Oliveira,
Marcos Antonio Dantas de[1]
Homens e mulheres, por viverem em meio a
tantas incertezas e inseguranças, torna urgente a diminuição do fosso
social, econômico, ecológico e patrimonial entre os que têm muito e os que têm
pouco bem-estar. É vital, por
conseguinte, nos ambientes institucionais e não institucionais o questionamento sobre quem controla os recursos naturais, os impostos e a máquina pública, bem como sobre quem exercita e compartilha a imaginação de futuros possíveis à construção de tendências e de cenários para
soluções ao bem-estar.
O enfrentamento dessas situações, assim,
exige a consideração das liberdades fundamentais dos cidadãos para o
cumprimento do contrato social posto ou por um novo contrato, ambos necessitam
de ambiente institucional e não institucional em que floresçam e dispersem as
instituições inclusivas políticas e econômicas. De acordo com Acemoglu (2012), “tais
instituições políticas dificultam também a usurpação do poder e enfraquecimento
dos fundamentos das instituições inclusivas por terceiros. Os detentores do
poder político não têm como usá-lo facilmente para implementar instituições
econômicas extrativistas em benefício próprio. Já as instituições econômicas
inclusivas geram uma uma distribuição equitativa de recursos, facilitando a
persistência de instituições políticas inclusivas.”
Portanto, é necessário e oportuno que o
ativismo, a prática sindical, o empreendedorismo social ganhem compreensão e
musculatura para promover o estado da arte do bem viver fundamentados no desenvolvimento
sustentável como o define Oliveira (2013) – “um processo em rede dialética compartilhada pelo indivíduo e suas categorias [conflitos e alianças] ao preservarem e ao usarem
os recursos naturais e os tributos [planejamento, gestão, ideia de negócio]
transforma-os em bens e serviços [proposta de valor]: do autoconsumo ao
mercado, da renda ao bem-estar pelo usufruto dos bens primários: individualidade, liberdade, posse, confiança e felicidade, intra e intergeracional”; nos critérios de sustentabilidade propostos por Sachs (2002)
– social, econômica, ecológica, ambiental, cultural, territorial e política;
nos princípios de sustentabilidade propostos por Capra (2006) – redes e
sistemas aninhados (rede dentro de redes), interdependência, diversidade,
ciclos, fluxos, desenvolvimento, equilíbrio dinâmico;
e no movimento social de sindicatos de trabalhadores objetivando a defesa, a
reivindicação e a proteção dos seus interesses e da sociedade; e como doutrina
política, onde o comportamento de seus membros dispersos nas gerações: baby
boomers, X, Y e Z, devem ter um papel ativo de liderança no planejamento e na
gestão do negócio sindical: defesa, reivindicação e proteção dos interesses dos sindicalizados.
As entidades sindicais são instituições
extrativistas que geralmente se inviabilizam porque não compartilham à formação
educativa estatutária (direitos e deveres); pelo não uso da capilaridade
horizontal (número de sindicalizados) e da capilaridade vertical (número de
entidades: singular, federada e confederada); pela ausência de planejamento e
gestão estratégicos e de um plano de comunicação integrada de marketing; pela
baixa comunicação intra e intersindical na rede; pela baixa credibilidade institucional; pela onipresente ética de compadrio; e financeiramente, pela alta inadimplência e pelo baixo número de sindicalizados e de
entidades singulares, federadas e confederadas; bem como pela falta de líderes
que pensem e que inculquem a visão, a missão, os valores e a proposta de valor
naqueles que agem para o êxito da cultura organizacional do negócio sindical
têm dificultado a filiação, o ativismo, a prática e a inclusão social, dia a dia.
Esse fato é agravado pela gestão
ineficiente de dirigentes que atuam como chefes ou como condutores onipresentes
ecoando e reproduzindo seus atos em todas as instâncias de gestão (e
deliberações); os dirigentes-condutores seguem a risca o quê Bernardes citando
Buckley (2009), conceitua como poder: o “controle ou influência sobre as
ações dos outros no intuito de atingir as próprias metas, sem o consentimento
desses outros, contra a vontade deles ou sem seu conhecimento ou compreensão”,
enquanto o dirigentes-chefes usam a troca como “controle ou influencia tendo
por base recursos materiais e recompensas na forma de remuneração pelo
recebimento de algum tipo de contribuição”, diz Bernardes citando Etzioni (1974);
esses tipos de dirigentes negam o ativismo, a prática sindical,
a relação de confiança, o código de ética quer na entidade singular, federada ou confederada, tornando-os
cúmplices desse controle social.
