Marcos Antonio Dantas de Oliveira[1]
Nalgum momento, pense e aja para alavancar o Estado de Direito, o Desenvolvimento Sustentável e seus propósitos de vida.
Pensar e agir, sobretudo, são sentimentos naturais e imperiosos para os rurícolas: homens e mulheres, crianças, jovens e adultos, independentes de sua pouquíssima riqueza e renda privadas, mesmo que usem os fatores de produção para manter suas lógicas familiares, suas relações de compadrio e suas preferências temporais; nesses casos, pela carência de alimentação, vestuário, moradia, educação, políticas públicas e renda degradam biótopos, biótipos, biomas; e por um Estado coercitivo que atua ausente de suas funções básicas: proteger à individualidade, liberdade e propriedade, apesar de arrecadar muito imposto, R$1,74 trilhão, e o distribui mal; presta serviços de má qualidade e caros, de educação, saúde e segurança pública e jurídica.
Essa contínua ação estatal, por
anos a fio, gera desigualdade econômica, social e outras. E só é rompida pela
ação dos indivíduos éticos e suas instituições inclusivas políticas e econômicas, guiadas por seus valores: ética, egoísmo, razão e virtude, numa
ordem espontânea e suas normas de conduta justa e um governo limitado.
Tampouco,
a Lei nº 11.326/2006 – ao estabelecer as diretrizes da Política Nacional da
Agricultura Familiar e Empreendimentos Familiares Rurais não consegue minorar o
seu caráter político-ideológico, uma espoliação legal, que contamina o
entendimento sobre a heterogênea agricultura familiar como atividade econômica
geradora de empregos, rendas, prosperidade e bem viver; por isso, continua sem
atender às necessidades da grande maioria dos beneficiários dessa lei; priva-os
do êxito da
ideia de negócio quanto a preservação e uso dos recursos naturais, bens de
capital e consumo de bens e serviços.
Dito
isso, entre esses beneficiários, é alto número de analfabetos; é elevado nível
de descapitalização e endividamento bancário; é comum, a insegurança jurídica,
a gestão precária, o custo de produção que não remunera a mão de obra familiar;
o uso de tecnologia de baixa produtividade, o não de uso da interação
computador-internet-dispositivos de banda larga, a incapacidade de repor os
bens de capital, a sazonalidade de um mercado de poucos serviços e produtos, e
a ineficiência do serviço de ATER, sobretudo, por uma visão de futuro sem
qualquer prazo, bem como a de curto prazo dos planejadores, estatal e da
iniciativa privada, têm aniquilado às preferências temporais, individual e coletiva, dessas pessoas, agora e amanhã, que sem motivações, não solucionam suas necessidades básicas, nem alavancam
seus propósitos de vida.
Além
disso, a atuação ineficiente das empresas de Ater públicas e privadas (abandonadas
pelos governos estaduais estão em penúria, e as outras sem capital suficiente
para atender os clientes), nesses 19 anos, não oportunizaram o êxito do
empreendedorismo para a grande maioria dos 3,9 milhões – em Alagoas, 82 mil de
estabelecimentos familiares continuam com renda de até 0,5 salário mínimo;
então não há sucesso do empreendedor, nem do contratado, que empobreceram
porque não conseguiram acumular a renda do capital, e muito mal acumulou a
renda do trabalho, acumular riqueza e usá-la. Essas pessoas, segundo o Conceito
Estatístico do Décimo, estão entre os 50% da base da distribuição de renda na
pirâmide social pela “deficiência de impulsos e preferências pessoais”, ecoa Mill.
Os homens cooperam e
trocam recursos, processos, valores e decisões, assim anulam essas
deficiências. Logo, o êxito da cooperação depende de quem escolhe como líder – líder usa o “controle ou influência sobre o comportamento de
outros para a promoção de metas coletivas, com base em alguma forma verificável
de consentimento destes outros em razão de estarem informados dessa
situação" (Bernardes). Ainda assim, vigie-o, desta vigilância, depende sua
ética, liberdade, progresso, bem viver.
Quão longe do Estado de Direito, o indivíduo não tem presença no banquete da riqueza gerada. Está nu. E não liberto de suas necessidades básicas, não está livre para pensar e agir nos assuntos privados e públicos. E a solução, diz Hayek: "... o indivíduo tem liberdade de decisão e é solicitado a sacrificar voluntariamente as vantagens pessoais à observância de uma regra moral” – liberdade para ser livre! https://jovempan.com.br/noticias/politica/stf-forma-maioria-para-responsabilizar-redes-sociais-por-conteudos-publicados-por-usuarios.html
O texto critica a má atuação do Estado, que arrecada muito, mas oferece serviços ruins. Mostra que a agricultura familiar continua com muitos problemas, como baixa renda e falta de apoio. Para a administração, isso reforça a importância de líderes éticos e planejamento de longo prazo. Sem políticas eficientes, não há desenvolvimento. Hayek defende que só há liberdade verdadeira quando as pessoas têm o básico garantido. Sem isso, elas não conseguem agir, crescer ou melhorar de vida. A desigualdade aumenta e o progresso não acontece. A solução está em valores, cooperação e responsabilidade.
