Marcos Antonio Dantas de Oliveira
Solape os
pecados capitais [gula, inveja, preguiça, ira, soberba, avareza, luxúria] – “Mendicância cresce em período natalino” [1]. A miséria é de uma elegância frugal - http://g1.globo.com/al/alagoas/altv-1edicao/videos/t/edicoes/v/mais-de-35-das-familias-alagoanas-vivem-com-menos-de-r-140-por-mes/3825535/
Solape o egoísmo - Corrupção aniquila BEM-ESTAR - http://www.revoltabrasil.com.br/seguranca/4681-corrupcao-desvia-ate-200-bilhoes-por-ano-mas-presos-por-corrupcao-sao-apenas-01-no-brasil.html
Solape o abandono de centenas de milhões de crianças por todos nós - https://www.youtube.com/watch?v=3bDnB2tI8nE&list=UUBLdmg9Tn_-elWqAP3MAdog
E erradicá-los: é protagonizar, é cooperar, é ajudar a promover
convicções, responsabilidades e estratégias que garantam a reciprocidade como
fator indivisível para o desenvolvimento das pessoas e das comunidades para o
BEM-ESTAR pelo acesso e usufruto dos bens primários – autoestima, inteligência,
imaginação, saúde e vigor, oportunidades, renda, riqueza,
liberdades, direitos, segundo Rawls (2002).
Solape o egoísmo - Corrupção aniquila BEM-ESTAR - http://www.revoltabrasil.com.br/seguranca/4681-corrupcao-desvia-ate-200-bilhoes-por-ano-mas-presos-por-corrupcao-sao-apenas-01-no-brasil.html
Solape o abandono de centenas de milhões de crianças por todos nós - https://www.youtube.com/watch?v=3bDnB2tI8nE&list=UUBLdmg9Tn_-elWqAP3MAdog
Celebre a vida! Este objetivo é alcançado se sustentado pelo
sentimento de pertencimento a um lugar – como os povos da floresta; pelo
sentimento existencial – como a mãe que amamenta sua filha; pelo sentimento de
solidariedade – por laços afetivos; e pelo sentimento de cooperação – por ajuda
mútua nas relações sociais entre os moradores da cidade e do campo para compartilhar os
encargos e benefícios da cooperação social com todos, em especial, para a expressão máxima de qualquer sociedade, as crianças – Celebre o nascimento do menino Jesus!
Esses
sentimentos são encontrados com intensidade e riqueza na vida rural dos povos e
comunidades tradicionais, de agricultores e extrativistas familiares, e outros
rurícolas que [re]construindo esses ambientes, ora de aproximação com as
pessoas, fazem-nas reviver em si. Daí a origem e a opulência do caráter
emancipador, conservador e utópico dessas categorias em sustentar e
satisfazer-se em seu labor, em sua ação para demandar os prazeres materiais,
culturais, lúdicos e espirituais. Nas comunidades rurais, o Natal é comemorado
com rituais próprios, que dão uma conotação vigorosa aos seus modos de vida,
assim pressupõe a existência de relações sociais [e religiosas com fervor] e ecológicas
[com a natureza e seus mitos] intra e intergeracional.
Esse modo de vida não é somente uma ação normativa em si; é um estado de [da] vida. É renovado pelo diálogo das famílias e das pessoas. Do autorrespeito das pessoas e comunidades pela decisão de cumprir princípios e responsabilidades; da predisposição em renovar essas atitudes e comportamentos; e da boa vontade dessa geração em garantir a identidade, a história e os valores culturais dos povos sob a guarda dos princípios ecológicos exaltados por Capra (2002); indagar qual a nossa disposição para partilhar o uso e o não uso dos recursos e serviços naturais: a produção, o consumo, o lazer aos presentes; e assegurar também às futuras gerações vida saudável.