As atuações onipresentes do
dirigente-chefe e do dirigente-condutor são reforçadas, por exemplo, pela
publicação de um edital de convocação de uma assembleia de qualquer entidade sindical que tem como instância máxima de deliberação, a assembleia, uma
quantidade inexpressiva de sindicalizados na terceira convocação, ora com no mínimo dez, ora com qualquer número de sindicalizados. Tal fato denota
que, quanto uma entidade sindical é administrada por um dirigente-chefe ou por
um dirigente-condutor, o desprezo pelo ativismo, pela prática sindical, pela
relação de confiança, pela norma de conduta, e pela democracia direta baseada nos princípios da
sustentabilidade aqueles propostos por Capra (2006) é real e propositalmente
contrário ao interesse da entidade; e esse desprezo é desproporcionalmente maior quando
existem a prática da reeleição, da sucessão familiar, e da ética de compadrio de um dirigente-chefe ou
de um dirigente-condutor na entidade, essas práticas de vigorosas têm
acarretado danos, muitos deles irreversíveis, ao negócio sindical: defesa,
reivindicação e proteção dos interesses dos sindicalizados – há muitos casos de
domínio da entidade sindical de mais de 30 anos. Ademais, nessas últimas três
décadas, a reeleição, a sucessão familiar, e a ética de compadrio ou ainda, quando essas três
práticas ocorrem juntas têm revelado o poder principesco do dirigente-chefe e
do dirigente-condutor, quiça, são pontos relevantes a serem discutidos e
solucionados, como exemplo, a exposta ética de compadrio [pagamento de propina] entre o presidente do Sintrave, alguns servidores públicos do Ministério do Trabalho, políticos do PTB e do Solidariedade e lobistas para destravar o registro sindical do Sintrave[2].
Bem como é relevante, o comportamento
diferenciado das gerações: baby boomers, X, Y e Z, como coloca Kojikovski
(2017): os baby boomers (pessoas nascidas de 1940 a 1959) comportam-se como
idealistas, revolucionárias e coletivas; as pessoas da geração X (as nascidas
de 1960 a 1979) são materialistas, competitivas e individualistas; as da
geração Y (pessoas nascidas de 1980 a 1995) são abstratas, questionadoras e
globais; e as da geração Z (pessoas nascidas de 1996 a 2010) têm identidade
fluida, são realistas e ativistas ponderadas. Os dirigentes-chefes e os
dirigentes-condutores são em maioria da geração X, e com pouco interesse em
entender os comportamentos das gerações citadas, o que dificulta ainda mais a
despersonalização de seus atos e de suas práticas; eles não usam o big data e a
digitalização e muito pouco a internet, as redes sociais e outras TIs para
gerenciar, informar, formar, capacitar os sindicalizados da entidade sobre o
ativismo, a prática sindical ou qualquer outra atividade. As atuações desses
dirigentes e dos sindicalizados-cúmplices não garantem que a diversidade, o gênero,
a etnia, principalmente, se estabeleçam na entidade sindical.
Na entidade sindical: o que?, quem?, onde?,
quando?, por quê?, como?, quanto?, não são indagações recorrentes, então,
passam ao largo das instituições inclusivas; dos princípios da sustentabilidade
propostos por Capra (2006); dos critérios de sustentabilidade propostos por
Sachs (2002); do bem-estar pelo usufruto dos bens primários Oliveira (2013);
dos objetivos, das atribuições estatutárias, e do código de ética da entidade; por isso, faz sentido
que, o ativismo e a prática sindical dos sindicalizados e dos dirigentes, atos e
processos, continuam com baixa eficiência, eficácia e efetividade por não
atuarem em rede.
O quê se exige, enquanto entidade sindical,
empreendedora social: singular, federada e confederada é que ela empreenda um
intensivo processo de planejamento, gestão, inovação e estratégia da ideia do
negócio para compartilhar o aprender, o desaprender e o reapreaprender as
complexas relações estatutárias, sociais e éticas alcançar um patamar razoável de homogeneidade
social, enfim, uma atuação em rede e que com a utilização de tecnologias transformacionais promova o êxito em suas ações.
