Marcos Antonio Dantas de Oliveira[1]
– Ah! O indivíduo (o consumidor) ao
compartilhar experiências, leituras e filosofias sobre a liberdade, pensa, age
e usa o instinto (liberdade e ação) e a razão (controle e previsão) para prover
suas necessidades e autorrealizações: comida, água, abrigo, troca, produção e
consumo entre tantas outras, e assim escolhe suas preferências temporais,
individual e coletiva, ora poupando ou consumindo, ora hoje ou amanhã, em
ambientes públicos e privados, que estimulando suas instituições econômicas e
políticas inclusivas impulsionam a livre iniciativa, o livre mercado e o Estado
de Direito pela eficiente cooperação, troca e interação pacíficas nessa era
digital acessível, ampliada e onipresente, certamente, pela ação advinda da
liberdade espontânea e imprevisível e de seus valores: razão, propósito e autoestima – é uma ação proposital.
Logo, exige do indivíduo um propósito de vida que protegido por norma de conduta justa (princípios e regras) promove e alavanca o Desenvolvimento Sustentável – “quando o indivíduo baseado em seu julgamento de valor e propositalmente em cooperação com outros criam uma organização numa ordem espontânea e ampliada e em pleno Estado de Direito, uma ideia de negócio, utilizam suas capacidades organizacionais para preservar e usar com eficiência os fatores de produção e tributos; transformando-os com eficácia em bens e serviços funcionais, convenientes e confiáveis, satisfazem suas preferências temporais, individual e coletiva, para bem viver seus valores, razão, propósito, autoestima e ética – o Estado da Arte” (Oliveira)" – Não é um jogo de soma zero essa era digital.
Ora pois, "cada pessoa possui uma inviolabilidade fundada na
justiça que nem mesmo o bem-estar da sociedade como um todo pode ignorar”. Por
essa razão, a justiça nega que a perda de liberdade de alguns se justifique por
um bem maior partilhado por outros" (RAWLS). Todavia, nesse cenário de
tantas desigualdades, coerções e compulsões, incertezas e inseguranças,
inclusive a jurídica, o consumidor – beneficiário da lei 11.326/2006, empregado
privado e público, professor, empreendedor e outros – necessita preservar, usar
e compartilhar com eficiência e eficácia os fatores de produção, impostos e bem
viver. É o indivíduo que ao agir como uma força motriz protege, conserva, usa,
inova, produz, especializa, armazena, consume, intercambia e otimiza ideias e
bem-estar em escala ascendente e abundante, pode garantir que o usufruto da
riqueza privada e pública, torne-o próspero e liberto.
O indivíduo, a priori, ao
compreender o estado da vida e de vida na bacia hidrográfica cria negócios,
inova no planejamento, gestão e oferta bens e serviços funcionais,
convenientes, confiáveis e úteis a preços concorrentes aos consumidores. E como
observa e compartilha tendências e cenários organiza e melhora as trocas
desiguais ecológicas e econômicas sob regras formais e informais em condições
favoráveis para alavancar o progresso abrindo mão voluntariamente de algumas
delas, em favor de regras que vêm sendo aperfeiçoadas por milênios, em destaque
os últimos 200 anos de experiências e diálogos como exercícios da liberdade imprevisível
em contínuos processos de aprendizagem, desaprendizagem e reaprendizagem sobre
os princípios ecológicos (o estudo da casa) e os fundamentos econômicos (o
manejo da casa), que lhe assegura pelo progresso uma vida confortável pela concretude
de suas preferências temporais, individual e coletiva, hoje e amanhã, sobretudo
as de longo prazo.
O indivíduo, por certo, pensa, dialoga, age, planeja, gere e negocia
estrategicamente o uso dos fatores de produção e bens de capital, da tecnologia
e inovação, dos bens, serviços e livre mercado e do lucro, em situações e
condições espoliadoras, dia a dia, pelos altos impostos cobrados pelo governo e
pela constante intervenção do Estado. Então decide, via de regra, pelos seus
julgamentos de valor os objetivos realizáveis sobre sua prosperidade e bem
viver ao primar pela eficiência, eficácia e ótima qualidade da produção e
consumo, e ao melhorar pacificamente a cooperação e a troca, a ordem
e a realidade ampliadas e espontâneas estimulam o progresso e suas preferências temporais.
A experiência de vida significa
que “a liberdade concedida apenas quando se sabe de antemão que os seus efeitos
serão benéficos não é liberdade”, ilustra Hayek – a liberdade espontânea e imprevisível,
não é uma decisão de especialista, por isso, o indivíduo a deseja. No entanto,
faz sentido que o estado de vida e da vida pode ser salvaguardado por regras
voluntárias entre os indivíduos, enquanto, apenas enquanto, a lei for “a organização
coletiva do direito individual em legítima defesa”, como incita Bastiat; pois, “o
mais grave perigo que hoje ameaça a civilização é a intervenção do Estado”,
ecoa Ortega y Gasset – Cármen Lúcia diz temer criação do "coronelismo
digital" com fake news (Poder360) – https://www.youtube.com/watch?v=4xL2TDQlW70
– Ora, como cheguei até aqui como indivíduo, como espécie? Como vejo e
pratico minhas virtudes e vícios, se, via de regra, os mais 8 bilhões de
habitantes sobrevivem sem praticar sua liberdade espontânea e imprevisível, sem
questionar: o que é progresso, preferência temporal (individual e
coletiva), poder estatal, poder social, norma de conduta justa, em suma, civilização é o quê?