ResponderExcluirDisciplina Ética nos negócios
O conteúdo exposto no texto vem fazer uma crítica profunda à ineficiência do Estado e à forma como as políticas públicas, especialmente no meio rural, não conseguem resolver os problemas básicos das pessoas. Ele mostra que, sem acesso justo a educação, saúde, segurança e apoio real para empreender, muitos brasileiros ficam presos na pobreza. A ética nos negócios aparece como essencial nesse contexto: só com líderes e instituições guiados por valores como honestidade, justiça e responsabilidade é possível mudar essa realidade. A falta de apoio e transparência impede o crescimento econômico saudável e justo. Para que todos tenham oportunidade de prosperar, é preciso um Estado mais eficiente e empresas comprometidas com o bem comum.
ResponderExcluirIasmin Vieira Santos Melo
ResponderExcluirDisciplina: Ética nos negócios
Universidade Estadual de Alagoas - UNEAL
O texto destaca a importância do pensamento e da ação individual para fortalecer o Estado de Direito e o desenvolvimento sustentável, principalmente no meio rural. Agricultores familiares enfrentam pobreza, falta de acesso a serviços básicos e um Estado que arrecada muito, mas distribui mal. A Lei 11.326/2006 não atende adequadamente às necessidades desses agricultores, que seguem excluídos do progresso. Faltam educação, tecnologia, infraestrutura e apoio eficiente da ATER. Muitos vivem com renda baixíssima e sem motivação para empreender ou melhorar de vida. O sistema falha ao não promover políticas inclusivas e sustentáveis. A cooperação e a escolha de líderes éticos são caminhos para reverter esse cenário. Só com liberdade e responsabilidade, o indivíduo pode conquistar o bem viver.
Esse texto apresenta uma análise realista e necessária sobre as causas da desigualdade social, destacando que a liberdade verdadeira só existe quando o indivíduo tem suas necessidades básicas atendidas. A cooperação e a escolha de líderes éticos são fundamentais para o progresso coletivo. Concordo que a vigilância popular é essencial para garantir a ética no poder. Além disso, o pensamento de Hayek reforça que a liberdade exige responsabilidade moral. A sociedade só evolui quando os cidadãos agem com consciência, não apenas em busca de vantagens pessoais, mas do bem comum.
ResponderExcluirUm texto forte e necessário.
ResponderExcluirMostra o abandono do agricultor familiar e a falência de políticas públicas que não libertam, apenas sobrevivem.
Enquanto o Estado arrecada bilhões, o povo rural segue sem acesso ao mínimo.
Falta liberdade para crescer, empreender, viver com dignidade.
É preciso pensar e agir com ética, cooperação e coragem.
Sem líderes justos e instituições inclusivas, não há desenvolvimento.
A mudança começa no indivíduo que não se cala.
Liberdade só existe onde há justiça, propósito e ação.
Gleyce Kelly dos Santos
Ética nos negócios
Administração - UNEAL
Na minha visão, o texto traz uma reflexão profunda e necessária sobre a desigualdade social e a falta de ética na atuação do Estado. Ao analisar a realidade da agricultura familiar, percebo como muitos trabalhadores do campo ainda enfrentam carências básicas, mesmo diante de leis e políticas que, teoricamente, deveriam apoiá-los. Fico impressionado com a crítica ao mau uso dos recursos públicos e à ausência de serviços de qualidade. Concordo que é por meio da ética, da liderança responsável e da valorização do indivíduo que podemos construir um caminho mais justo, onde todos tenham liberdade real para pensar, agir e viver com dignidade.
ResponderExcluirRodrigo Lopes da Silva Freire - Ética nos negócios - Administração - UNEAL.
O artigo denuncia a ausência do Estado nas necessidades básicas das famílias que residem em zona rural. Como futuro administrador, entendo que políticas públicas mal aplicadas e sem foco real, acompanhado de desvios, corrupção e mal uso do dinheiro publico, não só aplicadas a agricultura familiar, mas em diversos campos da sociedade, impedem o progresso de milhões, evidenciado na agricultura familiar. Falta apoio, educação, tecnologia e gestão eficiente. portanto só com ética, liberdade e cooperação é possível romper esse ciclo de exclusão e dar às pessoas a chance de viver com dignidade e realizar seus propósitos.
ResponderExcluirVanderson Eslley da Silva Batista
Ética nos negócios - Administração de empresas - UNEAL.
O artigo critica a ineficiência do Estado em garantir os direitos fundamentais aos agricultores familiares, que permanecem à margem da cidadania plena. A omissão estatal e a má gestão das políticas públicas agravam a pobreza, o analfabetismo e a exclusão tecnológica no campo. A legislação, como a Lei nº 11.326/2006, é vista como politicamente ideologizada e incapaz de fomentar o real empreendedorismo rural. Sem acesso efetivo a recursos, renda e apoio técnico, os trabalhadores rurais não conseguem romper o ciclo de miséria. O autor defende que apenas a ação ética e cooperativa entre indivíduos e instituições pode restaurar a liberdade e a dignidade desses cidadãos. O Estado, segundo ele, deveria ser limitado, mas justo e eficiente. Ao final, destaca-se que sem liberdade real para pensar e agir, o homem segue “nu”, excluído das decisões que moldam seu próprio destino.
