domingo, 28 de abril de 2019

Individualidade, liberdade e posse

Marcos Antonio Dantas de Oliveira[1]

Eis o homem, como bem diz o economista e jornalista, Frédéric Bastiat, 1801-1850 (2010) - “foi pelo fato de a vida, a liberdade e a propriedade existirem antes que os homens foram levados a fazer as leis”. 
Portanto, uma política de desenvolvimento sustentável brasileira e alagoana que assegurada pelo exercício da liberdade individual e da cidadania de homens e mulheres, agricultores e extrativistas familiares (dos povos e comunidades tradicionais) e jovens rurais, garanta-lhes o acesso e o uso dos recursos naturais, da inovação disruptiva, dos impostos e do lucro em suas unidades (familiar, produtiva, social e geográfica); sobretudo pelas suas participações, acompanhamento e avaliação do Plano Plurianual/PPA, da Lei de Diretrizes Orçamentárias/LDO e da Lei Orçamentária Anual/LOA, federal, estadual e municipal. Esse processo aponta para a necessidade de estratégias e conexões sustentáveis para garantir que as diretrizes e a execução de programas, ações e projetos construam uma visão de futuro. 
Então, faz sentido que o IBGE revise a metodologia de definição de aglomerados urbanos e rurais, e o governo o Código Tributário Nacional, que trata da cobrança de impostos urbanos e rurais; ambos sobre a perspectiva do projeto de lei da Política de Desenvolvimento do Brasil Rural/PDBR, PLS 258/2010, em exame no Congresso Nacional; decerto que, a PDBR é uma ferramenta ímpar para alavancar as políticas governamentais de combate à pobreza no campo. É através de uma política de desenvolvimento rural, onde o estabelecimento agrícola e não agrícola (Lei 11.326) sejam lugares de regulação do êxodo rural, por emprego de estratégias sustentáveis, como o uso das TICs – https://govtech.blogosfera.uol.com.br/2019/04/27/internet-cara-compromete-95-da-renda-dos-brasileiros-mais-pobres
Nós “temos o direito de nos conduzir de variadas maneiras em relação a uma pessoa, seguindo nossa opinião desfavorável sobre ela, não para oprimir sua individualidade, mas para exercer a nossa”, argumentava, o filósofo e economista, John Stuart Mill, 1806-1873 (2018). De maneira que, é pelo exercício da liberdade individual que se incorpora estratégias para promover os direitos e os deveres constitucionais e os de entendimento tácito para o acesso e o usufruto dos “bens primários” (RAWLS, 2002 e OLIVEIRA, 2013), o bem-estar – com vigor às mulheres, adolescentes e crianças. Isso tudo “é práxis, que implica a ação e a reflexão dos homens sobre o mundo para transformá-lo”, nos ensina Paulo Freire (1987). 
Em Alagoas e no Brasil, em geral, pela fragilidade dos agricultores minifundiários, analfabetos, descapitalizados (pela escassez dos bens de capital) e de suas representações nos espaços públicos e privados precarizam ainda mais seu modo de vida: social, econômico e ecológico. Essas categorias permanecem com dificuldade para empreender e prosperar devido o não acesso aos fatores de produção, à renda; aos serviços [saúde, educação, segurança pública, crédito rural]; à cultura e ao lazer; às tecnologias de informação e comunicação (TICs); e em insegurança jurídica. E assim continuam em êxodo rural; esse êxodo acarreta consequências graves, entre elas: o insucesso ou a interrupção na sucessão familiar; a consequente masculinização do campo; e a presença em viés de alta de idosos na atividade agropecuária. 
Todavia, isso é piorado porque o ideário e a prática associativistas são apropriados pelos dirigentes-chefes e pela apatia dos associados; e pelo não acesso ao serviço de pesquisa agropecuária e extensão rural estatal ou não estatal eficiente, que não possibilitam o uso de inovações e, com isso avançar: (i) no incremento da produtividade da terra e da mão-de-obra [dispensando a mão de obra infanto-juvenil], (ii) no crescimento da renda líquida das famílias agricultoras e (iii) assegurando-lhes prosperidade e bem-estar.
Nessa sociedade o exercício da liberdade individual e da confiança fazem a diferença para romper ou diminuir às incertezas de qualquer natureza, e o ciclo de pobreza de muitos, ora debatendo tendências e traçando cenários com possíveis soluções para alavancar o propósito de vida de cada um. É incontestável o desenvolvimento da individualidade e da confiança - elas são essenciais à liberdade, à posse, ao estado de Direito e ao bem-estar - https://g1.globo.com/economia/noticia/2019/04/05/banco-mundial-alerta-para-aumento-da-pobreza-no-brasil.ghtml







