terça-feira, 30 de junho de 2020

A Desigualdade em viés de alta

  Marcos Antonio Dantas de Oliveira[1]


Porque a instituição política extrativista, o governo [federal, estadual, municipal e distrital], atua sem restrição ao exercício arbitrário, inclusive pela apropriação da máquina estatal, exerce um autoritarismo vigoroso ao usar posições privilegiadas e éticas de compadrio para engendrarem seus desejos e demandas, por exemplo: face os portos terem uma ineficiente fiscalização, os portadores do Coronavírus entraram e saírem do país (e em muitos países) sem qualquer vistoria sanitária. Nesse sentido, o Coronavírus revelou quanto é calamitoso o serviço público de fiscalização e de saúde. É fato, as pessoas, a sociedade e o Estado vivem em caos, e há um desentendimento global (a Torre de Babel) sobre a Covid-19, por consequência, as comunicações e as informações, ora de atendimento aos que só contraíram o Coronavírus, bem como aos que faleceram são confusas, obscuras. 


Então, falta razoabilidade à sociedade e ao governo em assumir seus erros; assim continuamos gastando muito mal o imposto (origem da verba pública), e ainda potencializar-se a desigualdade de qualquer natureza. Sobretudo, porque há uma cultura senhorial como ferramenta para enfraquecer ou aniquilar o indivíduo e suas preferencias temporais, o seu bem-estar pelo usufruto dos bens inalienáveis, anunciados por Oliveira (2020) – individualidade, liberdade, propriedade, confiança e felicidade. À vista disso, para esses governantes ainda é oportuno e necessário esse abismo social entre os vários segmentos da sociedade: homens e mulheres, ricos e pobres, brancos e índios, brancos e pretos, índios e pretos escolarizados e analfabetos, príncipes e súditos – https://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2020-06-05/covid-19-agrava-violacoes-contra-indigenas-yanomami-diz-estudo.html


E os rurícolas estão entre essas muitas pessoas, homens e mulheres, crianças e adultos, com pouquíssima riqueza e renda privadas familiares, que por isso usam os recursos naturais como ferramentas de manutenção de suas lógicas familiares, de suas éticas de compadrio, e de submissão; nesses casos, pela carência de alimentação, vestuário, renda, moradia, educação e de políticas públicas que degradam biótopos, biótipos, biomas, e sua vida severamente. E a Lei nº 11.326, de 24/07/2006 – que estabelece diretrizes para a formulação da Política Nacional da Agricultura Familiar e Empreendimentos Familiares Rurais – e sua heterogênea tipificação e hierarquia, devido, em geral, a ineficiência das empresas de Ater privadas e públicas (essas abandonadas pelos governos estaduais estão em estado de petição de miséria), nesses 14 anos, não oportunizou o êxito do empreendedorismo para a grande maioria dos 3,9 milhões de estabelecimentos familiares com renda de até 0,5 salário mínimo. E o êxodo dos jovens rurais enfraquece a sucessão familiar, e perde-se o bônus demográfico em alta. Então, não há sucesso do empreendedor, nem do contratado, que empobreceram porque não conseguiram acumular a renda do capital, e muito mal acumulou a renda do trabalho, usar e acumular os bens de capital, a riqueza e usá-la. Riqueza para Piketty (2014) – é “o valor total, a preços de mercado, de tudo que os residentes e o governo de um país possuem num determinado momento e que possa ser comprado e vendido em algum mercado”. E completa Piketty, essas pessoas segundo o Conceito Estatístico do Décimo, estão entre os 50% da base da distribuição de renda na pirâmide social pela “deficiência de impulsos e preferências pessoais” (MILL, 2018).


É inexorável, não existe Estado de Direito quando a régua do clima e da cultura organizacionais da governança e da gestão de governos (federal, estadual e municipal) estão alicerçados numa vigorosa ética de compadrio, e que executada com afinco pelos Poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário e pela oligarquia política e econômica resultam na aplicação dos monopólios coercitivos: da força e dos impostos. De certo, há uma ação conjunta com os governantes-chefes – chefe: aquele que usa “a troca como meio de controle ou influência tendo por base recursos materiais e recompensas na forma de remuneração pelo recebimento de algum tipo de contribuição” (BERNARDES, 2009); que ainda é agravada pela baixa participação cognitiva, instrumental, política e social de homens e mulheres que continuam participando da geração da riqueza privada e pública no município, estado e no país. 


