sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

O mal viver de muitos

Marcos Antonio Dantas de Oliveira[1]


Num mundo já ocupado, se sua família não possui meios de alimentá-lo ou se a sociedade não tem necessidade de seu trabalho, esse homem, repito, não tem o menor direito de reclamar uma porção qualquer de alimento: está em demasia na terra. No grande banquete da natureza, não há lugar para ele. A natureza lhe ordena que se vá e ela mesma não tardará a colocar essa ordem em execução...”, citando Malthus .

As instituições extrativistas econômicas e políticas, de certo modo, promovem proposital e desproporcionalmente a pobreza brasileira e alagoana – dos 207,7 milhões de brasileiros, 23,4% têm renda de um salário mínimo por mês. Em Maceió/AL, cerca de 500 mil pessoas tem renda mensal de um salário mínimo. De modo que, “a humanidade, nessa Terra, não pode estar reconciliada com ela própria enquanto o luxo de alguns insultarem a pobreza de quase todos”, afirma Raymond Aron [2016]: https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2020/01/22/ranking-social-global-brasil-mobilidade-social.htm


Atentai! “A pressão da sociedade sobre o indivíduo pode voltar, sob uma nova forma, a ser tão grande quanto nas comunidades bárbaras, e as nações irão se vangloriar, cada vez mais, de suas realizações coletivas em detrimento das individuais”, diz Russel [Elogio ao Ócio].


Então para enfrentar essas situações exige a onipresença das liberdades fundamentais dos indivíduos para o cumprimento do contrato social posto ou de um novo contrato, ambos necessitam de ambiente institucional e não institucional em que floresçam e dispersem o empreendedorismo, as instituições inclusivas, essas, quando políticas "asseguram a ampla distribuição do poder e restringem seu exercício arbitrário.", quando econômicas "geram uma distribuição mais equitativa de recursos, facilitando a persistência de instituições políticas inclusivas", descreve-nas Acemoglu e Robinson, em Por que as nações fracassam.


Ademais a economia política, dizia Adam Smith, sobretudo, objetiva: “primeiro prover uma receita farta ou subsistência para as pessoas, ou mais propriamente, capacitá-las a prover tal receita ou subsistência para si mesmas; segundo, suprir o estado ou a comunidade nacional com receita suficiente para seus serviços públicos. Propõe enriquecer tanto o povo quanto o governo”; o que nos leva a considerar que “o homem desacomodado não é mais do que um pobre animal, nu e dividido”, afirmava o Rei Lear.


Assim é oportuno em 2020, compreender que “todo indivíduo nasce com um legítimo direito a uma certa forma de propriedade ou seu equivalente” defendia Paine em 1795. Faz sentido que, homens e mulheres, e principalmente as crianças, que, por viverem em meio a tantas incertezas e inseguranças sobre suas necessidades humanas: água, alimentação, abrigo, energia, saúde, educação, tic, liberdade, privando-os de suas capacidades básicas, torna urgente diminuir ou erradicar o fosso social, econômico, ecológico e patrimonial entre os que têm muito e os que têm pouco bem-estar pelo usufruto dos bens primários busquem no desenvolvimento sustentável (OLIVEIRA), um processo, conflitos e alianças, que compartilhado em redes multidimensionais pelos indivíduos em pleno Estado de Direito, utilizam a capacidade organizacional, a ideia de negócio, para preservar e usar os fatores de produção e os tributos, transformando-os em bens e serviços, proposta de valor, do autoconsumo ao mercado para suprir as necessidades e desejos, a expectativa de vida, pelo usufruto dos bens inalienáveis – individualidade, liberdade, propriedade, confiança e felicidade – o Estado da Arte.

Atentai! Como o Brasil necessita reconciliar-se com o Grito do Ipiranga.




[1] Mestre em Desenvolvimento Sustentável, Engenheiro agrônomo, jornalista, professor da Universidade Estadual de Alagoas/UNEAL, membro da Academia Brasileira de Extensão Rural/ABER, diretor do Sindagro, Blog: sabecomquemestafalando.blogspot.com

47 comentários:

  1. Vamos gritar e fazer as mudanças. Cássio

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  2. É verdade o que afirma rei Lear! Alice

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  3. É uma boa reflexão sobre o que é Desenvolvimento sustentável. Carlos

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  4. Boa noite, Marcos.