[1] Mestre em Desenvolvimento Sustentável, Engenheiro agrônomo, professor da UNEAL, membro da Academia Brasileira de Extensão Rural/ABER, diretor do Sindagro.






46 comentários:

  1. Você tocou num ponto crucial, o exercício da individualidade. Ricardo

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  2. O texto mostra a realidade do campo em Alagoas. A assitassist técnica eficiente e cooperativismo é o caminho para o bem estar e desenvolvimento do setor agropecuário.

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  3. E dos caminhos possíveis é a vigilância sobre os corruptos. Lourdes

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  4. Marcos, seus textos nos fazem perceber quanto precisamos ler mais. Stella

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  5. É de se esperar que o desenvolvimento no campo, e principalmente em um estado como o de Alagoas, a presença de trabalhadores no campo é comum nos dias atuas, soluções para esse individualismo e falta de conhecimento dentre esses trabalhadores é essencial para um melhor desenvolvimento e bem estar entre essas famílias, para isso é preciso que os governantes possam enxergar meios para amenizar esse impacto e visem alternativas para essas famílias menos desenvolvidas.

    TIAGO DE ALMEIDA LEITE

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  6. Há uma necessidade urgente de apoio do governo na agricultura familiar, começando pela implementação de políticas públicas específicas de crédito, assistência técnica, seguro, acesso a mercados e tecnologias adequadas ao agricultor familiar. Afinal de contas 70% dos alimentos que estão nas nossas mesas vem desse tipo de produção.
    José Carlos dos Santos Silva

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  7. As políticas de desenvolvimento sustentável brasileira e alagoana atuam em diversas frentes, amparadas por leis orçamentárias, desde a esfera federal à municipal, no entanto, nem sempre é requisito para que possam trazer benefícios para os trabalhadores rurais, onde em muitos casos, ocorre a migração das famílias do meio rural para a vida na cidade. De fato, a masculinização do trabalho rural tem contribuído para isso, além disso, a falta de “terra própria”, parcerias com pesquisas, para aprimoramento e aumento dos ganhos fixando-os e reduzindo o êxodo rural, já que no próprio campo conseguem meios de subsistência para continuar com a sucessão na família e produzindo com qualidade, trazendo retornos, inclusive financeiros.

    ESTER LARISSE OLIVEIRA COSTA

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  8. A maioria dos problemas visto na vida rural é causado pela falta de investimentos e valorização dos trabalhadores, tendo em vista a precarização dos meios de trabalho rural alagoano. Consequentemente ocorre o êxodo rural onde se busca uma solução, é mais um problema para a sociedade, sendo geralmente um insucesso.

    DAYVID LIMA BISPO

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  9. O texto expõe uma realidade dos dias atuais. Agricultores familiares enfrentam muitas dificuldades ligadas ao desenvolvimento sustentável, com maior relevância em estados como o de Alagoas. Isso se dá pela falta de políticas públicas, assistência técnica, conhecimento e informação dentre esses trablahadores, para tal é essencial uma maior ajuda do gorveno e um debate social visando alternativas para um melhor desenvolvimento e bem-estar dessas famílias.