Longe do Estado de Direito, esses homens e mulheres, crianças e adultos, não têm presença no banquete da riqueza gerada para melhorar sua vida, devido aos persistentes e contínuos efeitos destrutivos causadas conscientemente pela apatia das pessoas e da sociedade e pelo ineficiente governo; e momentaneamente pela pandêmica Covid-19, que agrava mais ainda essa já precária condição de vida. E a liberação do auxílio emergencial, por exemplo, é só uma pequena devolução do imposto pago pelos desempregados e pelos informais ao comprarem os poucos produtos e serviços para sobreviverem em sua vida de mal-estar; enquanto a elite dos servidores públicos mantém vários benefícios, entre eles, altos salários, casa para morar, carro com motorista e muito deles com empregos estáveis, vivem o bem-estar. Ao tempo em que propagandeia o feito governamental, mesmo que o governo [federal, estadual, municipal e distrital] atue nitidamente ausente de suas funções básicas: proteger à vida, à liberdade e à propriedade – https://economia.ig.com.br/2020-07-01/da-para-viver-com-o-auxilio-emergencial-especialista-conta-o-que-priorizar.html


E a solução para esse hiato na comunicação; é que o indivíduo "tem liberdade de decisão e é solicitado a sacrificar voluntariamente as vantagens pessoais à observância de uma regra moral” Hayek(2010).


54 comentários:

  1. Como as pessoas não sabem o que é estado de direito. Os governos usam essa desinformação para reforçar que as pessoas precisam dele para melhorar sua vida. Toninho

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  2. Que tal uma reflexão sobre a solução proposta? Stella

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  3. O artigo mostra como a pandenia Covid-19 deixou claro a apatia das pessoas em relação a incompetência dos municípios e do estado em dar conta do controle da Covid-19. Jason

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  4. Sua reflexão nos mostra nossa apatia, quanto ao pífio desempenho do estado e da sociedade.Roberto

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  5. Excelente texto professor. Sidneide

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  6. Pois é, continuamos seguindo a corrente. Edgar

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  7. Porque o receio de exercitar a individualidade. Vamos nessa. Carlos

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  8. O individualismo nunca foi tão forte como nos dias atuais principalmente aquela dos que nos regem, mesmo que mascarado anteriormente sempre existiu porém hoje exala ares de grandeza, infelizmente esse individualismo que gera a desigualdade é a força que move a sociedade. Quer saber se fulano é seu amigo, veja o quanto ele se afasta quando você tosse! (Infeliz piada da infeliz realidade que estamos passando)

    Parabéns pelo Texto Professor!

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  9. O que nos falta é entender porque precisamos de um estado tão grande e muito ineficiente.Regina

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  10. E um exemplo de estado ineficiente é a justiça levar, em geral, mais de 25 para executar um processo trabalhista, quando a ação é contra o estado. João

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  11. Gostei da ideia de colocar links no texto, eles clareiam mais ainda o texto. Fernanda

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  12. Bem observada por Fernanda, concordo com sua observação. Túlio

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  13. Estamos confundindo individualidade com egoísmo. O texto ajuda nesse entendimento. Raul

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  14. A citação de Hayek no último parágrafo diz porque o indivíduo é o cara. Manoel

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  15. Aplausos pela oportunidade do texto. Carolina

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  16. Precisamos saber bem o que é estado de direito. Afonso

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  17. Que vidão da elite dos servidores públicos. Artur

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  18. Professor vou passar o meu comentário agora posso ?

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  19. O texto faz uma confluência de criticidade e posicionamentos as esferas de governos e suas ineficazes metodologias de combate ao COVID 19,desde a falta de fiscalizações de fluxo de pessoas até atos corruptos(Lei de quem rouba mais)promovida pelos atos imorais e ilegais de gestores,como extensivo a desinformação,ofuscamento das mídias distorcivas ,falta de políticas públicas abrangentes a parcela miserável ou esquecida da população brasileira,da violação desses direitos a eqüidade.
    A omissão de informações resulta em caos,seja pela má fé ou pela incapacidade técnica de gerir problemas.
    O COVID veio para colocar em cheque a incapacidade gestacional de governos,e reflete a imagem real das necessidades heterogêneas de assistencialismo,como também promover nos individuos "assistidos", a oportunidade de verificar se vale a pena permanecer se perpetuando na política brasileira gestores politizados que levantam a bandeira do individualismo.
    Edinedja-Direito-UNEAL.