    Parabéns pelo texto. Eu também sou ligado ao meio ambiente.
    Um abraço,

    José Luiz

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  5. Caro Marcos

    Obrigado pelo envio de seu artigo. Severino

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  6. Aproveitei o carnaval e li e gostei do texto: O mal viver de muitos - atualíssimo! Diogo

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  7. O texto chamou-me atenção ao tratar do bem-estar pelos usufruto dos bens primários. Na verdade esse usufruto é vital para melhorar as condições de vida. Alice

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  8. Milhões de brasileiros vivem miseravelmente sem renda alguma, outros com rendaseu de ajuda do governo as bolsas família, escola. Renda de 01 salário mínimo ou não. Desigualdade social, exploração do trabalhomem infantil. E ainda se diz que o 8ndividuo tem direito a moradia, saúde, segurança,educação. Ha se nossos governantes usassem o dinheiro púbico da forma ideal.

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  9. O texto é atual e apresenta o desenvolvimento sustentável como uma forma de provimento das necessidades humanas. É necessário uma distribuição equitativa urgente, onde todos possam ser supridos. Sheila Lais.

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  10. CLAUDIA ROSENDO DE MELO LEOCADIO9 de março de 2020 às 07:47

    O nosso pais esta atrasado na conscientização de que as necessidades básicas humanas estão sendo privadas da maioria dos brasileiros. Quando políticas públicas são esquecidas só resta o sofrimento para a nação.

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  11. Boa tarde, professor!
    Texto rico, o qual nos levar a refletir a atualidade do nosso Brasil.Verinalda

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  12. O texto fomenta, uma reflexão sobre a da má distribuição de renda vivente em nosso país e estado... “poucos com muito, e muitos com pouco ou quase nada”. Apesar do Brasil, está entre os dez países com o PIB mais alto, é o oitavo com o maior índice social e econômica de desigualdade do mundo. Decorrente da falta de acesso à educação de qualidade, dificuldade de acesso aos serviços básicos: saúde, transporte público e saneamento básico e política fiscal injusta.
    Induzindo cada vez mais a pobreza, miséria, desemprego, violência e marginalização cada vez mais do sujeito.
    Isso só irá mudar quando formos capaz de aliarmos democracia com eficiência econômica e justiça social.

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  13. No nosso planeta já existe a carência de recursos naturais, com isto os empregos e insumos diminuem em todo o globo e diante disto, necessitamos que as instituições públicas e privadas trabalhem juntas em prol da sociedade e de seus recursos, sempre em plena harmonia.

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  14. Este comentário foi removido pelo autor.

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  15. O texto retrata a atual situação do Brasil. Um país extremamente desigual. E alerta, a analisar as desigualdades sociais para compreender as causas da pobreza e melhorar a situação na perspectiva de um desenvolvimento sustentável e sociedades mais inclusivas.

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  16. Desigualdade é o fator que norteia a sociedade e embora muitos teóricos atentem para a concentração de de posses e rendas nas mãos de poucos em detrimento da massa trabalhadora e desempregados, na realidade, a tendência é piorar, para a maioria, claro! Para se ter ideia, medidas sociais já conquistadas, como a garantia do salário mínimo, está sendo desobrigada e motivada pelo pagamento por hora trabalhada e contratos diferenciados, o que só confirmam que a máxima de garantir a quem tem posses, riquezas e poder ainda mais benefícios e o ampliação do que já tem e, para os que hoje se consideram de classe média, ou pobre, a miséria para enfrentar. Exemplo: um servidora contratada através de empresa terceirizada por um banco recebia R$ 1.500,00. Com as novas mudança do contrato de trabalho, que permite o contrato por hora trabalhada, passou a receber em torno de R$ 700,00. Ou seja, os ricos ficando mais ricos e os pobres miseráveis. Mas, à luz do Direito é Legal (lei). Para a sociedade, para a grande massa da sociedade, não está 'nada legal'.