    LUCAS SOARES PEREIRA

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  10. O desenvolvimento da agricultura familiar com o uso das tecnologias, que visam a melhoria e aumento da produtividade e enriquecimento do meio rural, esbarra no tímido e quase nenhum incentivo a valorização do conhecimento e correta utilização dessa ferramenta. A diminuição da posse de terras, elevam o êxodo rural, e busca pela facilidade e até mesmo a pouca oportunidade da vida na cidade. Sendo que, elaborar leis e decretos para se dizer "melhorar" as condições do meio, se faz necessário ajustar com equidade as conduções desse processo de crescimento.
    Quitéria Nice Lima da Paz

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  11. Apesar de ter peso de valor na economia brasileira, a agricultura familiar continua sendo desassistida, sofrendo com inúmeras dificuldades e problemas básicos, tais como: poucas informações, métodos ineficazes, problemas estruturais, dentre outros. É necessário rever onde está errando e o que precisa ser feito para corrigir o cenário atual, uma forma de melhoria seria a participação do governo para inserir políticas públicas, visando impulsionar a agricultura familiar e o bem-estar dos trabalhadores, além de proporcionar, assim, uma melhor gestão.

    JONAS MIGUEL NETO DOS SANTOS

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  12. O texto aborda de forma atemporal, a realidade não só do estado de Alagoas, mas do Brasil como um todo. Trás de forma lúcida, os problemas que são enfrentados no meio rural, onde alguns não recebem o apoio necessário do governo, fazendo com que ocorra o Êxodo Rural. Gerando assim, com o passar do tempo, problemas sociais, tais como a falta de emprego, a superlotação de espaços urbanos que não conseguem comportar a chegada dessa nova população. Ocasionando, frustração, raiva, e insucesso desse homem que saiu do meio rural com esperança de uma vida melhor.

    JEFFERSON VICTOR FERREIRA SILVA

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  13. O texto traz um problema social de grande importância em Alagoas e em todo Brasil tanto historicamente como atualmente o êxodo rural é um grande problema porque traz consigo vários outros problemas para as cidades (crescimento da violência, aumento da desigualdade, crescimento das periferias, etc.). É notável que cada vez mais as pessoas de áreas rurais buscam melhoria de vida no meio urbano. Por isso que investimentos em programas sociais para o princípio deste problema social (falta de investimentos nos pequenos produtores, falta de assistência social, dificuldade para conseguir mais acesso às informações, etc.) é de grande importância para conseguir ter uma maior chance de resolução deste problema.

    FLÁVIA EMILY DE MELO BARBOSA

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  14. Os produtores rurais, mesmo enfrentando muitas dificuldades, foram e ainda são um dos principais responsáveis pelo crescimento da economia não só do estado de Alagoas, mas do Brasil todo. É evidente o descaso do governo com esses produtores, principalmente dos pequenos produtores e os de agricultura familiar. Sem melhorias no campo, muitos deles vão trabalhar nas cidades, causando o êxodo rural que traz problemas para a sociedade.

    FRANCYELLE DE MESSIAS FERREIRA

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  15. Os problemas visíveis no meio rural não é uma realidade atual e não só do estado Alagoas. A partir da falta de investimentos, a falta de políticas públicas a favor da população rural é perceptível que a população do campo se torna invisível para o governo. O trabalho maior no campo (agricultura) é movimento de grande parte da economia do país, no entanto os produtores e trabalhadores não recebem assistência acabando por não compensar o trabalho e não verem motivos para estarem ali (no campo), portanto procuram melhoria de vida e acabam em transferência para cidades ocasionando o êxodo rural que cresce cada vez mais. A partir daí surge a necessidade de moradia, emprego... e, pela falta de planejamento, surgem os diversos problemas sociais que assolam a população brasileira atualmente.
    Anne Caroline Silva Bomfim

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  16. O texto relata A realidade vivida por a maioria das famílias que vivem na zona rural e que busca através da mesma o sustento para a sua família. A implementação de ações do governo como capacitações, cartas de credito e uma boa estrutura daria uma melhor condição de trabalho e a valorização do individuo no meio em que vive.
    DANIELE SANTOS BARBOSA

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  17. O avanço tecnológico tem nos trazido vários pontos positivos. Um desses pontos é velocidade com que a informação vem se propagando. Mas até onde isso é uma vantagem para todos? E aqueles que não tem acesso a informação tecnológica? A esses ficam apenas as opções mais retrogradas. A esses fica a opção de se esforçar mais que uma pequena parcela para conseguir acompanhar o desenvolvimento que a sociedade reivindica.
    Isso nos leva a analisar o contexto econômico de Alagoas e do Brasil que por sua vez nos leva a um fator muito importante que é o tempo, pois essa problemática que nos entorna não é momentânea ou que surgiu a um curto tempo, mas uma adversidade antiga, pois o que se percebe é o que vem acontecendo desde os primórdios do fundamento de nossa sociedade: o pequeno agricultor que nem sempre tem êxito no campo resolve o encontrar na cidade (local urbano). E é também no meio rural que se encontra sem sombra de dúvidas essas pessoas que têm dificuldade em acesso a informação deixando mais uma vez o setor rural em desvantagem de desenvolvimento.