A problemática sindical, destarte, reside
no fato de que a complexa relação social, interna [entre associados e dirigentes] e externamente entre as entidades [singulares, federadas e confederadas], e os stakeholders [pessoa ou um grupo que
legitima a gestão e os resultados de uma organização] ocorre pela ausência de prática
dos princípios da sustentabilidade e do código de ética, mesmo em instituições sindicais com estrutura sistêmica e inclusiva, estatutariamente. Mas, sem dúvida, é o sindicalizado capaz de solucionar
essa problemática: (1) ao escolher dirigentes-líderes que compartilham funções com os sindicalizados das gerações baby boomers, X, Y ,Z; (2) ao preservar e ao usar os princípios da sustentabilidade: rede, diversidade, ciclo, fluxo, desenvolvimento, interdependência, e equilíbrio dinâmico; (3) ao reconhecer-se como animador de um
sistema aninhado (rede dentro de redes); (4) ao operar em escala crescente o plano de negócio eficiente, tanto em rede horizontal como vertical; (5) ao garantir o compartilhamento das ferramentas: especialização e cooperação no planejamento e na gestão de objetivos e de metas convergentes; (6) ao
alavancar o ativismo, a prática sindical, a ética, e a gestão libertária, o êxito do clima e da cultura organizacional - ideia de negócio, visão, missão, valores, proposta de valor - será permanente e continuado; (7) e ao assegurar sua participação cognitiva, instrumental, política e social pelo pleno exercício da democracia direta, o negócio sindical será criativo, eficaz e efetivo.
Urge que na entidade sindical os dirigentes
sejam líderes capazes de interpretar o contexto para intervir na ideia de
negócio usando a autoridade, que é o “controle ou influencia sobre o
comportamento de outros para a promoção de metas coletivas, com base em
alguma forma verificável de consentimento destes outros em razão de estarem
informados da situação”, diz Bernardes citando Buckley (2009), cultivem uma
cultura organizacional para aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a
ser e aprender a viver juntos – sindicalizados, dirigentes e stakeholders; pois, enquanto
entidade construtora do clima organizacional pelo exercício dos direitos e deveres dos sindicalizados e por uma gestão libertária comprometida com os princípios da entidade, nos ambientes públicos e privados, compartilham a conectividade para criar e reinventar cenários e círculos virtuosos que gerem demandas elásticas para oportunizar a
operacionalização do negócio sindical: defesa, reivindicação e proteção dos
interesses destes na sociedade e no Estado; por fim, promovam sua prosperidade e bem-estar, e,
o da sociedade rumo ao estado da arte da sustentabilidade, do sindicalismo e da
entidade inclusiva.
[1] Mestre em Desenvolvimento Sustentável, Engenheiro agrônomo,
professor da Universidade Estadual de Alagoas/UNEAL, membro da Academia Brasileira de Extensão Rural/ABER,
diretor do Sindagro, articulista da Tribuna Independente/Alagoas, Blog: sabecomquemestafalando.blogspot.com
[2] Revista Veja, política – Ministério do Trabalho,
p. 36/41, 07/03/2018.
Oportuno externar como a ´ética de compadrio contamina as nossas relações dia a dia, é muita corrupção. Parabéns Marcos. Toninho
ResponderExcluirUm artigo muito elucidativo sobre sindicato. Rogério
ResponderExcluirO texto mostra a complexidade das relações sociais que a gente não consegue enxergar. Muito bom. Gabi
ResponderExcluirE como os associados gostam de ter um chefe. Cris
ResponderExcluirA relação de compadrio exposta pelo artigo da Veja é uma vergonga para os associados do Sintrave. Jason
ResponderExcluirAssino em baixo. Diogo
ResponderExcluirOs conceitos de autoridade, poder e troca deixam claro como funcionam mal os sindicatos em geral. Graça
ResponderExcluirMuito bom. Anselmo
ResponderExcluirComo confundimos: o que é um chefe, o quê um líder, o quê um condutor. Gilson
ResponderExcluirEssa confusão de conceitos deixa-nos cegos sobre quem é líder, por exemplo. Valeu. Rodrigo
ResponderExcluirO texto mostra com argumentos da pecados da prática sindical. Eva
ResponderExcluirUm bom argumento para melhorar a prática sindical. Robson
ResponderExcluirComo falta líderes no nosso meio sindical. Gustavo
ResponderExcluirComo a prática sindical precisa avançar para promover seus objetivos e metas. Humberto
ResponderExcluirÉ extremamente assustador como defensores das ideias neoliberais tem aversão a sindicatos e leis trabalhistas, mas sem o sindicalismo a elite vai explorar ao máximo a classe trabalhadora, se com o sindicalismo essa exploração acontece,imagine sem o mesmo, os sindicatos são figuras essenciais para a luta de classes,eles tem o dever de conscientizar o proletariado de seus direitos e não aceitar qualquer desrespeito a eles,orientar para greves e protestos quando for necessário, óbvio que todo sistema é falho, por isso é necessário observar e punir qualquer tipo de desobediência a ética, seja corrupção ou cobrar preços altos do trabalhador para ter serviços sindicais, os próprios proletariados tem que lembrar da sua força, como diz o filósofo Karl Marx em Manifesto Comunista: "Trabalhadores do mundo, uni-vos"
ResponderExcluirHylles Leonardo- 3 período Administração
Os sindicatos tem um importante papel quanto a orientação de seus filiados, cabe a seus representantes usar da ética para exercer de fato a razão pela qual ele existe, e não vender-se por qualquer que seja o motivo. Os filiados necessitam dessa figura importante para trazer os esclarecimentos necessários nas situações de choque com os empregadores, e para fazer com os direitos e deveres sejam respeitados em ambos os lados dessa relação. Busquemos a ética em todas as relações e tudo correrá bem e será bom para todos.