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  17. O texto nos ALERTA para uma situação degradante da sociedade brasileira/alagoana, onde o MAL VIVER DE MUITOS não mais nos INCOMODA ao ponto de cruzarmos os braços e nada fazer em busca de MUDANÇAS significativas. O País está moldado a falácias e só!! É preciso políticas públicas voltadas para erradicar o fosso social, econômico, ecológico, patrimonial que retrata o texto, e porque não dizer político também! Corroboro com o pensamento de Acemoglu e Robinson quando diz que "[...] Essas situações exige a onipresença das liberdades fundamentais dos indivíduos para o cumprimento do contrato social posto ou de um novo contrato[...]". O Grito do IPIRANGA precisa ecoar em nós!

    Isabel Borges

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  18. O texto argumenta sobre a desigualdade,o senhor inclusive cita nossa capital que tem renda de um salário mínimo, sabemos também que outras pessoas não tem, sobrebivem do auxílio do governo. A desigualdade é tanta que nunca vai melhorar, as pessoas não tem onde trabalhar, montam seus negócios, por não terem normalizado o local são postos a sair, como foi o caso das pessoas da favela do Jaraguá. Hoje as pessoas estão fazendo de suas residências, suas empresas.

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  19. O mal viver de muitos (Marcos Antonio Dantas de Oliveira), fala sobre desenvolvimento sustentável, demonstrando uma preocupação política sobre a redistribuição dos recursos para atender o bem estar de grupos sociais marginalizados em razão das poucas oportunidades de trabalho e da necessidade de prover alimentos para as famílias

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  20. A desigualdade econômica é sem dúvida um dos pontos que mais torna a sociedade essa máquina de moer gente, e não qualquer "gente", o menos favorecido é cobrado com muito mais força, com violência. Têm seus direitos roubados e seu sacrifício é o que se exige para que a parcela(a menor) mais favorecida da mesma sociedade tenha um dito conforto.
    Abraço prof. Marcos !
    Alexandre Rocha.

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  21. Atualmente a sociedade vem a sofrer a falta de cumprimento da Constituição Federal como por exemplo a educação, saúde, saneamento básico, alimentação, moradia etc. Fazendo com que a disparidade social vem em um constante crescimento, ou seja uma má distribuição de renda.

    Bruno Bandeira.

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  22. O texto retrata a situação atual da nossa sociedade. E que mesmo com tantas lutas para a diminuição da desigualdade social, o indivíduo é visto como uma mera peça dentro do sistema, onde a riqueza é direcionada para poucos, e não como um cidadão digno de seus direitos e garantias fundamentais. Dessa forma, fazendo com que essa realidade de desigualdade social nunca diminua.
    Emmanuelle França

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  23. Deveras interessante perceber como os grandes problemas da atualidade são percebidos, tanto na esfera global, como em uma pequena população de uma cidade como Maceió. Mais interessante ainda é perceber que esses mesmos problemas transpassam tempo e até foram objetos de estudo de sociólogos, muito bem referenciados pelo autor desta crítica. A angústia que me dá ao olhar para esse espelho em formato de texto, é perceber o quão somos inflexíveis como sociedade.
    Ramerson Moreira .

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  24. Já dizia Thomas Hobbes," O homem é lobo do homem". O luxo de uma minoria brasileira é sustentado pela miséria da maioria da população, resultado da ineficiência do Estado que extingue,para maioria, o usufruto dos bens primários. Portanto,é necessário diminuir o fosso social para auferirmos o pleno estado de direito. Cássia Cavalcante.

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  25. Um excelente texto! Nos faz refletir sobre toda a estrutura da sociedade,e como o homem se posiciona nesse meio, o ambiente nocivo (social) em que somos imersos... nos fazem parte de uma máquina de consumo e produção, pré definida para sustentar uma pirâmide desigual, onde existem muitos com pouco ou quase nada, e poucos com muito ou tudo, a sociedade precisa rever sua estrutura e mudar esse ciclo vicioso que propaga a miséria.

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  26. Andréa R da Rocha Araujo12 de março de 2020 às 03:45

    Uma política econômica justa deve garantir um mínimo social capaz de prover as necessidades humanas essenciais, garantindo a preservação da dignidade humana para todas as pessoas. Essa satisfação das necessidades básicas constitui um aspecto importante do desenvolvimento sustentável, haja vista que o uso racional dos recursos naturais intenta promover o bem-estar social.
    Dessa forma, uma economia sustentável deveria ser traçada para que possibilitasse à sociedade mudanças nos modelos insustentáveis de consumo onde cada vez mais necessidades superficiais são criadas em detrimento das necessidades mínimas da população.
    Quando o consumismo é sustentado, o bem-estar se perde.