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  18. O meio rural desde muito tempo sempre foi visto com descaso. Nesse sentido, não somente no Estado de Alagoas, mas sim em todo o Brasil, tendo em vista que não existe políticas públicas voltadas para resolver as questões como por exemplo a seca no sertão do estado, onde diversas pessoas a única forma de sustentação é o que planta, mas o que fazer quando nem isso é possível, pois não há chuvas adequadas? Simplesmente passam por necessidade básicas e continuam a mercê a margem da sociedade causando cada vez mais desigualdades e miséria, enquanto as autoridades competentes só observam e ficam no silêncio como se nada estivesse acontecendo.
    Bruno Henrique Alves da Silva - 3º período Filosofia e Ética

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  19. É preciso olhar e dar a devida atenção para os trabalhadores ruarias, provavelmente em nossas famílias sempre ouvimos histórias como, seu avô veio da roça, ou que antigamente as crianças não estudavam e sim ajudavam e começavam a trabalhar no campo desde muito novos. E isso é um bom questionamento para nos perguntarmos, o campo(meio rural), sempre esteve muito presente na vida das pessoas e dela que nasce a economia e outra nas problemáticas que a falta de informação agravou para pessoas que tiveram uma vida sem muitas regalias e dura no campo. Quem vive do trabalho rural ainda tem muitas limitações, trabalha para sobreviver, acorda cedo e em condições simples e muitas vezes inapropriadas trabalha por longas horas, a falta de condições apropriadas para trabalho, a falta de transporte e moradias adequadas, falta de disponibilidade para se alfabetizar gera a falta de conhecimento e educação, uma poderosa arma nos tempos em que vivemos hoje, pois ela é libertadora. O trabalhador rural vive "preso" em um constante ciclo desgastante e sem reconhecimento. Se faz necessário olhar para esse problema e começar a solucionar as necessidades desse povo que é tão significativo e importante para a economia. Só assim teremos melhores condições, qualidade de vida e de trabalho, gerando conhecimento, bem estar e claro liberdade para ir e vim, de expressão de inconformidade, de buscar sempre o melhor.

    THALITA GABRIELA EVANGELISTA SANTOS


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  20. Apesar de estarmos no século XXI, ainda se percebe de forma clara o individual acima de todos. Quando pessoas que apenas vê apenas o seu e esquece que tal ação prejudica a tantos. E no setor rural não é diferente, onde os "grandes" se aproveitam da ingenuidade e fragilidade dos pequenos produtores rurais.
    Apesar de haver medidas para que o pequeno produtor não saia totalmente prejudicado, tais medidas acabam ajudando justamente os latifundiários. Logo, o produtor de baixo poder aquisitivo se priva de trabalhar na própria terra, para que vá trabalhar na terra dos outros. Para então poder ter o que comer e sustentar a casa.
    É necessário que o governo tome medidas incisivas que irão de forma eficaz auxiliar o pequeno produtor, para que ele trabalhe na sua terra e possa receber o merecido por essa profissão honrosa e digna.

    JOÃO MARCELO NUNES DOS SANTOS - 3 PERÍODO DE ADMINISTRAÇÃO.

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  21. O texto mostra a realidade da agricultura familiar, a fragilidade e suas precariedade. As políticas públicas privilegia o modelo de agricultura com alta especialização, menor densidade e maior uso de produtos químicos. Da-se referência ao cultivo intensivo de monocultura com uso excessivo de fertilizantes e agrotóxicos que acaba por poluir solo e agua. Outro problema e muitas vezes e necessário realizar queimadas nas plantações. A agricultura familiar favorece o emprego de práticas produtivas mais equilibrada como a desertificação de cultivo fazendo-s o menor uso de insumos industriais e uso sustentável dos recursos.