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  20. A desigualdade em viés de alta,são verbas gastas de maneira ineficaz,violações dos direitos a informação,principalmente dos povos indígenas na pandemia viral covid 19.dificuldades anterior a pandemia,o maior risco dos indígenas yanomami é. invasão de garimpeiros que trazem o covid 19. Cicero Ferreira direito uneal proesp São Miguel dos Campos

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  21. A desigualdade em viés de alta,são verbas gastas de maneira fraudulenta.

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  22. A classe mais atingida pela covide-19 são os Índios e os quilombolas que estão sendo visitados com maior frequência pelos grileiros de terras e minérios no seu habitat, são desprovidos de recursos por parte do estado.

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  23. O texto nos permite refletir sobre a atuação dos governos (federal, estadual e municipal) no combate à COVID-19, bem como sobre os grupos sociais mais vulneráveis. Primeiramente podemos constatar que a falta, de informações sobre à COVID-19, por parte dos governos, tem causado diversos conflitos em os grupos sociais. A ausência de politicas voltadas ao combate ao Coronavírus, como fiscalização sanitária tem provocado um aumento dos casos, bem como de mortes. Percebemos que as informações vindas do governo federal são evasivas e ineficientes, pois não chegam àqueles que mais necessitam, os trabalhadores e produtores de bens e serviços.

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  24. O texto nos permite refletir sobre a atuação dos governos (federal, estadual e municipal) no combate à COVID-19, bem como sobre os grupos sociais mais vulneráveis. Primeiramente podemos constatar que a falta, de informações sobre à COVID-19, por parte dos governos, tem causado diversos conflitos em os grupos sociais. A ausência de politicas voltadas ao combate ao Coronavírus, como fiscalização sanitária tem provocado um aumento dos casos, bem como de mortes. Percebemos que as informações vindas do governo federal são evasivas e ineficientes, pois não chegam àqueles que mais necessitam, os trabalhadores e produtores de bens e serviços. Givaldo Herculano de Oliveira, estudante de Direito, Uneal - Campus IV - São Miguel dos Campos

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  25. Não é fácil mudar um Estado que foi moldado por décadas para ser intervencionista e com um máquina pública cheia de tentáculos, que resulta em corrupção e tráfico de influência. Em linhas gerais, penso que a solução passa por um “Estado-profissional”, não mínimo, mas reduzido, sem castas privilegiadas, que priorize o investimento maciço em educação em todos os seus níveis e em todos os cantos do país (isso resulta em conhecimento e instrução, que resulta em esclarecimento, que resulta em participação, engajamento e por fim, mudança do establishment), saúde e segurança também de forma ampla. Numa legislação ambiental que concilie aproveitamento máximo dos recursos naturais à danos mínimos. As políticas públicas devem ter como objetivo não a dependência ad eternum do indivíduo, mas na sua emancipação definitiva do “Estado-mãe”. Isso sim, é inclusão, abrangendo desde o homem do campo, passando pelas minorias étnicas até as periferias urbanas. Penso que o Brasil, enquanto Estado-empresário já se mostrou, ineficiente e incompetente, sem falar nas práticas duvidosas que permeiam sua estrutura, deveria delegar para quem verdadeiramente sabe administrar e participar como fiscalizador e regulador do serviços.
    Ângelo Ribas - Direito - PROESP/ Campus IV

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  26. Observa-se que o texto faz refletir a falta de informações entre Municípios,Estados e Governo Federal, onde ocorreu de uma forma lenta para agir no combate a Covid-19, atingindo uma parte vulnerável a doença, como diabéticos, pacientes cardíacos entre outros. Causando conflitos sociais que costumam ser originados a partir de divergências em favor de melhores condições. A classe social e desigualdade na saúde pode ser definida com diferença no estado de saúde entre diferentes grupos de risco com histórico e situações vulneráveis. Uma vez que o governo federal ajuda com recursos ESTADOS E MUNICÍPIOS, cada um tem que fazer a sua parte na ajuda humanitária e decretar medidas de acordo os índices de contaminados na sua região.
    José Paulino dos Santos, estudante de Direito, Uneal - Proesp- Campus IV - São Miguel dos Campos-AL.