ResponderExcluirPedro H. Alves Costa
Ética nos negócios - Ciências Contábeis - UNEAL
Lívia Geovanna Silva Costa
ResponderExcluirÉtica nos negócios - Administração - UNEAL
O artigo é de suma importância para a compreensão da situação precária no qual grande parte da população rural brasileira se encontra. Mesmo com políticas públicas, os resultados não têm suprido as demandas reais dos indivíduos, que continuam com baixa escolaridade, pouca renda e sem acesso a tecnologias essenciais. A crítica, então, gira em torno de um Estado que arrecada muito, mas entrega pouco ou entrega resultados ineficientes. Devido a isso, há a necessidade de levantar cada vez mais a discussão sobre a ineficiência da gestão pública, pois, como responsáveis pela administração das instituições públicas do país, não tem apenas o dever, mas a obrigação de entregar resultados efetivos para a sociedade que retribui os serviços com caros impostos.
Millena Soares Cavalcante
ResponderExcluirÉtica - UNEAL
Pensar e agir são atitudes urgentes, especialmente para os rurícolas, que enfrentam a negligência do Estado e vivem sem acesso digno a renda, educação e serviços básicos. A desigualdade é perpetuada por um governo ineficiente e por políticas como a Lei 11.326/2006, que pouco contribuem para o sucesso da agricultura familiar. A falta de capital, assistência técnica e liderança comprometida mina as chances de empreender e viver com dignidade. O caminho para o bem viver exige ética, cooperação, ordem espontânea e um verdadeiro Estado de Direito que respeite e promova a liberdade individual.
O artigo evidencia com clareza a distância entre o discurso institucional e a realidade vivida por milhões de brasileiros, sobretudo no meio rural. A crítica à ineficiência do Estado revela como políticas públicas mal estruturadas mantêm a população em ciclos de pobreza e exclusão. A Lei 11.326/2006, que deveria fortalecer a agricultura familiar, falha ao não proporcionar acesso real a educação, infraestrutura, tecnologia e serviços essenciais. Sem apoio técnico eficaz e incentivos justos, os agricultores perdem a motivação para empreender. Nesse cenário, a ética na gestão pública e nos negócios se mostra indispensável. Somente com líderes comprometidos com o bem comum e um Estado funcional será possível promover o desenvolvimento sustentável e garantir dignidade à população do campo.
ResponderExcluirElaine Amaro dos Santos
Disciplina: Ética nos Negócios
UNEAL – Universidade Estadual de Alagoas
Percebo que o artigo expõe de forma crítica a ineficiência do Estado em promover políticas públicas eficazes para a agricultura familiar. É evidenciado como a má gestão de recursos e a ausência de liderança comprometida geram desigualdade e limitam o desenvolvimento sustentável. A falta de acesso à tecnologia, crédito e educação mostra um cenário de exclusão econômica e social. A administração pública falha ao não gerar valor com os impostos arrecadados, o que reforça a importância da gestão ética, eficiente e com foco em resultados. Também se destaca o papel essencial da liderança e da cooperação para promover mudanças reais. O artigo nos convida a refletir sobre o impacto da administração – pública ou privada – nas oportunidades e no bem-estar da população.
ResponderExcluirDayane Alexia Silva - Ética dos negócios
Uneal
Miquéias Melo da Silva
ResponderExcluirDisciplina: Ética nos Negócios - 2025.1
UNEAL
O texto se mostra uma crítica contundente à ineficiência estatal, especialmente no que tange ao atendimento da agricultura familiar. Ele denuncia a ausência de políticas públicas eficazes, a má gestão de recursos e a falta de inclusão produtiva para os rurícolas. Ressalta também o papel fundamental da ética, da liberdade individual e da cooperação como caminho para o desenvolvimento. A figura do líder é destacada como essencial, mas deve ser constantemente vigiada pelo povo. Sem liberdade real e acesso às necessidades básicas, o homem segue “nu”, excluído do progresso.
O texto aborda a falência do Estado em cumprir seu papel constitucional no meio rural, mesmo com alta arrecadação, gerando desigualdade e exclusão. Critica a Lei nº 11.326/2006 por seu viés político-ideológico e ineficiência em atender às reais necessidades da agricultura familiar. Aponta a precariedade na gestão, tecnologia, renda e educação dos rurícolas, agravada pela má atuação das empresas de ATER. Defende que apenas instituições inclusivas, lideranças éticas e cooperação consciente podem promover transformação. Destaca que a liberdade verdadeira exige ação ética e racional do indivíduo, com sacrifício de interesses pessoais em prol de normas coletivas justas.
ResponderExcluirThalita Gabriela Evangelista Santos
Uneal
Ética nos negócios