    Antonieta oliveira dos santos

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  22. O texto fala da realidade em que vivemos.Politicas que não incentivam a agricultura familiar,deixando as famílias que vivem disso desassistidas, fazendo do exêxo rural a solução para o problema,o que acarreta outro problema.
    Os nossos governantes deveriam olhar com mais sensibilidade para essa parte da população e resolver o problema por meio de projetos assistencialistas que visem melhorar a vida dessas pessoas.
    Ana Carolina Araujo Magalhães/terceiro período de Administração

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  23. O texto trás mais uma vez a realidade de pequenos produtores, que muitas vezes não tem acesso direto a informações tanto por parte do governo como também de cooperativas de Alagoas, as mesmas por não terem pessoal capacitado permanece em um ciclo vicioso apenas do ouviu falar, ou viu em cooperativas de outros estados sem saber de fato como o sistema funciona, desta forma eles ficam sem saber como orientar seus cooperados. Então além de rever pontos cruciais dentro do governo é preciso também reformular a estrutura organizacional das cooperativas para que assim saibam como "lutar" por melhorias de várias formas e para vários setores da agricultura.
    Daryane Ferreira S. Albuquerque - Filosofia e Etica(etica nos negocios)

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  24. A característica central da agropecuária alagoana é sua antiga e frequente concentração fundiária, essa estrutura agrária permanece como um dos elementos que impedem muitas das possibilidades de modernização do campo e equidade social. A agricultura familiar está sofrendo um grande retrocesso, por isso, é preciso tomar atitudes que consideramos necessárias para reverter essa situação. O campo não deve voltar a sofrer com o descaso que vivenciou por várias décadas de nossa história. A produção familiar traz a ideia de setor marginalizado, disputando com o agronegócio exportador a atenção do poder público e o reconhecimento de sua notoriedade para o desenvolvimento do país. É evidente a importância da agricultura familiar para geração de emprego e distribuição de renda, contribuindo também para o desenvolvimento local e contenção do êxodo rural.

    O Estado, por sua vez, tem o importante papel de alentar este segmento, tornando-se extremamente necessário compreender a realidade das famílias local, através da sistematização dos dados e informações. Por conseguinte, a principal estratégia é que órgãos governamentais alagoanos estejam cada vez mais próximos do agricultor familiar, conhecendo de perto sua individualidade e necessidades. Além disso, é imprescindível que incentivem projetos rurais de pesquisa, ensino e extensão, os quais devem permanecer juntos nesse processo em parceria com o produtor rural, estimulando cada vez mais, não somente a adoção de tecnologias, mas também sua profissionalização e capacidade de empreendedorismo. Também é significativo programar a capacitação dos integrantes da família, trabalhando com qualificação aliada e experiência vivencial.

    Evandro Santos e Silva

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  25. Trata de um problema que sofremos a muito tempo e embora tenha um impacto muito significativo para a economia e cultura de nosso país, a agricultura não tem recebido ao longo de muitos anos o devido incentivo dos orgãos competentes. Pequenos produtores sofrem com politicas publicas e a falta de especialização, de como os menores produtores são injustiçados e lhes falta o apoio sustentável para conseguir se erguer em meio aos grandes produtores. A vida social e familiar é afetada porque o pequeno produto não consegue a ajuda necessaria para trabalhar em suas proprias terras e como alternativa, vem a trabalhar em terras alheias e de interesses privados. o meio rural esta repleto de ineficiencias e deixado de lado constantemente, entao seria interessante sim, que como dito no texto houvesse projetos e melhorias para politicas de incentivos, principalmentes aos agricultores mais carentes, porque não só dos grandes produtores o Brasil esta recebendo seus produtos.