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  27. Já diz a letra da música popular:" os ricos cada vez ficam mais ricos e os pobres cada vez ficam mais pobres", é uma realidade do modo de vida que vivemos, esse modo exposto e bem explicado no filme "A historia das coisas", com sua cadeia de produção, desde o extrativismo ao descarte dos produtos,com seu tempo de vida útil célere chegado ao fim.
    Extrativismo, produção, distribuição, consumo e descarte das coisas, isso emprega uma grande parcela da população mundial, pessoas inseridas em cada uma dessas cadeias, vivendo com salários incompatíveis com o poder de compra que precisam ter, encarecendo ainda mais por necessitar de medicações de uso continuado, devido patologias adquiridas em decorrência de trabalhos insalubres.
    Onde quem fica com os lucros são as grandes corporações, e o governo através dos seus impostos.

    ADEMIR VICENTE DA SIVA - Campus IV - Direito - PROESP - São Miguel dos Campos.

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  28. Lamentavelmente, sempre vimos um Estado que não trata as pessoas com isonomia. Nem mesmo no serviço público é visto um tratamento isonômico, basta observar as regalias que possui um juiz (que são muitas) e um professor (praticamente nenhuma), por exemplo. Quando levamos essa visão para a sociedade em geral, constatamos que a situação é incomparavelmente pior. A pandemia da Covid-19 ratificou ainda mais o quanto o Estado é negligente com o povo, e o quanto nossos representantes, nos três poderes, são prepotentes e individualistas.
    José Márcio dos Santos – Proesp/Uneal – Direito – São Miguel dos Campos.
    Professor, parabéns pelo texto!

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  29. Ao observar e refletir sobre o texto "ARTIGO",no descaso,inoperância e ineficiência nas ações dos Estados e Poderes, vemos a predominância dos CHEFES "Aquele que tudo que faz é através de troca ou pensando em si ".estes, estão no comando (Federal,Estadual,Municipal e Distrital)a sua total falta de empatia,para com aqueles que de fato sustenta "Com os Impostos",e faz o país produzir "Com a Mão de Obra" o povo,estes são deixados de lado e visto como degraus,onde os detentores do poder,tenha mais poder e os ricos, aumente as suas riquezas,fazendo com que agigante-se mais, a cratera da desigualdade. Rafael da Silva -UNEAL-Campus IV - Direito

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  30. Indígenas, pessoas em situação de rua, trabalhadores informais e outros grupos que estão à margem da sociedade, precisam lidar com as desigualdades no acesso aos direitos, o que os torna ainda mais vulneráveis diante da pandemia de Covid. Contudo, o que define essas condições de vulnerabilidade são os fatores culturais e socioeconômicos. A cultura de uma sociedade influencia na organização, nas metas e nas soluções para enfrentar os conflitos. Vive-se hoje tempos catastróficos, no qual a pandemia demonstrou a fragilidade humana frente ao planeta e a natureza. Para que haja a sobrevivência, existe a necessidade de mudança de padrões de consumo e modos de vida. Com o vírus se comprovou a precarização de uma sociedade inteira,a qual parecia se pautar sobre uma estrutura organizada e politizada,mas que se evidenciou,na verdade, um caos social.
    O governo em suas esferas, a mídia, o poder econômico e a sociedade civil correm em caminhos opostos, que não convergem na busca de minimização dos problemas. Ao tempo que observou-se que o vírus não escolheu classes, e sim acometeu a todas. Evidenciando os conceitos de individualismo, equidade, igualdade, direitos, consumismo e egocentrismo. Marília Batista dos Santos - curso de Direito - Proesp/Uneal - São Miguel dos Campos.

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  31. As desigualdades sociais devem ser combatidas não apenas por altruísmo, mas pelo próprio instinto de sobrevivência. É inadmissível que seres humanos não possam ter ao menos um local digno de moradia servido de água, luz e saneamento básico, condições mínimas para ter um vida saudável. No momento, além de injusta, essa situação se mostra não produtiva para se tentar conter um vírus com alta capacidade de transmissão. Devemos nos cuidar, mas também de refletir sobre a sociedade que queremos. Outras devem ser viabilizadas para alcançar os objetivos preconizados em nossa Constituição Federal – de uma sociedade justa e solidária, na qual a diminuição da pobreza é uma meta.
    Claudeane Eugênio da Silva - Campus IV - Direito - Proesp/Uneal - São Miguel dos Campos/AL