E na esfera
pública, ao exercitar a cidadania igual, apropriar-se dos benefícios e encargos
da cooperação social. E ao dialogar com os valores, crenças e tradições, a
cultura local encontra indagações e respostas criativas para superar o desejo
utilitarista de uma cultura global em produzir bens e serviços em volumes que
ninguém terá tempo de consumi-los; diminuindo assim o fosso entre aqueles que
têm as condições materiais e imateriais para realizar suas demandas e desejos,
e àqueles desprovidos dos bens primários [em Rawls] pelo difícil acesso à
riqueza, privada e pública [inclusive aos tributos], e ao exercício das
liberdades fundamentais.
A partir dessas demandas e desejos, o homem e a mulher vão se definindo por sua capacidade de libertar-se, por sua história, por sua inquietação moral, e por aperfeiçoar-se ao longo da vida; eles, no particular e no universal, contemporizam-se para encontrarem-se na história; e ao escrevê-la revivem, vivem o dia a dia e garantem sua continuidade.
Por sinal,
no período natalino, nesta festa cristã, a história da humanidade é recontada e
atualizada com o intuito de iluminar o coração e a mente para o exercício da
boa vontade; como auxiliar no enfrentamento de conflitos, seja pelos atos de
brutalidade, indiferença e corrupção, seja pelo trabalho de crianças e
adolescentes nas carvoarias, lixões, prostituição etc.; além das relações
indigestas entre os credos; entre o bilionário e o que não tem o tostão ou
pouco tostão; como de si para si.
Esses
conflitos confirmam: “o homem desacomodado não é mais do que um pobre animal,
nu e dividido”, diz o Rei Lear [Shakespeare]. Ignorá-lo ou fingir ignorá-lo é
forjar as relações consigo, a natureza e o mundo.
Celebre no espaço público e privado - o encontro entre as pessoas – às virtudes [Caridade, Castidade, Diligência, Humildade e Generosidade]!
Celebre o
nascimento e a ressurreição de Cristo! Celebre o amor! Celebre a vida!
E para celebrar a vida, as Boas Festas, os rurícolas, agricultores, extrativistas [quilombolas,
quebradeiras de coco, caboclos e índios] e os citadinos, homens e mulheres livres e iguais.
São meus Votos!!
São meus Votos!!
Li e gostei desse texto com o espirito natalino, contudo sem abrir mão da lucidez e oportunidade. Toninho
ResponderExcluirOportuno neste período. Jason
ResponderExcluirBoas festas! Carla
ResponderExcluirBoas Festas! Carla
ResponderExcluirPara além do Natal está sob medida, ótimo texto. Rafael
ResponderExcluirParabéns pelo texto. Boas Festas para você e sua família. Roberto
ResponderExcluirBelo texto, boas festas e um ano feliz.
ResponderExcluirÁlvaro Simon
Faço minhas palavras as do Álvaro. Chico
ResponderExcluirBoa observação sobre a elegante miséria frugal do brasileiro e do alagoano. Vanessa
ResponderExcluirUm texto da frugal. Mauricio
ResponderExcluirEsses links melhoram nosso entendimento sobre à luta contra a miséria. Marcelo
ResponderExcluirBoas Festas Marcos. Rui
ResponderExcluirRepassei a outros colegas. Luís
ResponderExcluirFeliz Natal! Antonio
ResponderExcluirMais gente precisa ler seus textos lúcidos e oportunos. Amélia
ResponderExcluirFeliz Natal e Ano-Novo. Hélio
ResponderExcluirQue no próximo ano você continue nos brindando com seus textos e falas. Vera
ResponderExcluirBoas Festas! Edgar
ResponderExcluirAcabei de lê seu ótimo texto. Adriano
ResponderExcluirPara uma boa reflexão sobre nossa solidariedade natalina. Rita
ResponderExcluirBom de lê-lo neste dia, pois, começarei a ano mais exigente. Lourdes
ResponderExcluirOportuno! Gérson
ResponderExcluirDepois de um governo ineficaz, surge um novo governo. Portanto, seus últimos textos nos colocar a par da situção de penúria do agricultor familiar alagoano. Bravo Marcos! Oto
ResponderExcluirValeu pelo ótimo texto. Renato
ResponderExcluirPois é, só como cidadãos iguais e livres avançamos para o bem-estar. Bem dito, Henrique
ResponderExcluirAqui vai uma dica: Esses textos são oportunos para os governantes. Márcio
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