[1] Mestre em Desenvolvimento Sustentável, engenheiro agrônomo, articulista
da Tribuna Independente de Alagoas e do
blog:sabecomquemestafalando.blogspot.com, dirigente sindical e
professor da Universidade Estadual de Alagoas.
Muito oportuno. Roberto.
ResponderExcluirCoube bem no texto a fala da Ministra. Socorro
ResponderExcluirO texto ressalta como a liberdade individual e a ação espontânea são cruciais para o progresso e o bem-estar. Critica a intervenção estatal excessiva e valoriza a cooperação voluntária e eficiente, enfatizando a importância de cada pessoa em contribuir para um desenvolvimento sustentável e justo.
ResponderExcluirArtigo interessante. Realmente não se observa muitas pessoas discutindo sobre Liberdade, seja ela individual ou coletiva, muito menos sobre seus Direitos ou deveres e como isso poderia contribuir para a sociedade, apenas discutindo tais fatos.
ResponderExcluirOutro fato interessante neste contexto é sobre as necessidades individuas e coletivas, como "comida, água, abrigo, troca, produção e consumo entre tantas outras", pode parecer simples, mas é crucial não só para a sobrevivência do Homem, quanto para seu desejo em conseguir e ter o que quer.
O ditado "Ninguém é o juiz dos valores de outrem" sugere que cada pessoa é única em suas crenças e valores, e que não devemos julgar os valores morais de outras pessoas. Isso promove o respeito pela diversidade de opiniões e perspectivas, reconhecendo que as escolhas éticas e morais de cada um são pessoais e podem variar amplamente.
ResponderExcluirNo texto de Marcos Antônio Dantas de Oliveira, ele explora como cada um de nós, ao fazer
ResponderExcluirescolhas baseadas em nossos instintos e racionalidade, busca atender nossas necessidades e encontrar realizações pessoais. Oliveira destaca a importância da liberdade pessoal e do desenvolvimento sustentável, defendendo que regras que escolhemos voluntariamente podem promover justiça e eficiência econômica. Ele também critica intervenções pesadas do Estado e desigualdades sociais, enfatizando a necessidade de cooperação pacífica e de um
mercado livre na era digital. Ao discutir o que realmente define a civilização, Oliveira nos
incentiva a refletir sobre liberdade, progresso e como interagimos uns com os outros em um
mundo diversificado.
Realmente é um artigo relevante para a atualidade, instigou minhas reflexões acerca da liberdade do individuo em uma sociedade composta por diversos dilemas estatais. Percebo que a limitação excessiva por parte de instituições governamentais afeta diretamente a inovação e a autonomia do indivíduo. Destacar a cooperação voluntária como meio eficaz de promover a justiça e o progresso foi uma colocação excelente, ainda mais devido as rapidas mudanças geradas pela globalização. Gostaria apenas de expressar minha admiração por seu excelente artigo, parabéns.
ResponderExcluirEsse artigo realmente ressalta como é crucial a liberdade individual em nossas decisões, seja no âmbito pessoal, econômico ou político, visando um desenvolvimento sustentável e benefícios para todos nós. A ênfase na cooperação pacífica, inovação e progresso para um futuro próspero é inspiradora. Diante das desigualdades presentes, questionar o real significado do progresso e o papel do Estado se mostra essencial. A abordagem sobre liberdade, justiça, desenvolvimento e bem-estar social nos convida a refletir profundamente sobre nossas escolhas e ações neste mundo contemporâneo.
ResponderExcluirNo artigo destaca a importância da liberdade e da ação individual na busca pela autorrealização e satisfação de necessidades, influenciando escolhas temporais, consumo e interações econômicas e políticas. O indivíduo é visto como agente ativo na promoção do Desenvolvimento Sustentável, utilizando seus recursos de forma eficiente. A justiça é ressaltada como base para garantir a liberdade de cada pessoa, mesmo diante de desigualdades e incertezas. A atuação do consumidor e cidadão é fundamental para proteger, inovar e promover o bem-estar coletivo. A busca por progresso envolve compreender e adaptar-se a cenários diversos, valorizando a liberdade individual e a cooperação. A liberdade espontânea e imprevisível é vista como essencial para o desenvolvimento humano, em contraposição à intervenção estatal excessiva.
ResponderExcluirO indivíduo, ao compartilhar experiências e filosofias sobre a liberdade, utiliza instinto e razão para prover suas necessidades, escolhendo entre poupar ou consumir em ambientes diversos. Isso impulsiona a livre iniciativa, o mercado e o Estado de Direito através da cooperação eficiente. Essa era digital exige um propósito de vida que, protegido por regras voluntárias, promove o Desenvolvimento Sustentável, onde o indivíduo transforma recursos em bens e serviços funcionais. Em um cenário de desigualdades, o indivíduo deve preservar, inovar e otimizar ideias para garantir prosperidade e liberdade. A liberdade, essencial e imprevisível, é fundamental para o progresso e bem-estar, apesar da intervenção estatal.
ResponderExcluirO artigo discute como o indivíduo, ao compartilhar suas experiências e filosofias sobre liberdade, age de maneira racional e instintiva para satisfazer suas necessidades e alcançar a autorrealização. Ao escolher suas preferências temporais, seja poupando ou consumindo, o indivíduo estimula instituições econômicas e políticas inclusivas, promovendo a livre iniciativa e o mercado. O desenvolvimento sustentável é abordado como um processo multidimensional, onde a justiça, conforme Rawls, deve assegurar a liberdade individual. A inovação e a organização são essenciais para otimizar o uso de recursos e promover o bem-estar. O texto também alerta sobre a intervenção estatal excessiva e a importância das regras voluntárias para garantir a liberdade e o progresso contínuo.
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