terça-feira, 31 de dezembro de 2024

Em 2025 – O que haverá de novo?

Marcos Antonio Dantas de Oliveira[1]  

– É questionável. O ano de 2024 terminou num caos para o consumidor de  bens e serviços, o pagador de impostos (principalmente de ICMS) que ganha até três salários mínimos, é o mais atingido pela compulsão governamentalque arrecadou mais de 3,6 trilhões em  tributos. 

– Ler as manchetes abaixo, convida-o para uma reflexão sobre sua renda, imposto pago e bem viver – cuide-se

https://economia.ig.com.br/2025-01-05/governo-divida-2024-expectativa.html

https://www.infomoney.com.br/brasil/para-61-dos-brasileiros-economia-esta-no-rumo-errado-aponta-datafolha/?utm_term=Autofeed&utm_campaign=echobox&utm_medium=social&utm_source=Facebook&Echobox=1735764337&fbclid=IwY2xjawHqRKFleHRuA2FlbQIxMQABHd2-FsqPyjzSDfZaF4yXSlpo8p-RIzmS7PmO-F_UQwLMVtFK5oxQQMLM6g_aem_CfUoMgJnqVLU44-peMLbAA

https://revistaoeste.com/economia/quanto-custa-o-estado-brasileiro/B

https://www.politize.com.br/taxa-selic/?https://www.politize.com.br/&gad_source=1&gclid=Cj0KCQiAvvO7BhC-ARIsAGFyToXD9yK2IXaWfylBmyzQ1kJ4PBGMFT3WAU62wTo04HCxT07CaGfO3eUaAhVGEALw_wcB

https://www.metropoles.com/negocios/qual-sera-o-tamanho-do-rombo-de-cada-estado-neste-ano-veja-ranking

https://www.gazetadopovo.com.br/economia/renda-media-per-capita-no-brasil-cresce-115-e-atinge-r-1-848/

Isso posto, lido e entendido, confirma, “O Estado é a grande ficção através da qual todo mundo se esforça para viver às custas de todo mundo”, como anunciou Frédéric Bastiat. Então esse fascínio pela função e controle estatal tem invadido nossa consciência, mas continua erodindo o exercício da individualidade, liberdade e propriedade, será por ignorância, por comodidade, ou por apatia a esse exercício?

Os agentes públicos e privados, contudo, não só o vivenciam, como se apropriam Dele pela troca de favores negociando cargos estatais, emendas parlamentares, licitações e concessões, financiamentos e a lei orçamentária anual – o Poder Legislativo, Judiciário e Executivo, já garantem reajustes aos seus salários, em detrimento dos empreendedores e trabalhadores que geram a riqueza privada (ativos não financeiros e ativos financeiros).

E os propagandistas do governo, o aplaude entusiasticamente em qualquer lugar, chamam à atenção para  a relevância das funções do Estado; logo dão eco aos interesses dos que governam e apropriam-se do Estado, exacerbando assim o exercício do governo de costumes por parte desses, e que ainda são apoiados por aqueles que não revelam nenhum interesse em discutir e fiscalizar a riqueza pública e as atribuições dos agentes estatais; e, assim robustecem o compadrio e as desigualdades nas relações de qualquer outra e desfavorecem à prosperidade e à felicidade. 

De modo que, a vida privada – individualidade, liberdade e propriedade – vem sofrendo ataques severos, frequentes e intensos neste século. Mas este século é também marcado pelo avanço rápido, barato, ágil e onipresente da conectividade: computador-internet-dispositivos móveis de banda larga, que dia a dia, expõe o indivíduo a ataques virulentos de terceiros e dos agentes estatais para controlar essa conectividade, sua vida privada.

É fato. Os indivíduos continuam criando sociedades, governos e estados, com o intuito de diminuir seu desconforto material e espiritual, para assegurar seus juízos de valor e suas preferências temporais, individual e coletiva, hoje e amanhã, sobre ciência, progresso, humanismo, ética e bem viver. 