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  26. No que se refere a individualidade, liberdade e posse é notório que em nosso campo de vivência tais garantias, muitas vezes, não se encontram aderidas a sociedade principalmente em regiões mais escassas de recursos, como a zona rural. Voltando um pouco mais no passado, podemos refletir que o contrato social existente entre os 3 principais filósofos do contratualismo (Rosseau, Locke e Hobbes) exerce uma influência peculiar quando tratamos das vertentes da individualidade, liberdade e o conceito de propriedade e que o assunto é bastante atual vendo por pontos de vista que precisam ser melhorados e alterados na constituição vigente na atualidade.

    Samantha Maia Alexandre Gonçalves

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  27. Com as dificuldades da vida no campo os cidadãos dessa região vão em busca de melhores condições de vida e vão em direção a zona urbana, com a falta de educação terminam conseguindo empregos de remuneração baixa e assim surgem a superlotação da zona urbana com a criação de bairros mal estruturados, surgimento de favelas, problemas sociais, econômico, aumento da violência e desemprego. Os baixos investimentos e incentivos na população e região rural só terminaram contribuindo com o êxodo rural, pois o pequeno produtor se ver perdido no meio de tanta tecnologia e a grande concorrência com grandes produtores e assim dificultando a sua vida na zona rural. Sendo assim, o governo precisa ver uma forma de incentivar e melhorar a produção do pequeno produtor, melhora as condições de vida em relação a saúde, segurança e educação para os cidadãos da zona rural para continuarem vivendo nas suas terras com melhores condições de vida e trabalho.

    Gabriel de Almeida Barbosa - Administração Pública

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  29. O texto exprime precisamente as denotações da sociedade ruralizada como ser social e sociável. As massas sempre existiram e sempre existirão, e para que existem senão para servir aos interesses de seus "senhores"? Nosso país de dimensões continentais ainda carrega consigo o pseudônimo eterno de "rural", e sempre carregará, ainda que urbanizado por total, suas raízes serão sempre as mesmas. O Brasil foi constituído pela enxada, e pela enxada padecerá. Entristece-me o fato desse reconhecimento partir para o espectro tendencioso eleitoreiro, que soube tão bem se utilizar do Brasil 80% analfabeto e rural em 1930 e que hoje continua com a mesma tática, embora muito mais camuflada e sutil, outrossim mais gritante e hostil.


    YAN CARLOS JOSÉ INÁCIO DOS SANTOS

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  30. O texto toca em um aspecto bastante importante, e que passa quase despercebido por muitos, sendo um dos problemas que surgem justamente com esse êxodo rural do campo para a cidade, que é o problema da população remanescente do campo ser majoritariamente velha. Ora, o que será da economia familiar e desse cenário rural brasileiro e alagoano quando todos esses agricultores remanescentes e já mais velhos morrerem!? Quem continuará com suas atividades se os mais novos, por assim dizer, estão buscando novas oportunidades e aventurando-se nas cidades na busca de uma luz. Sendo que nessas mesmas "cidades de oportunidades" elas já encontram-se escassas, sendo batalhadas pelos de mais educação e/ou qualificação profissional?
    Certamente sua vantagem estratégica e competitiva é pífia comparada com seus concorrentes.
    Deve não haver apenas políticas públicas, mas um acompanhamento e fiscalização efetiva das autoridades competentes na implantação de projetos para apoio e revitalização do campo. Pois nada plantado cresce no asfalto. Cada economia tem sua importância e valor cooperando para o macrocosmos da sociedade em que um produz para que o outro possa consumir e vice-versa.

    Olívio Augusto da Silva Neto
    3° Período de Administração

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  31. Artigo muito bem costurado e reflexivo, que nos remete a uma dura realidade, latente e muito próxima, porque não dizer, em nossas portas! Como não!? já diz a máxima "Somos resultados de nossas escolhas" e com isso, o exercício da liberdade citada tem sido cerceada por aqueles que voluntariamente elegemos (escolhemos) como nossos representantes, na esperança por mudanças e atenção, sobretudo aqueles que não tiveram oportunidade, ou mesmo acesso a educação em detrimento a colocar "comida na mesa" dos seus, aprisionados numa mordaça literal e direitos básicos não respeitados, quiçá sua própria subsistência.

