumulação de riqueza e outras prerrogativas são desfrutadas por pouquíssimos, e, há o desempregado rico que gasta fortuna na compra de bens e serviços de obsolescência precoce ou programada. 

E, há aqueles que vivem do sobretrabalho, do subemprego e do desemprego, são bilhões de desafortunados no mundo. Assim, o enfrentamento dessas situações exige a onipresença da cidadania para maximizar o cumprimento do contrato social posto, esse necessita de ambiente institucional e não institucional em que floresça e disperse as instituições inclusivas, essas, quando políticas "asseguram a ampla distribuição do poder e restringem seu exercício arbitrário.", quando econômicas "geram uma distribuição mais equitativa de recursos, facilitando a persistência de instituições políticas inclusivas", descreve-nas Acemoglu e Robinson [Por que as nações fracassam].

E, segundo Brynjolfsson e McAfee [A Segunda Era das Máquinas], os “ativos intangíveis: propriedade intelectual, capital organizacional, conteúdos gerados pelos usuários e capital humano” precisam ser melhores mensurados nas estatísticas para garantir que, “todo indivíduo nasce com um legítimo direito a uma certa forma de propriedade ou seu equivalente” defendia Thomas Paine, em 1795; e, comunga desse legitimo direito, o bilionário, Mark Zuckerberg, do Facebook: a renda básica poderia ser parte da resposta.

Agora, exercite a liberdade individual e a cidadania, formule, execute e maximize as políticas públicas [inclusive, à família e à cultura]. Avalie-as. Corrija-as, e se for o caso, substitua o governo ineficiente que os impedem de serem livres, iguais e felizes, terem vida digna, para além do Homo economicus, para o Desenvolvimento Sustentável como acentua Oliveira (2013) – Um processo, conflitos e alianças, que compartilhado em redes multidimensionais pelos indivíduos em pleno estado de Direito, utilizam a capacidade organizacional, a ideia de negócio, ,preservam e usam os fatores de produção e os tributos transforma-os em bens e serviços, proposta de valor, do autoconsumo ao mercado para suprir suas necessidades e desejos, a expectativa de vida, pelo usufruto inalienável dos bens primários: individualidade, liberdade, posse, confiança e felicidade - o estado da arte.





[1] Mestre em Desenvolvimento Sustentável [engenheiro agrônomo], professor da Universidade Estadual de Alagoas/UNEAL, membro da Academia Brasileira de Extensão Rural/ABER, diretor do Sindagro. Blog: sabecomquemestafalando.blogspot.com