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  32. A questão da desigualdade nunca sera sessada pois os detentores de poder nunca permitirão que as classes se igualem . Eles defendem vorazmente a falta de acesso ao conhecimento para pobres e negros tornando a população que vive à margem da sociedade cada vez mais distante de adquirir entendimento para recorrer aos seu direitos que são negados constantemente em todas as áreas da vida : saúde , educação ,jurídica , entre outras.
    Entretanto nós que temos acesso ao conhecimento devemos tentar minimizar essa desigualdade e suas mazelas por meio da instrução que podemos oferecer para muitas pessoas que convivem próximas da gente.
    Érica da Silva Barros - Campus IV - Direito - PROESP/ UNEAL São Miguel dos Campos

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  33. O texto permite refletir sobre as esferas dos governos: Federal, Estadual e Municipal.
    A desigualdade social não é um fenômeno novo, mas as formas mais avançadas do capitalismo (industrial e financeiro) resultaram numa intensificação dela no mundo.
    o capitalismo criaram outro sistema de distinção baseado na capacidade de acúmulo de capital. Esse sistema tem uma possibilidade maior de mobilidade, mas alimenta-se ferozmente da desigualdade social, que é uma barreira para o pleno desenvolvimento das sociedades capitalistas.
    Nessas sociedades as pessoas não sabem o que é estado de direito. Os governos usam essa desinformação e falta de conhecimento que as pessoas precisam dele para melhorar sua vida o chamado “assistencialismo”. A existência de um verdadeiro abismo entre a minoria mais rica e a maioria mais pobre. A retirada desses recursos desses locais, a exploração da mão de obra escrava gerou um sistema desigual que perdura até hoje.
    Roosevelt Guimarães Santos – PROESP/UNEAL – CAMPOS IV – São Miguel dos Campos.

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  34. Apesar de alguns avanços nas últimas décadas, a verdade é que as bases que fortalecem nosso pais continuam as mesmas, principalmente aqueles que detêm o poder ( governo Federal, Estadual e Municipal), sempre alegam defender os direitos dos menos favorecidos,, mas na realidade criam artifícios para defender aos seus próprios interesses e interesses das elites dominadoras, ao passo que cresce de forma assustadora o número de necessitados, sem emprego, sem direito e sem perspectivas de futuro. São estes as maiores vítimas da COVID 19, que por falta de investimentos nas informações necessárias e de vigilância sanitária, vem aumentando a cada dia o número de vitimas, que já chega a milhares de mortes.

    Aluna do Curso de Direito: Maria Graciela Mendonça de Melo.

    PROESP - UNEAL- São Miguel dos Campos

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  35. O estado tem se mostrado o braço fraco da sociedade, pois não tem cuidado dos que realmente precisam de seus serviços. As leis são elaboradas, em sua grande maioria, por pessoas que visam interesses dos mais abastados.
    As necessidades da população realmente têm sido ignoradas pelo estado. A pandemia, e outros acontecimentos anteriores, tem apenas mostrado o sofrimento daqueles que necessitam mais da proteção do estado. As políticas públicas não funcionam, pois são pensadas e executadas por pessoas incompetentes para tal tarefa.
    A falta de emprego, de um sistema de saúde adequado, de educação de qualidade, tem agravado ainda mais essas desigualdades.
    Elanio Luis da Silva - Proesp/Uneal - Direito-Campos IV - São Miguel dos Campos - Al.

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  36. A má distribuição de renda concentrada nas mãos de poucos sem sombra de dúvidas é um dos fatores que mais favorecem e promovem o cenário das desigualdades sociais.
    O poder concentrados nas mãos de poucas pessoas torna-se uma arma poderosa para promover aprisionamento e submissão dos menos favorecidos em relacão as classes dominantes.
    Em meio a essa fatores, o atual cenário foi modificado pelo surto do COVID 19, onde podemos observar divergências das mais variadas partes do segmentos que formam o Estado e o uso dos tributos para a população menos favorecidas.
    Marcos Antônio da Silva - Direito - Proesp/Uneal - Campos IV - São Miguel dos Campos- Al.

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  37. Proesp-Uneal São Miguel dos Campos,Maria Veronica dos Santos Jatobá
    Direito.
    Os governantes usam de seu poder e influencia para criar contratos com empresas em beneficio proprio,e esquecem da população que acaba tendo uma vida precaria,por causa da falta dos sistemas publicos,como saude,educação e segurança,
    já que os politicos utilizam o dinheiro para fins proprios,deixando esses sistemas sem recursos para atender a população necessitada,e mesmo assim são obrigados a pagar altos impostos por estes serviços.