Segundo Molinari “para definir e delimitar a função do governo, é necessário investigar a essência e o objetivo da sociedade”. A tal conectividade também beneficia o indivíduo (o agricultor) promovendo o desenvolvimento sustentável pela prática do Estado de Direito.

Para Hayek, Estado de Direito, "todas as ações do governo são regidas por normas previamente estabelecidas e divulgadas  as quais tornam possível prever com razoável grau de certeza de que modo a autoridade usará seus poderes coercitivos em dadas circunstâncias, permitindo a cada um planejar suas atividades individuais com base nesse conhecimento".

Afinal, nesse cenário de tantas incertezas e inseguranças, inclusive a jurídica, o índio, o agricultor, o quilombola, o faxinalense, o fundo de pasto, o microempreendedor e suas famílias devem compartilhar a divisão do trabalho e mercado livres com os outros agrupamentos. É essa troca pacífica que ao usar a educação e a tecnologia transformacional age como força motriz que marqueteia, inova, produz, consume, especializa, armazena, intercambia e otimiza ideias e bem-estar em escala ascendente; e garante pelo uso da preferências temporais, o usufruto da riqueza privada e pública.

Não é um jogo de soma zero, porque "cada pessoa possui uma inviolabilidade fundada na justiça que nem mesmo o bem-estar da sociedade como um todo pode ignorar. Por essa razão, a justiça nega que a perda de liberdade de alguns se justifique por um bem maior partilhado por outros", ecoa Rawls. Nesse sentido, o indivíduo sempre faz e responde perguntas sobre a natureza da moralidade pessoal e do progresso, e livre dá rumo ao bem viver alicerçado nos valores: razão, propósito e autoestima em ambientes institucionais e não institucionais, públicos e privados.

O indivíduo, por certo, pensa, dialoga e age com integridade e autenticidade, porquanto, objetiva uma ética de compromisso baseada na atenção, investigação, julgamento de valor, responsabilidade e autocorreção contínuas. E ao exercitar o Estado de Direito em 2025, pode romper seu desconforto material e espiritual, pois, quando usa sua “autoridade genuína restringe o exercício arbitrário do poder” (Peterson) para assegura-lhe, um sim à singularidade de sua vida.


 



[1] Mestre em Desenvolvimento Sustentável, professor da UNEAL, dirigente sindical, articulista do jornal, Tribuna Independente e do blog: sabecomquemestafalando.blogspot.com

sábado, 30 de novembro de 2024

O extensionista em queda livre!

       Marcos Antonio Dantas de Oliveira[1]

 

– O vagalume, Diogo Guerra ecoa: “Sentíamos a segurança de ter uma luz que nos conduzia para os nossos sonhos”. Essa atuação cheia de significados, ao aprender a conhecer, a fazer, a ser e que juntos daqueles que fazem a Asbraer, a Aber, a Faser, emulam a história, a identidade, a cultura extensionista. Mas a Extensão Rural, essa marca distintiva, está em viés de baixa na iniciativa estatal e ausente na iniciativa privada, ainda pode alavancar o Desenvolvimento Sustentável, à prosperidade, o bem viver?

 

E o Extensionista com sua autoestima e propósito em alta escolhe suas preferências temporais, individual e coletiva, hoje e amanhã, “não importa quão sejam primitivas as suas ações, ele precisa projetá-las no futuro e pesar as consequências; o que requer um processo conceitual – e um processo conceitual não pode ocorrer em um vácuo: ele requer um contexto. A escolha do homem não é se ele precisa de uma visão abrangente da vida, mas apenas se sua visão é verdadeira ou falsa. Se ela for falsa, isso o leva a agir como seu próprio destruidor” (Rand).

 

Sobretudo, após a extinção da Empresa Brasileira de Assistência Técnica e de Extensão Rural/Embrater pelo governo Collor, que teve como consequência a aniquilação do Sistema Brasileiro de Extensão Rural/Sibrater, deixando à deriva as entidades estaduais de Extensão Rural estatal, principalmente, as do Nordeste e do Norte – um caos para os agricultores e os Extensionistas.