    Flávio Viveiros
    8º Período

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  32. O exercício da disrupção e a falta de eficácia das políticas públicas de qualidade voltadas para a comunidade rural e sua cadeia produtiva engessa e barra a inovação no que diz respeito à renda familiar que se abastece dos cultivos do campo. A baixa percepção da situação caótica econômica sofrida pela comunidade rural produtiva torna cada vez difícil o acesso, tanto às políticas públicas quanto o acesso a informação e inovação no meio rural.
    A reflexão é não somente válida como também convidativa na busca pela manutenção da família agro.

    - Josicleiton Feitosa

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  33. É preciso olhar para as familias agricultoras com outros olhos, pois é deles quem vem grande parte dos alimentos que consumimos. Infelismente os pequenos agricultores não tem sido valorizados como deveria. É preciso dar mais atenção a essas pessoas, dando-lhes mais assistência em todas as areas, melhorando as condições de trabalho.
    Flaviane da Silva Mendonça

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  35. Com uma abordagem muito clara, nos mostra a basa da sociedade, e expõe sobre os problemas enfrentados pelos agricultores.
    A falta de desenvolvimento sustentável da sociedade, o exercício da liberdade individual e da confiança.
    A inexistência de incentivos e valorização, a inexistência de conhecimento e melhorias para o meio rural, acarretam a diminuição da posse de terras, elevam o êxodo rural, e a busca na cidade é o meio de fazer a diferença para diminuir às incertezas de qualquer natureza, tentando romper o ciclo de pobreza de muitos, e acabam sobrecarregando grandes cidades,superlotação de espaços urbanos que não conseguem comportar a chegada dessa nova população. Ocasionando, frustração, falta de emprego e qualidade de vida. E na maioria das vezes elevando o numero de pobreza.
    os programas sociais podem ser os mais eficazes amortecedores dos choques econômicos. Segundo o economista-chefe do Banco Mundial para a América Latina e Caribe, Carlos Végh, essas iniciativas são comuns em países desenvolvidos.

    Maycon D. de Melo Santos

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  36. Edlaine Barbosa da Silva3 de julho de 2019 às 11:00

    A matéria mostra com clareza o descaso e descuido que nossos líderes fazem com a sociedade, e destaca também a classe desfavorecida que são os agricultores e seus familiares, os líderes mostram-se desinteressados em solucionar problemas vigentes, não dando qualidade de vida e bem-estar. Não fazem políticas sustentáveis, não garantem nem mesmo o mínimo que é saúde, educação e segurança vivem largados às traças sem nenhum auxílio, em uma política na qual os líderes só visam interesses particulares, fazendo uso incorreto nas distribuições de recursos levando o povo a viver na miséria.

    Edlaine Barbosa da silva, 7º período, UNEAL.

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  37. Muito bem retratado no texto o cenário agrícola atual, suas dificuldades e suas necessidades. Embora nos dias de hoje já exista uma ampla conscientização a cerca da importância do trabalho agrícola, pouco se é feito na prática para melhorias em torno disso. Mudanças e investimentos precisam ser aplicados para o desenvolvimento dessa prática, tendo em vista tamanha importância social e econômica da mesma.

    Débora Barbosa

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  38. O texto abordou uma questão muito interessante: a influência do sentimento de liberdade no cidadão. Uma sociedade com tantos problemas sociais como a nossa, traz consigo o sentimento de impotência em relação ao estado precário das políticas sociais e econômicos. Esse sentimento de impotência atinge diretamente o bem estar do cidadão, como algo tão importante e assegurado por lei como o bem estar não é devidamente promovido? E se a situação é ruim para a população urbana, imagina para a rural, para o pequeno agricultor e sua família? Precisamos dar ênfase e importância a essa classe, afinal, é dela que provém tanto trabalho e esforço.

    NATHALY SANTOS SOUZA, 7° PERÍODO, ADM PÚBLICA, UNEAL.

