quinta-feira, 30 de setembro de 2021

O que HÁ?!

 Marcos Antonio Dantas de Oliveira[1] 

É sabido que o êxito das pessoas e das empresas, a ideia de negócio, na bacia hidrográfica em qualquer negócio sustentável, inclusive do negócio agropecuário – preservação e uso dos fatores de produção, certificação e fiscalização; tributo, lucro e consumo de bens e serviços; autonomia e liberdade – moldam as instituições e os homens, essa interação em redes potencializa e amplia às necessidades e às preferências temporais individuais; impele pessoas, empresas e governo à prosperidade e ao bem-estar pelo usufruto inalienável dos bens primários – individualidade, liberdade, posse, confiança e felicidade (Oliveira, 2020)  – e as instituições inclusivas econômicas e políticas são as regras do jogo num mundo que se globaliza velozmente, principalmente pelo uso da interação computador-internet-dispositivo móvel de banda larga, uma conectividade ágil, confiável, barata e onipresente em qualquer atividade exercitada pelo espírito inovador do homo sapiens sapiens: da preservação e uso de bens de capital e de bens e serviços de qualidade, funcionais, convenientes, confiáveis e a preços de mercado – uma troca pacífica.

E o Sistema: Conselho Federal de Agronomia, Engenharia, Geografia, Geologia e Meteorologia/Confea e seus Conselhos Regionais/Crea, tem como finalidade regular e fiscalizar o exercício profissional; e objetiva, garantir que o exercício desses profissionais habilitados se realize, de maneira segura, confiável e ética, em benefício da sociedade. E o Sistema Confea/Crea, atuando assim, é umas dessas instituições inclusivas.

Quiça, o que se vê, é que o Confea, uma autarquia federal, que exerce o papel de instância máxima, que a sociedade pode recorrer no que se refere ao regulamento do exercício profissional; e o Crea, que exerce o papel de primeira e segunda instância de serviços de fiscalização. O Sistema Confea/Crea não tem cumprido com eficácia sua finalidade, objetivo e atribuições, regulando e fiscalizando, garantindo e habilitando o exercício profissional com a missão de defender a sociedade de práticas ilegais. 

Embora, o que não se vê, é que o Sistema Confea/Crea, um serviço público que tem a obrigação de regular e fiscalizar o exercício profissional apresenta baixa eficácia nos resultados de suas atribuições, por não combater eficientemente, o mau exercício das atividades profissionais, também por não habilitados ou leigos, devido, por exemplo, devido baixo número de fiscais. Ainda mais quando, é uma instituição da área tecnológica, que usa pouco a interação do computador-internet-dispositivos móveis de banda larga, uma ferramenta onipresente, rápida, confiável em suas atividades cotidianas.

Tampouco, o que se vê, é que as organizações que integram o Sistema Confea/Crea têm dificuldades para inculcar a ética como bem individual com repercussões e responsabilidades nas atividades e ações desenvolvidas pelas pessoas e empresas na bacia hidrográfica.

Entretanto, o que não se vê na eleição, via de regra, é a razão vencer a ética do compadrio. E, que, historicamente, é impactada negativamente pelo baixo número de eleitores e pela prática de reeleição, com isso, alavanca a baixa eficiência e eficácia do Sistema Confea/Crea; porque, “o perigo que ameaça a natureza humana não é o excesso, e sim a deficiência de impulsos e preferências pessoais”, diz Mill.

Decerto que, o que se vê, é como o Sistema Confea/Crea, um serviço público octogenário, com tantas gerações de eleitos e eleitores, de dirigentes e de conselheiros que ainda não zela pela ética no exercício profissional do engenheiro, geólogo, geógrafo e meteorologista, nem defender e proteger à sociedade.

Pois, o que não se vê, é que a sociedade, em geral, não conhece e não confia ou conhece e não confia, na missão do Sistema Confea/Crea, ora por muitos e persistentes ruídos na comunicação.

Então, o que se vê – é que o homem “não importa quão sejam primitivas as suas ações, ele precisa projetá-las no futuro e pesar as consequências; o que requer um processo conceitual – e um processo conceitual não pode ocorrer em um vácuo: ele requer um contexto. A escolha do homem não é se ele precisa de uma visão abrangente da vida, mas apenas se sua visão é verdadeira ou falsa. Se ela for falsa, isso o leva a agir como seu próprio destruidor” (Rand, 2019).

Isto posto, o que não se vê, é que, é próprio da natureza do homem à busca conceitual e contextualizada de sua existência e do potencial do seu ser – individualidade, liberdade e posse, como Engenheiro, Geografo, Geólogo e Meteorologista – É inexorável que natureza do homem seja salvaguardada por instituições econômicas e políticas inclusivas que garantam o Estado de Direito e que alavanquem às possibilidades de promover o Desenvolvimento Sustentável – um processo, conflitos e alianças, que compartilhado em redes multidimensionais pelos indivíduos em pleno Estado de Direito utilizam a capacidade organizacional, a ideia de negócio, para preservar e usar os fatores de produção e os tributos, transformando-os em bens e serviços, a proposta de valor, do autoconsumo ao mercado para suprir às necessidades e desejos, a expectativa de vida, pelo usufruto dos bens inalienáveis – individualidade, liberdade, propriedade, confiança e felicidade – O Estado da Arte.

Ah, todo dia, é dia do Engenheiro Agrônomo – APLAUSOS!


[1]  Mestre em Desenvolvimento Sustentável, Engenheiro Agrônomo, professor da Universidade Estadual de Alagoas/UNEAL, jornalista, membro da Academia Brasileira de Extensão Rural/ABER, diretor do Sindagro, articulista da Tribuna Independente/Alagoas, Blog: sabecomquemestafalando.blogspot.com