Marcos Antonio Dantas de Oliveira[1]
É sabido que o êxito das pessoas e das empresas,
a ideia de negócio, na bacia hidrográfica em qualquer negócio
sustentável, inclusive do negócio agropecuário – preservação e uso dos fatores
de produção, certificação e fiscalização; tributo, lucro e consumo de bens e serviços; autonomia e liberdade –
moldam as instituições e os homens, essa interação em redes potencializa e
amplia às necessidades e às preferências temporais individuais; impele pessoas, empresas e governo à
prosperidade e ao bem-estar pelo usufruto inalienável dos bens primários –
individualidade, liberdade, posse, confiança e felicidade (Oliveira, 2020)
– e as instituições inclusivas econômicas e políticas são as regras do
jogo num mundo que se globaliza velozmente, principalmente pelo uso da
interação computador-internet-dispositivo móvel de banda larga, uma
conectividade ágil, confiável, barata e onipresente em qualquer atividade
exercitada pelo espírito inovador do homo sapiens sapiens: da preservação
e uso de bens de capital e de bens e serviços de
qualidade, funcionais, convenientes, confiáveis e a preços de mercado –
uma troca pacífica.
E o Sistema: Conselho Federal de Agronomia,
Engenharia, Geografia, Geologia e Meteorologia/Confea e seus Conselhos
Regionais/Crea, tem como finalidade regular e fiscalizar o exercício
profissional; e objetiva, garantir que o exercício desses profissionais
habilitados se realize, de maneira segura, confiável e ética, em benefício da
sociedade. E o Sistema Confea/Crea, atuando assim, é umas dessas instituições
inclusivas.
Quiça, o que se vê, é que o Confea, uma autarquia
federal, que exerce o papel de instância máxima, que a sociedade pode recorrer
no que se refere ao regulamento do exercício profissional; e o Crea, que
exerce o papel de primeira e segunda instância de serviços de fiscalização.
O Sistema Confea/Crea não tem cumprido com eficácia sua finalidade, objetivo e
atribuições, regulando e fiscalizando, garantindo e habilitando o exercício
profissional com a missão de defender a sociedade de práticas ilegais.
Embora, o que não se vê, é que o Sistema Confea/Crea, um serviço público que tem a obrigação de regular e fiscalizar o exercício profissional apresenta baixa eficácia nos resultados de suas atribuições, por não combater eficientemente, o mau exercício das atividades profissionais, também por não habilitados ou leigos, devido, por exemplo, devido baixo número de fiscais. Ainda mais quando, é uma instituição da área tecnológica, que usa pouco a interação do computador-internet-dispositivos móveis de banda larga, uma ferramenta onipresente, rápida, confiável em suas atividades cotidianas.
Tampouco, o que se vê, é que as organizações que integram o Sistema Confea/Crea têm dificuldades para inculcar a ética como bem individual com repercussões e responsabilidades nas atividades e ações desenvolvidas pelas pessoas e empresas na bacia hidrográfica.
Entretanto, o que não se vê na eleição, via de
regra, é a razão vencer a ética do compadrio. E, que, historicamente, é impactada
negativamente pelo baixo número de eleitores e pela prática de reeleição, com isso, alavanca a baixa eficiência e eficácia do Sistema Confea/Crea; porque, “o perigo
que ameaça a natureza humana não é o excesso, e sim a deficiência de impulsos e
preferências pessoais”, diz Mill.
Decerto que, o que se vê, é como o Sistema
Confea/Crea, um serviço público octogenário, com tantas gerações de
eleitos e eleitores, de dirigentes e de conselheiros que ainda não
zela pela ética no exercício profissional do engenheiro, geólogo, geógrafo
e meteorologista, nem defender e proteger à sociedade.
Pois, o que não se vê, é que a sociedade, em geral,
não conhece e não confia ou conhece e não confia, na missão do Sistema
Confea/Crea, ora por muitos e persistentes ruídos na comunicação.
Então, o que se vê – é que o homem “não
importa quão sejam primitivas as suas ações, ele precisa projetá-las no futuro
e pesar as consequências; o que requer um processo conceitual – e um processo
conceitual não pode ocorrer em um vácuo: ele requer um contexto. A escolha do
homem não é se ele precisa de uma visão abrangente da vida, mas apenas se sua
visão é verdadeira ou falsa. Se ela for falsa, isso o leva a agir como seu
próprio destruidor” (Rand, 2019).
Isto posto, o que não se vê, é que, é próprio da natureza do homem à busca conceitual e contextualizada de sua existência e do potencial do seu ser – individualidade, liberdade e posse, como Engenheiro, Geografo, Geólogo e Meteorologista – É inexorável que natureza do homem seja salvaguardada por instituições econômicas e políticas inclusivas que garantam o Estado de Direito e que alavanquem às possibilidades de promover o Desenvolvimento Sustentável – “quando o indivíduo baseado em seu julgamento de valor e propositalmente em cooperação com outros criam uma organização numa ordem espontânea e ampliada e em pleno Estado de Direito, uma ideia de negócio, utilizam suas capacidades organizacionais para preservar e usar com eficiência os fatores de produção e tributos; transformando-os com eficácia em bens e serviços funcionais, convenientes e confiáveis, satisfazem suas preferências temporais, individual e coletiva, para o bem viver – o Estado da Arte” (Oliveira).
Ah, todo dia, é dia do Engenheiro Agrônomo –
APLAUSOS!
[1] Mestre
em Desenvolvimento Sustentável, Engenheiro Agrônomo, professor da Universidade
Estadual de Alagoas/UNEAL, jornalista, membro da Academia Brasileira
de Extensão Rural/ABER, diretor do Sindagro, articulista da Tribuna
Independente/Alagoas, Blog: sabecomquemestafalando.blogspot.com