ResponderExcluirJosé Marcos dos S. Barros Filho
7° Período de Adm. de Empresas
Os sindicatos nos dias atuais, estão se distanciando do seu objetivo para qual foi criado, pois eles não estao mais defendendo os direitos dos trabalhadores e sim defendendo as ideias políticas de seus dirigentes, que na maioria das vezes estão ligados a um partido político, no qual a prática esta errada, pois o sindicato tem como objetivo principal a defesa dos direitos dos trabalhadores nas relações trabalhistas e não a defesa de ideias políticas e até de candidatos políticos como estao defendendo os sindicatos atualmente, então como estão agindo dessa forma perderam o seu valor no meio dos trabalhadores e hoje estao ineficazes, falta a ética e bom senso de seus dirigentes que só pensam em vantagens individuais do que lutarem por vantagens coletivas da classe trabalhista.
ResponderExcluirGabriel de Almeida Barbisa
7° período de Administração de Empresas
Os sindicatos que hoje representam os interesses do governo ou patrões são os colaboracionistas. Estes subordinam sua política a postulados puramente economicistas, encarando o governo como um interlocutor legítimo, uma instância imprescindível e fundamental na resolução dos problemas. Via de regra, tentam fazer entender à base que a função do órgão de classe é na sua essência, por em entendimento governo ou patrão e trabalhador que por uma falha na dinâmica do diálogo, estão em posição de oposição provisória.
ResponderExcluirEREILDA PATRICIA DOS SANTOS SILVA - 3° PERIODO DE ADMINISTRAÇÃO
os sindicatos tem um grande poder de intervenção, porem esse poder esta perdendo intensidade, por conta da mudança de foco dos lideres a frente, os associados sentem esse "desleixo" e reagem se afastando-se ainda mais e para contribuir com isso ainda teve o duro golpe dado pelo governo com a aprovação da lei da nao obrigatoriedade do pagamento da contribuição sindical. cabe aos sindicalistas atuarem mais veemente na luta dos direitos dos trabalhadores, para estes comprovarem a importância desta entidade e se integralizarem firmemente no processo.
ResponderExcluirAnderson Santana da Silva 7° periodo de adm
A prática e participação sindical é de fundamental importância para o desenvolvimento da economia e consequentemente da diminuição da desigualdade social em que vivemos. Por isso é muito importante que a sociedade desperte e veja a importância do sindicalismo nessa conjuntura. E esse texto ajuda a reforça a tese e entender melhor o movimento sindical, e seus benefícios.
ResponderExcluirManassés Kenendy - 7º período - ADMINISTRAÇÃO.
Os sindicatos tem grande influência na intervenção frente aos seus associados, tendo em vista o poder do mesmo, porém na atualidade os interesses hoje representados pelos sindicados não é só dos seus sindicalizados e sim os interesses de seus representantes e de algumas classes politicas ou partidos políticos, desvirtuando o foco da luta sindical.
ResponderExcluirDe fato o sindicalismo é algo importante atrelado aos seus associados, consequentemente suas ações geram mudanças na vida de todos a sua volta, na economia, nas leis de trabalho, greves e movimentos voltados para a classe do proletariado. É uma organizaçao voltada para beneficiar e ajudar, que infelizmente vem perdendo força ou sendo manipulada por seus líderes, que demonstram ser egoistas acabam que absorvendo o mal caracter e o jogo sujo das situações e se sujeitam a Corrupção, algo alarmante presente no País e deterioriza os sindicatos, as classes e a todos que dela precisam.