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  27. ROSALIA ISA RIJO DOS SANTOS12 de março de 2020 às 06:42

    o texto nos trás uma atual reflexão acerca da distribuição de renda e poder ao longo do tempo, o mais interessante é como essas desigualdades permanecem ate os dias de hoje. O homem com seus direitos e deveres, em torno de um mundo abundante em recursos, como prover uma igualdade se há uma concentração de renda e poder? as citações de variados autores em tempos diferentes mostra-nos que é essencial uma politica econômica voltada as praticas do desenvolvimento sustentável visando o uso dos recursos (tão abundantes) conscientes e de forma a suprir as necessidades de geração em geração... um conceito tão amplo e tao utópico! e já tão trabalho na sociedade. e voltamos ao inicio deste comentário .. a desigualdade continua!

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  28. Este é retrato do nosso pais, nossos Governantes só pessam em ficarem mais ricos. O pobre deste pais não tem pespectivas de vida se acomodam com a situação.

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  29. Apesar de mudanças ocorridas na sociedade ao longo do tempo, a desigualdade social é uma triste realidade, enquanto poucos detém grande parte das riquezas, muitos não tem o básico, mesmo tendo legítimos direitos. É certo que não é possível uma igualdade total, porém, não podemos fechar os olhos diante do abismo que existe.

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  30. A desigualdade social é realidade presente em muitos países e, especialmente, no Brasil é algo gritante. Os poucos que detém poder político e econômico deliberam sobre o que julgam ser melhor para os demais (maior parte da população). Esta maioria, sobrevive com pouco ou quase nada e não usufrui dos direitos estabelecidos pela Constituição Federal, como: lazer, saúde, segurança, educação, entre outros. O art. 5° da CF preconiza que "todos são iguais perante a lei", será?!

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  31. Talvez não mudou muito as coisas no tão falado futuro ,uma vez que o os poderes de certa forma continuam querendo que o povo viva da forma arbitrária do governo, não dando oportunidade dos burgueses ou autônomos de disputar .

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  32. O texto nos traz que, num mundo capitalista, onde poucos têm muito e muitos quase nada, mesmo sabendo que todos têm o direito a ter pelo menos o básico (água, alimento, saúde e educação) o estado de Direito, apesar das leis fundamentais que deveria proteger os direitos do homem de um modo geral, se utiliza desses mesmas leis para burlar os direitos do homem beneficiando a quem já tem muito, tomando para si seus recursos naturais para atender o consumismo desenfreado. Faz-se necessário que o homem dê seu grito de liberdade, antes que o dano moral e/ou material seja irreversível.

    Josiane Galdino

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  33. Partindo da premissa dos direitos fundamentais, cuja a finalidade principal é o respeito a sua dignidade.
    "O mal viver de muitos" retrata de forma categoria a total dissonância no que está explícito na constituição e a realidade da população brasileira nós nós atuas!
    O texto nós revela o quanto ainda estamos longe de uma distribuição de renda sustentável e o abismo que existe entre as classes da nossa sociedade. "em quanto o luxo de alguns insultarem a pobreza de quase todos" a afirmação de Raymond nós mostra de uma forma bem resumida tudo que está escrito no texto.

    Joseyvan Gouveia.

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  34. Seguindo a linha de pensamento do meu caro Professor Marcos Dantas, vamos imaginar um supermercado cheio de comida, no entanto, se o indivíduo não tiver dinheiro não levará nenhum alimento. Apesar de todos as deficiências da produção de alimentos, percebemos que há alimento, o que não há é poder aquisitivo para comprá-los.
    Em um desequilíbrio, onde uns com tanto e outros com pouco ou quase nada, o direito tem um papel primordial no equilíbrio dessa balança, para que as pessoas tenham melhor distribuição de renda, igualdade social e qualidade de vida.
    Há muito que se discutir a respeito, essa foi uma breve ponderação...

    At.te.: Sidneide Lima.

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  35. CICERO ALVES DA SILVA13 de março de 2020 às 13:52

    o texto " O mal viver de muitos", de Marcos Antonio Dantas de Oliveira, versa sobre a má distribuição de recursos e consequentemente de renda, buscando mostrar que todos os indivíduos têm direito a uma vida digna, e, portanto, deveriam ter acesso aos recursos disponíveis de forma igualitária para que fosse possível satisfazer as necessidades básicas de todo ser humano, a exemplo de saúde, educação, moradia, segurança, entre outras.