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  39. Os trabalhos de campo estão bem presentes no Estado de Alagoas, onde muitas famílias sobrevivem disso. Mas por questões políticas, leis estaduais e municipais, esses trabalham não recebem muitos benefícios. Políticos são procuram ajudar pessoas que vão beneficia-los, interesses particulares. Por conta desses fatores, muitos procuraram uma vida melhor na zona urbana, mas por falta de escolaridade, acabam recebendo um salário que não é digno do seu trabalho.
    Gleydson Colatino Veiga, 7º período, Administração Pública

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  40. O texto apresenta claramente o quanto a agricultura familiar tem sofrido com a falta de amparo de seus representantes, e, com isso, o quanto se tem como consequências desse descaso. Um bom exemplo dessas consequências é: o êxodo rural, cujo acontece com grande frequência em todo Brasil, pois os jovens não vêm mais o trabalho no campo como vantajoso ao crescimento econômico e social de suas vidas, já que viram seus país trabalharem na própria terra por toda vida, e só sofrerem com a falta políticas públicas voltadas ao desenvolvimento do trabalho no campo. Dessa forma, é possível perceber que a agricultura familiar definha a cada dia por conta da falta de investimentos que a ajudem a se desenvolver trazendo os devidos benefícios e valorização do homem do campo.

    Edson Thiago dos Santos - 7º período Administração.

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  41. O texto deixa bem claro que as atuais políticas públicas em vigor são insuficientes para que o pequeno agricultor possa se manter e manter a sua família com dignidade, com saúde, educação e moradia de qualidade, na zona rural, assim muitos buscam uma vida melhor na cidade, porém devido a baixa escolaridade ou a falta de especialização torna difícil que o indivíduo que passou a vida toda trabalhando na roça ou cuidando de animais, consiga um bom emprego com um salário digno, este fato contribui principalmente a superlotação nas áreas urbanas. As políticas públicas atuais precisam ser modificadas para atender as necessidades dos pequenos agricultores, para que os mesmos possam receber incentivos e investimentos para cultivar e cuidar das suas terras, garantindo que eles possam ter uma boa qualidade de vida e possam usufruir da sua liberdade.

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  42. João Marcello Pereira da Silva4 de julho de 2019 às 17:53

    O trabalho na área rural nunca teve a atenção merecida, sendo ela umas das principais fontes geradoras de empregos, sofre com a falta de recursos, influenciando diretamente na economia do país. O maior da América do Sul tem visto o êxodo contínuo de indivíduos que almejam coisas melhores em suas vidas, aumentando ainda mais o índice de desempregados. As políticas públicas atuais precisam ser modificadas, buscando suprir as necessidades dos pequenos agricultores, garantindo-os incentivos para continuarem a cultivar, gerar renda e sustendo com suas terras, garantindo assim a boa qualidade de vida. Mudar é extremamente necessário para que o setor tome sua devida força e conquiste índices favoráveis para a economia.

    7º Período - ADM

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  43. É notório o descaso de nossos líderes quando se é observada a atual condição de vida no campo, mesmo sendo um cenário tão antigo. Faltam Leis que os auxiliem para melhorias, faltam incentivos para continuidade da agricultura familiar, mas sobretudo, lhes faltam o sentimento de liberdade diante da sensação de que nada é feito para que eles possam ter uma boa qualidade de vida no campo.

    Graciane Souza - 7° período Administração.

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  44. o texto abordado trata de um assunto de grande importância que na maioria das vezes é esquecido por todos nos, que é é o problema da população remanescente do campo ser majoritariamente velha. daqui algum tempo, alguém irá se perguntar: O que será da agricultura familiar? os jovens estão cada vez mais se afastando do campo, e com isso em um futuro próximo não teremos pessoas no campo. diante dessa situação se faz necessário que a se tenha fiscalização, e um maior apoio nessa área que é de tamanha importância tanto para atualidade como para o futuro.

    Aline Eugenio

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  45. A área rural nunca teve a atenção merecida muitas das vezes é simplesmente esquecida por políticos e muitas vezes pelas pessoas que saem do campo. A área rural é uma das principais fontes geradoras de empregos, porém sofre com a falta de recursos, e isso influencia diretamente na economia do país. Podemos perceber que a cada ano, o êxodo rural cresce cada vez mais, e muitos que saem do campo, tem a justificativa de melhor a vida da sua família. É preciso que está área seja vista com muito mais atenção do que é vista hoje, é preciso uma mudança total neste quesito.


    Caio Alexandre 7º Período - ADM

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