 

A desorganização administrativa pela extinção da Embrater (e do Sibrater) continua causando danos ao balanço social das entidades estaduais estatais, aumentando a ineficiência de governo, inclusive tornando estes serviços clientelistas, condena-os ao ostracismo, torna-o mais caro e sem perspectiva; e gera um contínuo caos à relação entre Extensionista e Agricultor. Em Alagoas, 13 anos após a criação da autarquia, nova Emater, a lei não foi regulamentada. O precário serviço de extensão rural e pesquisa feito por bolsistas, deixou à toa o Extensionista. Esse título é válido para quem é bolsita?

 

Os governos estaduais continuam extinguindo-as, ora fundindo-as com outras empresas estatais estaduais, ou criando autarquias e departamento na secretaria de agricultura, inclusive com salários baixos e muitas sem realizarem concursos públicos, precariza-as, enquanto animadoras e impulsionadoras de prosperidade e bem-estar individual e familiar. E poucas continuam originais, entre elas: a Emater do Ceará, Brasília, Minas Gerais, Pará, Rio Grande do Sul e Rondônia. Por ora, a Epagri (resultado de fusões) é exitosa. Visite-a: https://www.epagri.sc.gov.br/balancosocial/2023/  A Epagri pode ser a chave para debater, um novo “Sibrater”.


E uma das saídas, necessária e oportuna, é criação de um sistema nacional estatal e de uma empresa pública de direito privado com recursos financeiros e humanos para planejar, gestar, capacitar,  representar e defender os interesses das entidades estaduais estatais de ATER; e assim assegure um serviço estadual eficiente e eficaz aos agricultores. É oportuno para as entidades de extensionistas e de agricultores, para os stakeholders e os governos estaduais e federal um debate sobre a criação de tal sistema nacional de ATER para a prosperidade e bem viver dos entes envolvidos.

 

À vista disso, nos últimos 30 anos, a ênfase do governo (federal, estadual, municipal e distrital) está na aplicação de políticas de mal-estar pela onipresença de instituições políticas extrativistas repercutindo negativamente na vida profissional e social dos Extensionistas e Agricultores. E, continua gerando em muitos municípios um passivo econômico, social e ambiental alto para os agricultores, ora pela não reposição dos bens de capital, do baixo consumo de bens e serviços, do pouco uso de inovações, da baixa produtividade de todos os fatores, e sem lucro. A baixa qualidade pelo ineficiente serviço de Extensão Rural, impossibilita-os de prosperarem rumo ao bem-estar individual, coletivo e à felicidade.

 

O extensionista, nesses mais de 75 anos, além de discutir, inovar e difundir os sistemas produtivos e sociais, ainda estimula a participação dessas categorias no processo decisório para deixar firme a reprodução de suas lógicas familiares, sob a complexa sustentabilidade ora imposta; reinventa suas relações sociais, ao se reproduzir. É inexorável, que ao reconhecer conflitos, diálogos e confiança fazem alianças melhora à qualidade de vida do rurícola, do citadino e dele, extensionista – Parabéns!



[1] Mestre em Desenvolvimento Sustentável e professor da UNEAL

quinta-feira, 31 de outubro de 2024

O Homo sapiens sapiens não é uma tábula rasa

 Marcos Antonio Dantas de Oliveira

 

– “A única liberdade que merece o nome é aquela que busca o nosso bem à nossa maneira, desde que não procuremos privar os outros da sua ou impedir suas iniciativas de alcançá-la”, ecoa Mill.