ResponderExcluirArielson Bispo dos Santos - 3° Período de ADMINISTRAÇÃO - UNEAL
É nítido que os sindicatos buscavam antes a solução para o bem-estar da sociedade, no entanto com as intervenções da elite que em sua maioria controla a máquina pública, seus objetivos estão cada vez mais distantes daqueles propostos, primordialmente, pelos próprios sindicatos.
ResponderExcluirBeatriz Barbosa de Oliveira- 3° período de administração de empresas- UNEAL.
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ResponderExcluirO sindicato tem um papel importante para a sociedade e a classe de trabalhadores, suas ações são capazes de gerar um bem-estar e a satisfação da realização do trabalho. Porém, nos últimos tempos estão sendo notoriamente manipulada por forças maiores que buscam apenas o próprio benefício e não visa ao mais necessitado. Solução ? Nova gestão, novos conceitos, trabalho visando apenas o trabalhador e suas necessidades.
ResponderExcluirBruno dos Santos Leite - 3º Período de Administração - UNEAL
Realmente, o sindicato torna-se de fundamental importância na sociedade contemporâne, uma vez que seu papel é atingir a harmonia entre a classe operária e a capitalistá. No entanto, posso dizer que, em grande parte, seu papel proposto, pelo contrário de como deveria ser feito, seja por influência de partido político, ou em benefício de uma minoria.
ResponderExcluirANDREZ DOMINGOS DOS SANTOS 3¤ PERÍODO ADM - UNEAL
Realmente, o sindicato torna-se de fundamental importância na sociedade contemporâne, uma vez que seu papel é atingir a harmonia entre a classe operária e a capitalistá. No entanto, posso dizer que, em grande parte, seu papel proposto, pelo contrário de como deveria ser feito, seja por influência de partido político, ou em benefício de uma minoria.
ResponderExcluirANDREZ DOMINGOS DOS SANTOS 3¤ PERÍODO ADM - UNEAL
Todo o direito do mundo foi adquirido pela luta: esses princípios de direito que estão hoje em vigor tiveram de
ResponderExcluirser impostos pela luta àqueles que não os aceitavam; assim, todo direito, tanto o de um povo como o de um
indivíduo, pressupõe que estão o indivíduo e o povo dispostos a defendê-lo.
E ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos e individuais da categoria, inclusive em questões
judiciais e administrativas, nos termos do art. 8º, III, da CF/88. Assim, qualquer tentativa de impedir que os
trabalhadores exerçam livremente e de forma pacífica a defesa desses direitos, por meio de suas organizações
sindicais, constitui uma conduta antissindical, contrária ao direito e aos valores democráticos.
O sindicato tem papel fundamental na vida do trabalhador, é por meio dele que os trabalhadores são representados, e cada vez mais ganhem força. A exploração capitalista ocorre em diversos fatores, inclusive com a presença dos sindicatos, porém o tal cumulo do absurdo não ocorre devido a tais lutas dos mesmos.
ResponderExcluirA cultura organizacional sindicalista deveria aprender a viver junto, isto é, todos os setores enquanto unidade, deveriam promover a reivindicação de direitos trabalhistas e a proteção dos mesmos, por isso é necessário que o administrador tenha uma posição social com um planejamento inovador para entender as relações estaduais, com o objetivo de ter êxito nas suas ações. O problema é que há muita conflito entre associados e dirigentes, já que se tem diferentes tipos de personalidades como as gerações X,Y,Z, que muitas vezes a personalidade de uma pessoa acaba se sobressaindo da outra, e a partilha de informações se torna inconsistente.
LUCAS SANTOS DE FARIAS - 3° PERÍODO ADMINISTRAÇÃO - UNEAL
A intervenção dos sindicatos não está mais participativa como antigamente, não tem mais aquele intensidade na busca do bem estar da sociedade, na satisfação e na representação do trabalhador. Hoje em dia eles estão ligados a partidos políticos, deixando de lado a sua essência.
ResponderExcluirExiste também as diferentes gerações, são pessoas com personalidades e pensamentos diferentes que quer queira quer não interferem numa organização.
Vanessa Siqueira Reis - 7° período UNEAL.
É de fundamental importância que os filiados sejam, de fato, parte presente nas decisões dos sindicatos.