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  36. Este comentário foi removido pelo autor.

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  37. Num país em que a produção agrícola dos grandes latifúndios é praticamente toda voltada para a exportação e o que sobra ou o que é produzido pelas pequenas propriedades vai parar nas prateleiras dos mercados por preços “salgados”, a conta de luz cada vez mais cara, o dólar batendo recorde toda semana – fazendo com que as coisas fiquem mais caras do que já são -, só faz aumentar o imenso abismo existente entre as classes sociais. Principalmente e obviamente para os mais pobres. De modo que parece até que vivemos num sistema de castas, onde não existe ascensão social. Em suma, é notório que a base da pirâmide social, que é a maior parte da população, foi e continua sendo apenas uma engrenagem que serve para enriquecer os mais ricos sem que essa riqueza produzida volte para ela de forma justa.

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  38. O texto em análise trata da ma distribuição de renda, aonde mesmo com constantes lutas para dirimir as desigualdades sociais, o indivíduo ainda é visto como uma mera peça do sistema econômico, aonde a riqueza é direcionada para poucos, quando na verdade havendo a justa distribuição de renda seriam preservados os direitos fundamentais de todos.
    Janio Silva
    Proesp/unea2020

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  39. O texto e retrata a situação do nosso país de uma forma direta e autêntica.

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  40. Em seu artigo "O MAL VIVER DE MUITOS", o professor Marcos Dantas nos mostra uma realidade cruel...poucos com muitos e muitos com quase nada.

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  41. "O Mal Viver de Muitos"
    Prof: Marcos Dantas.

    A situação do nosso país é como retrata no texto. A gritante desigualdade social. A divisão dos recursos realizados de formas desiguais, a riqueza para poucos e a miséria para muitos. Todo ser humanos tem direito a moradia, segurança, saúde de pelo menos um lugar digno para viver com sua família e o que vemos a realidade é totalmente diferente do que deviria ser o ideal. Esta na Legislação os direitos do ser humano e ao invés dos direitos fundamentais o que vemos é a exploração sexual infantil, trafico de drogas, dentre outros absurdos.

    MEIRE NICANDIO 15/03/2020

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  42. FABIO DA SILVA BEZERRA - fabioguia_mcz@hotmail.com - 15/03/2020

    Alagoas:"Uns com tanto e tantos sem nada", esse pequeno pedaço territorial do Brasil, tão rico em recursos e belezas naturais, de um povo acolhedor e trabalhador, estado conhecido como paraíso das águas, contrasta com a triste realidade da desigualdade social, não é preciso ir muito longe, para onde olhamos não encontramos desenvolvimento, industrialização e oportunidades, realidade essa que castiga duramente o já sofrido povo alagoano, que vem da cultura da cana de açúcar ( engenhos/usinas), especialmente na capital onde o homem do campo tem que se a sujeitar ao êxodo rural, vindo em busca de oportunidade de trabalho, onde se aglomeram nas grotas, margens da lagunar e nas ruas, regiões carentes se expostos a violência urbana e a miséria onde cresce o trafico de drogas, reinando assim o aparente abandono do governo em relação as maiorias carentes que infelizmente estão jogados a própria sorte. Em ano de pleito eleitoral se libertará ou não a população dessa realidade através do voto?

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  43. Alagoas e um dos estados mais carentes de investimento voltado para a indústria, infelizmente os governantes não investe nas indústrias, o povo carente e sem instrução, na chamada alienação política, permiti que os governantes perpetuem no poder, passando de geração a geração, fazendo que familias de sobrenome, continuem a explorar este povo tão necessitado.

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  44. Sem segurança jurídica, na medida em que não existe um controle único
    de propriedade de terras, deixando um campo oportuno para a grilagem
    de terra, caso a pouco tempo noticiado que ocorreu no estado da Bahia,
    onde servidores públicos, corruptos, envolvidos neste tipo de crime,
    provocando extorsão e até expulsão daqueles que praticam a
    agricultura, e sem direitos constitucionais, como saúde, educação,
    segurança, eles estão à mercê dos princípios da administração pública. Luiz Júnior

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