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  38. É certo que a pandemia trouxe a nossa pátria uma onda de choque social, homogeneizando aos diferentes tipos de sociedade, em meio a dor das perdas que esta calamidade sanitária atingiu a todos. É certo dizer que, as “máscaras” caíram nos âmbitos privado, público, religioso e familiar, desligando o motor do planeta por meses. Aqueles que trataram com responsabilidade científica os protocolos, logo saíram desta condição com menor impacto (o que não significa pequeno), porém, houveram os negacionistas, os fundamentalistas e os ambiciosos prontos à espremer os vulneráveis. Na história da humanidade, esses tipos de decorrências, são muitas vezes o estopim de uma nova ordem, onde em alguns casos, costumam serem bem-sucedidos devido aos seus esforços.

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  39. É certo que a pandemia trouxe a nossa pátria uma onda de choque social, homogeneizando aos diferentes tipos de sociedade, em meio a dor das perdas que esta calamidade sanitária atingiu a todos. É certo dizer que, as “máscaras” caíram nos âmbitos privado, público, religioso e familiar, desligando o motor do planeta por meses. Aqueles que trataram com responsabilidade científica os protocolos, logo saíram desta condição com menor impacto (o que não significa pequeno), porém, houveram os negacionistas, os fundamentalistas e os ambiciosos prontos à espremer os vulneráveis. Na história da humanidade, esses tipos de decorrências, são muitas vezes o estopim de uma nova ordem, onde em alguns casos, costumam serem bem-sucedidos devido aos seus esforços.
    Carlos Alberto Gama Barroso - PROESP São Miguel dos Campos- Direito

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  40. A desigualdade em viés de alta
    Indubitavelmente é clara a desigualdade no nosso país. Essa diferença afeta cada vez mais à classe menos favorecida, e com a real situação pandêmica (covid-19) 1440 só veio a agravar. Como sempre as classes menos dominantes que sempre sofreu as consequências e continua sofrendo, um destaque crucial diante deste cenário. O governo que sempre subtraiu, hoje diante deste caos tenta “presentear” um auxílio emergencial à população que a muitas décadas vem sofrendo constantemente a essa desigualdade de valores, ética e moral. O nosso país necessita urgente de políticas públicas sérias que favoreçam à todos sem restrições, acabando de vez o papel do escroque no mundo.

    Abraão Carlos Barros Costa. Curso Direito, PROESP/Uneal. São Miguel dos Campos-Al

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  41. A desigualdade ameaça particularmente a saúde e a renda dos mais pobres,moradores de periferia e que já tinha vínculos frágeis no mercado do trabalho e para piorar com a chegada do covid 19 piorou mas essa situação.os governos Federal, Estadual e Municipal falta mas compromissos com a forma como gasta os recursos recebidos e mostra que não estar nem aí para a população, funcionários públicos com salários bastante elevados ,não tem a melhor distribuição de rendas.

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  42. A desigualdade ameaça particularmente a saúde e a renda dos mais pobres, moradores de periferia e que já tinha vínculos frágeis no mercado de trabalho e para piorar com a chegada do covid 19 piorou mas essa situação.os governos Federal,Estadual e Municipal falta mas compromissos com a forma como gasta os recursos recebidos e mostra que não estar nem aí para a população,funcionário público com salários bastante elevados, não tem a melhor distribuição de rendas. Edinaldo Rufino dos Santos- Proesp São Miguel dos Campos curso Direito.

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  43. A Desigualdade social quando começou a pandemia ,muitas pessoas diziam que o Convid-19 iria igualar os desiguais,pois todos iriam ficar doentes, precisar de respiradores.Isso era uma bobagem.A doença afeta desigualdade os desiguais,e será cada vez mais dura com os mais pobres.Em condições de vulneribilidade social e econômica. Aluna: Débora vieira de Sá Dantas. PROESP UNEAL SÃO MIGUEL DOS CAMPOS Curso de Direito