ResponderExcluirAo contrário disso, a cúpula sindical influenciada por políticos sempre penderá para os interesses e o bem-estar deles próprios.
Diante dessa realidade corriqueira, fazem-se necessários o ativismo e a prática sindical em toda a estrutura da sociedade, institucional ou não.
Nathalia Samara Leite dos Santos
7° Período, Administração, Uneal.
Bem, o texto mostra o quanto é tão fundamental que a força dos sindicatos seja mantidas, não em virtudes próprias, já que varios sindicalistas antes de buscar o interesse comum, busca seu interesse próprio! As elites tomam conta da máquina pública, como fica claro o quanto a tanto interesse de ricos, serem candidatos e aqueles que já estão no poder a décadas, buscam se manter por lá , pra evitarem MUDANÇAS!! Líderes sindicais tem que agir buscando ligar os Seus e a máquina pública
ResponderExcluirJosé Edilson Freire Diniz, 7 período Uneal
Os sindicatos servem como intermediadores de ideias entre o estado e o povo, buscando sempre defender os interesses da classe trabalhadora e reivindicar aumentos de salário ou melhorias no ambiente de trabalho. Eles têm um papel extremamente importante, pois sem eles o proletariado não teria um representante efetivo e legal, sendo assim seus desejos dificilmente seriam atendidos.
ResponderExcluirKellysson Marques- 7º período de Administração.
Entendemos que a função social do sindicato é representar os trabalhadores diante de negociações coletivas e das demais relações pertinentes ao desempenho do trabalho laboral. O sindicato tem o papel de proteger os trabalhadores de sua categoria, não deixando, assim, que estes sejam injustiçados por seus empregadores no que se refere aos seus direitos trabalhistas, tais como descumprimento de legislação trabalhista. É bastante relevante para o âmbito sindical saber que aqueles que estão representando sua categoria e contribuindo com a qualidade de vida de seus colegas de trabalho terão segurança jurídica.
ResponderExcluirJoyceEvans - 7º Período de Administração
Infelizmente o papel do sindicato na atualidade está distorcido, pouco o mesmo faz para o bem está está de seus sindicalizados, estão cada vez mais resumindo as suas atividades apenas para definição de pisos salariais ou arrecadar o máximo de verba possível, sem se importar de onde está vindo dinheiro. Se preocupam apenas com um bem está individual(o seu) e não o coletivo.
ResponderExcluirDaryane 3°p
Os sindicatos estão fragilizados, não há mais base que sustente o que, de fato, eram e o que significavam na essência os mesmos. O que era a principal ferramenta de apoio e luta das classes trabalhadoras se resumem apenas em politicagem. Falta a mesma intensidade de outrora, falta a essência daquilo que tornou os movimentos sindicalista como a maior arma contra os abusos no ambiente de trabalho. Não deveria haver espaço para ambição particular e para enriquecimento de popularidade daquelas que os usam com palanque. Sindicato significa luta e pluralidade. AVANTE!
ResponderExcluirCarlos Vinicius R. Bezerra
3º Período Administração - UNEAL - Campus I
Sabendo que sindicato é uma associação que reúne pessoas de um mesmo segmento eeconômico ou trabalhista,que tem por objetivo defender os interesses de seus associados,podemos constatar que administração uma entidade como essa não seja tarefa fácil,tendo em vista que o administrador terá de lidar diariamente com as mudanças que ocorrem diariamente em todo o mundo,relações de trabalho e principalmente com o comportamento das pessoas.Assim como qualquer organização,os sindicatos também precisam de administradores;estamos na era da tecnologia,sendo assim,é extremamente importante que seja desenvolvivo um plano de marketing por parte do administrador para que a associação tenha um maior alcance,uma maior visibilidade e posso assim reter e atrair novos associados.A importância do administrador também se dá na questão do conhecimento que o mesmo possui,uma vez que muitas vezes pessoas que estão a frente de organizações como essas,são lesadas por não conhecerem de fato todos os seus direitos.Assim como nas empresas privadas,é necessário investimento na administração científica para que a organização se torne sustentável e posso se adaptar a essa era de mudanças que vivenciamos.