 

Quão certo é que, a prosperidade e riqueza de um município e do indivíduo originam-se de uma ideia de negócio quanto ao uso e a preservação (planejamento, gestão e resultado econômico) dos recursos naturais e humanos, bens de capital e a eficiência de governo. Isso posto  Uma pesquisa do Banco Mundial e da Cruz Vermelha [2005] avaliou a prosperidade nos países e concluiu: no Brasil, os recursos naturais são responsáveis por 18%, nos Estados Unidos e na Europa 2%, cada um; os bens de capital, respondem por 14%, 13% e 17%; o capital humano e a eficiência de governo somado atingem 68%, 85% e 87%, respectivamente. O que confirma que no Brasil, o usufruto dos bens naturais é mal usado e sujeito à grilagem [a quem serve o Cadastro Ambiental Rural?] e, como é baixo o uso de bens de capital, capital humano e eficiência do governo pelos 3,9 milhões de beneficiários da Lei 11.326/2006, principalmente; esses são apropriados pelos chefes ou tiranos e suas instituições extrativistas, política e econômica – faltam-lhes líderes.


Para empreender e prosperar, principalmente, os jovens necessitam de ambientes e arranjos institucionais, públicos e privados, que diminuam incertezas, emulem tendências e construam cenários que operem políticas públicas efetivas para alavancar seu bem-estar. Se faz necessário em quaisquer atividades e funções desempenhadas por esses indivíduos, suas pluralidades e pluralismo; e assim, a sociedade emule a problematização e aprimore a governabilidade e a governança para solucionar os agravos ao bem-estar pelo difícil usufruto dos bens primários, ora pela prática de um governo de costumes monárquicos, e rigorosamente, em favor da aplicação do imposto regressivo ao indivíduo de menor renda e patrimônio, por exemplo. Logo, essa prática  restringe às preferências temporais, individual e coletiva, no presente e no futuro, entre tantas outras práticas que afrontam o Estado de Direito, e que, via de regra, as representações dos agricultores e outras representações costumeiramente ajudam a mantê-lo, propagandeando-o  https://www.infomoney.com.br/minhas-financas/reforma-tributaria-acende-debate-sobre-impostos-regressivos-e-progressivos-entenda-as-diferencas/

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É sabido do êxito das pessoas, das empresas e skateholders, que a ideia de negócio na bacia hidrográfica em qualquer negócio sustentável, inclusive do negócio agropecuário eficiente e eficaz quanto ao uso dos fatores de produção, certificação e fiscalização; tributo, lucro e consumo de bens e serviços  – os indivíduos moldam as instituições, e essa interação em redes potencializa e satisfaz suas escolhas, suas preferências temporais individuais; impele-os à prosperidade e ao bem-estar pelo usufruto inalienável dos bens primários – individualidade, liberdade, posse, confiança e felicidade – as instituições inclusivas econômicas e políticas, por certo, são as regras do jogo num mundo que se globaliza velozmente, principalmente pelo uso da interação computador-internet-dispositivo móvel de banda larga, uma conectividade ágil, confiável, barata e onipresente em qualquer atividade exercitada pelo espírito inovador do Homo sapiens sapiens: quanto ao uso dos recursos, processos, valores e tomada de decisão em ofertar bens e serviços de qualidade, funcionais, convenientes, confiáveis e a preços de mercado – uma troca pacífica.

 

É fato. Anuncia Hayek – “Graças à multiplicação, à diferenciação, à comunicação e à interação ao longo de distâncias cada vez maiores, e à transmissão ao longo do tempo, a humanidade tornou-se uma entidade distinta que preserva certas caraterísticas estruturais que podem produzir efeitos benéficos para crescimentos numéricos adicionais”, rumo ao Desenvolvimento Sustentável.

 

O Homo sapiens sapiens não é uma tábula rasa – A tábula rasa, “é uma abstração teórica antivida e anti-humana que nega nossa humanidade comum, nossos interesses inerentes e nossas preferências temporais individuais”, argui Pinker.


– Então, o Homo sapiens sapiens pode e deve criar e avaliar sociedades, governos e estados, com o intuito de diminuir seu desconforto material e emocional. Quiçá, fazer escolhas baseadas em seus juízos de valor sobre razão, ciência, humanismo e progresso, e ora solucionar o trade-off: preferências temporais, individual ou coletiva, hoje ou amanhã, leve-o à prosperidade, à liberdade, ao afeto  ao bem viver do Homo sapiens sapiens.