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  44. A Calamidade Pública na fiscalização da saúde no controle da COVID-19, nos limites e barreiras territoriais do Brasil, nos revela o avanço no número de casos crescentes, em contraponto, os desencontros de informações de doentes e mortos em nosso território brasileiro.
    Com a ineficiência do Estado, observamos mal uso dos impostos, potencializamos a desigualdade, retirando dos cidadãos bens inalienáveis: individualidade, liberdade, propriedade, confiança e felicidade. Se instalando o caos social, dissipando vidas de homens e mulheres, brancos e pardos, negros e índios, ricos e pobres, alfabetizados ou não.
    Para os rurícolas que devem ser assistidos pelo Estado, que diante sua da pouca atuação na execução da Lei 11326 – 06 que implanta a Política Nacional Agricultura Familiar e Empreendedorismo Familiar Rural, a desigualdade fica mais visível, pela grande maioria dos 3,8 milhões de empreendimentos familiares rural com renda de 0,5 s.m. Mas tal situação, também, deve-se a inércia da população no controle social da “coisa publica”, causada pela apatia das pessoas e da sociedade, na observância das ações e cobrança do governo, que momentaneamente pela Pandemia COVID-19 se agrava mais ainda essa precária condição de vida.

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  45. A Calamidade Pública na fiscalização da saúde no controle da COVID-19, nos limites e barreiras territoriais do Brasil, nos revela o avanço no número de casos crescentes, em contraponto, os desencontros de informações de doentes e mortos em nosso território brasileiro.
    Com a ineficiência do Estado, observamos mal uso dos impostos, potencializamos a desigualdade, retirando dos cidadãos bens inalienáveis: individualidade, liberdade, propriedade, confiança e felicidade. Se instalando o caos social, dissipando vidas de homens e mulheres, brancos e pardos, negros e índios, ricos e pobres, alfabetizados ou não.
    Para os rurícolas que devem ser assistidos pelo Estado, que diante sua da pouca atuação na execução da Lei 11326 – 06 que implanta a Política Nacional Agricultura Familiar e Empreendedorismo Familiar Rural, a desigualdade fica mais visível, pela grande maioria dos 3,8 milhões de empreendimentos familiares rural com renda de 0,5 s.m. Mas tal situação, também, deve-se a inércia da população no controle social da “coisa publica”, causada pela apatia das pessoas e da sociedade, na observância das ações e cobrança do governo, que momentaneamente pela Pandemia COVID-19 se agrava mais ainda essa precária condição de vida.
    Olivia Maria Rocha de Morais Lima - Uneal - Proesp - Direito 1º Periodo - Campus IV - São Miguel dos Campos

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  46. (A Desigualdade em viés de alta) Mal uso das verbas publicas retirando direito de saúde,educação e a oportunidade de dias melhores,aumentando a precariedade.O combate á pobreza e à precariedade não estar na agenda do governo.(José Rafael Lima Dos Santos Direito São Miguel dos campos)

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  47. Bem, se já havia problemas de organização na saúde em todas às esferas governamentais, a Pandemia do Coronavírus veio para dificultar ainda mais o modo viver da população. Tanto a sociedade e seus governantes a entender o que estava acontecendo, e muitos sequer acreditava. Creio que não ouve desigualdade, nessa circunstância, todos ficaram no mesmo patamar, não houve, classe, cor ou religião todos há mercer da Covid 19. Sérgio José dos Santos Proesp/Uneal- Direito-Campos IV

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  48. Nossa sociedade é marcada por uma grande desigualdade na distribuição de renda.Em uma sociedade desigual,as pessoas no topo detém toda a riqueza e as demais lutam pela sobrevivência,quanto menos renda as pesoas tem,mais submissas elas se tornam ,jamais acumula riqueza,porque faz uso de tudo que ganha para suprir as suas necessidades básicas.Os poderes Executivo,Legislativo e Judiciario, exercem monopólios coercitivos da força e dos impostos,usanso discurso de proteger as cidas,so se die a seles próprios.O governo se apropria da máquina estatal e se utiliza para satisfazer os seus interesses de forma autoritária e arbitrária.Todos os privilégios para a elite, e toda a exclusão para os menos favorecidos, longe do Estado de Direito. S
    presenciamos a ineficiência do estado frente ao cononavirus, em relação a pobreza de comunicação e informação, tardias e desarticuladas que a sociedade teve, a ausência de controle preventivo em tempo hábil e fiscalização da saúde.

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  49. Instigantes reflexões. Nosso estado, infelizmente, é campeoníssimo em desigualdade social. A ineficiência governamental e os privilégios absurdos, contribuem nesse sentido.

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