ResponderExcluirJussara Ataíde da Silva
3° Período de Administração
O sindicato se faz necessário como um porta-voz do trabalhador, assim como os políticos são porta-vozes da sociedade, mas ambos não costumam fazer-se cumprir com sua obrigação colocando interesses sempre á frente do bem comum, a exemplos projetos de preservação, seja da cultura nacional ou até mesmo da natureza, a escória da sociedade são pessoas movidas á interesses financeiros ou pessoais e não o bem comum de toda uma população, esse tipo de atitude cria um reflexo totalmente negativo, gerando uma população sem escrúpulos, sem empatia, movida apenas por status e um pedaço de papel criado pelo próprio ser humano para servir de divisor de classes.
ResponderExcluirMarcos Veríssimo 3º Período Administração.
Sabendo que a função do sindicato é de defender os interesses econômicos e profissionais dos trabalhadores associados, assim como, a função do governo é de defender os direitos da sociedade, é preciso que tais representantes atuem como líderes em defesa dos direitos e deveres, com ética, por um bem estar coletivo e não somente de uns e outros. É preciso que haja mudanças na máquina pública, que os líderes sindicais atuem em busca dos interesses em comum, de benefícios coletivos.
ResponderExcluirE visto que tais observações são importantes porque permitem refletir melhor sobre as razões que fizeram com que o Estado construísse um discurso onde afirmava, enfaticamente, ser aquele o momento original – uma espécie de ponto zero – de introdução de formas de organização de interesses no Brasil, particularmente no que se refere aos trabalhadores. podemos constatar que administração uma entidade como essa não seja tarefa fácil,tendo em vista que o administrador terá de lidar diariamente com as mudanças que ocorrem.
ResponderExcluirJosé Adailson ; 7° período administração
É com freqüência que os trabalhadores tenham incertezas, ou sentem-se lesados em seus direitos. E quando isso acontece são os sindicatos ao qual cada trabalhador é filiado que auxilia e orienta sobre a forma de exigir os cumprimentos dos seus direitos.
ResponderExcluirInfelizmente, a maioria dos sindicatos enfrentam um problema comum, segundo José Carlos Golçavez,Secretario –Geral da Força Sindical os que se filiam-se não querem se unir,entram mas ficam de braços cruzados,poucos se dão conta que o primordial é a união,participando com intuito de que o sindicado não perca sua força.
Thainã Guimarães de Almeida Ramos - 7º Período - Administração - UNEAL.
O que se destaca no texto apresentado é a falta da aplicabilidade da ética como norte entre as divisões de função e as decisões tomadas para o bom e correto desenvolvimento das relações profissionais e inter-pessoais dos membros dos sindicatos.
ResponderExcluirHaja vista a necessidade de uma atualização não só comportamental mas também literária dos novos valores sociais e ambientais dos sindicatos, para que assim possam resguardar de forma correta os interesses de seus associados.
LEVINO NETO - 7ª PERÍODO - UNEAL
Os sindicatos tem atuação muito importante na vida do trabalhador, ele ajuda a combater a desigualdade social e manter os direitos dos trabalhadores. Mas muita vezes alguns interesses pessoais se opõe ao direto do trabalhador e este acaba sendo prejudicado.
ResponderExcluirAdiel Faustino 7° período adm uneal.
O sindicato cumpre a missão de combater os abusos dos maus patrões e unir os trabalhadores em torno do bem-estar comum, Bem , pelo menos é o que se espera deles.
ResponderExcluirAgora, imagine o tamanho do problema, quando é o sindicato através de um mau gestor que atua de modo a aprisolar as mentes de seus associados.
Os sindicatos defendem os interesses profissionais, sociais e políticos dos seus associados. Pelo menos isso é a definição de sindicalismo se levarmos a busca pelo seu verdadeiro significado. Porém, o que vemos no nosso pais é a busca insaciável de empresas (sindicatos) que tenta de todas as formas buscar novos meios de arrecadar. Um pouco diferente das empresas privadas que tentam vender seus produtos buscando novos clientes com base nas qualidades dos produtos vendidos. Os sindicatos tentam vender um produto que não tem qualidade, pois, a grande maioria não sabe de fato o produto ou prestação de serviços que os sindicatos dizem vender.
ResponderExcluirSaulo Caetano Silva - Administração de Empresas, 7° Período, UNEAL
O sindicato é fundamental em uma sociedade.Ele faz toda diferença na vida dos trabalhadores,pois é por meio dele que os mesmos são representados.
ResponderExcluirEntão que a força dos sindicatos seja mantida,não em virtudes próprias,mas por um interesse comum,buscando sempre defender os interesses da classe trabalhadora e reivindicar melhorias de trabalho e salários mais justos.
Fernanda Beatriz
7 período/adm
Os sindicatos tem um grande poder de intervenção frente aos associados, no entanto seus objetivos estão cada vez mais distantes dos seus objetivos primordiais e cada vez mais sendo manipulado por forças maiores.
ResponderExcluirIEDA MELO, 3° período ADM
Atualmente, o sindicalismo brasileiro passa por um momento de renovação por conta das novas demandas, como a empregabilidade, a globalização dos serviços e, cada vez mais, a luta por condições dignas de trabalho.
ResponderExcluirExiste uma proposta de sindicalismo por Organização por Local de Trabalho (OLT) que objetiva resgatar o papel ativo dos trabalhadores na construção de uma militância que seja capaz de fazer uma leitura crítica da realidade, buscando transformá-la. Esta é uma forma contra-hegemônica de atuação sindical pois propõe ir além das questões meramente econômicas.
Diego Alexandre
7° Período Administração
Com uma realidade laboral em que "o trabalho precário é cada vez mais a norma do que a exceção.
ResponderExcluirA imagem do sindicalismo continua muito ligada ao operário - àquela conceção do sindicalismo do século XIX e início do século XX, do operário das linhas de montagem, da produção homogeneizada de base industrial operária.
o declínio da sindicalização é uma realidade ainda mais expressiva no caso dos trabalhadores precários e denuncia a existência de dificuldades de integração desses trabalhadores nas estruturas sindicais.
Essas dificuldades estão relacionadas não só com a imagem do sindicalismo, mas também com a presença partidária nos sindicatos, que "tem vindo a colocar entraves importantes à participação e à penetração do discurso sindicalista junto da sociedade, em particular dos jovens e dos segmentos mais precarizados.
Diego Alexandre
7° Período Administração
O Ativismo sindical Com a reforma trabalhista, perdeu a maior parte de Sua força financeira com a desobrigação da contribuição sindical, com isso o governo enfraqueceu seu interesse em lutar pelos direitos dos trabalhadores ou dos afiliados quanto a área de atuação sindical, portanto hoje se um trabalhador quiser buscar alguma mudança em condições de trabalho tem que agir mais internamente em comunicação com seus colegas do que com ajuda do sindicato em alguns casos, mais com essa saida parcial de atuação dos sindicatos, muitos Empregadores se sentiram mais a vontade para impor decisões que em muitos casos não são bem aceitas pelos empregados!
ResponderExcluirVagner Costa - 3° período - ADM - Uneal
É clara a diminuição da representatividade, sentimento de representação, que os sindicatos vem causando em seus associados (os trabalhadores), visto que as entidades, como bem deferente texto, se moldam sob a vontade de um chefe que imprime nela sua imagem e suas ambições, rendem-se aos gozos políticos que resultam de uma politica suja, repleta de politicagem e falcatruas. diante disto há a necessidade de liberação dos associados para que estes, os primos da discussão, possam imprimir novamente ou sentirem representação no sindicato de suas lutas e vontades perante a sociedade, perante os patrões que buscam a exploração demasiada destes.
ResponderExcluirJosé Murilo da Silva - 3º período de Administração
A representação exercida pelos sindicatos nos dias atuais não se efetiva na mente dos associados, uma vez que os lideres dos sindicatos, como abordado no texto, não são maleáveis e não se adéquam ou buscam se adequar aos moldes das classes que estão procurados/autorizados a representar, estão infectados por um processo político defasado, onde os interesse individuais superam ou se colocam em sobreponto aos interesses coletivos, fato inadmissível uma vez que a entidade em discussão tem como objetivo representar uma classe menos privilegiada, não render-se aos interesses da classe mais privilegiada que subjulga as vontades e a classe que “é” representada pelos sindicatos em questão.
ResponderExcluirDaniel Fernandes Azevedo
3° Período, Administração de Empresas - UNEAL
Infelizmente, a maioria dos sindicatos enfrenta um problema comum: muitos de seus associados não sabem para que serve a sua entidade sindical. Muitos trabalhadores querem filiar-se, só que acabam recuando por não entender quais os benefícios oferecidos. Outros imaginam que é só tornar-se sócio, cruzar os bracob e tudo estara resolvido. Os sindicatos tem grande importância na vida dos trabalhadores. Sobretudo, porque os direitos e as garantias são negociadas e conquistadas para toda uma categoria, não se tratando de algo individual ou que atinja apenas uma pequena parcela dos trabalhadores. Dário Antônio da Silva - 3°periodo de ADM Noturno.
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