 

 

segunda-feira, 30 de setembro de 2024

De mais a mais, pode ser um Líder

      Marcos Antonio Dantas de Oliveira[1]

– Com efeito, é sabido que o Engenheiro agrônomo dialoga para exercitar sua individualidade e liberdade, e o resultado deste, lhe assegura a tomada de decisão para uma vida confortável a si e aos outros, ao usufruírem de suas preferências temporais individuais e coletivas, poupar ou consumir, hoje ou amanhã; e, ao abrirem mão voluntariamente de algumas delas, em favor de uma regra, sempre aperfeiçoada, alavancará o desfrute dos bens e serviços funcionais, convenientes e confiáveis. Aliás, os homens ao interagir em redes de cooperações e trocas pacíficas potencializam os recursos, processos e valores, impele-os à prosperidade e bem viver – vida, liberdade e propriedade.

Que só se realiza com sucesso em um ambiente onde os indivíduos e suas criações, as instituições inclusivas, quando política assegura-lhe o Estado de Direito, quando econômica estimula que a pessoa poupe, invista, inove e consuma; e, multiplicam-se pela atuação de líderes – líder no "controle ou influência sobre o comportamento de outros para a promoção de metas coletivas, com base em alguma forma verificável de consentimento destes outros em razão de estarem informados desta situação" (BERNARDES) age para o êxito do progresso e bem-estar.

É vital o êxito das pessoas e das empresas na bacia hidrográfica de qualquer negócio sustentável, inclusive do agronegócio – preservação e uso dos recursos naturais e ciência, propriedade privada e bens de capital, produção e consumo, inovação e livre mercado, lucro e tributo, o bem viver. O bem viver como fato consumado necessita que o indivíduo e suas criações promovam a ética e o Estado de Direito, tendo a lei como uma “organização coletiva do direito individual em legítima defesa” (BASTIAT). Além disso, as instituições inclusivas políticas e econômicas obedecem às regras do jogo.

Hábeis, o Engenheiro agrônomo e o agricultor, empreendedores, que impulsionados pela interação do computador-internet-dispositivos móveis de banda larga, importam-se com o debate acerca do trabalho infantil, da intervenção do Estado, sociedade e stakeholders", e do seu desconforto material e imaterial. Ora avaliam e corrigem os benefícios e malefícios da globalização e tecnologia, da transição demográfica e migração, da poupança e capital; da troca desigual econômica e ecológica; da vantagem comparativa e/ou competitiva; e do custo de oportunidade, planejarem, executam e corrigem as estratégicas de maximização dos recursos, processos e valores no desempenho do sistema agroalimentar pela suficiência de ciência e inovação, de poupança e consumo; facilitam o planejamento de curto a longo prazo, a visão de futuro, a missão e os valores da ideia do negócio e da proposta de valor; e pela gestão eficiente incrementam a produtividade de todos os fatores e alta qualidade e valor dos bens e serviços; e pela eficácia oferta-os rastreados e a preços concorrentes aos consumidores – empreendedores, investidores, empregados e stakeholders. 

Logo, segundo Oliveira, "quando o indivíduo baseado em seu julgamento de valor e propositalmente em cooperação com outros criam uma organização numa ordem espontânea e ampliada e em pleno Estado de Direito, uma ideia de negócio, utilizam suas capacidades organizacionais para preservar e usar com eficiência os fatores de produção e tributos; transformando-os com eficácia em bens e serviços funcionais, convenientes e confiáveis, satisfazem suas preferências temporais, individual e coletiva, para bem viver seus valores, razão, propósito, autoestima e ética – o Estado da Arte” –, impulsionam o Desenvolvimento Sustentável https://cnabrasil.org.br/publicacoes/pib-brasileiro-cresce-1-4-no-segundo-trimestre-de-2024

É primário contratar o Engenheiro Agrônomo para quaisquer atividades da montante à jusante do agronegócio, em que os empreendedores desejem realizar contínuos processos de aprendizagem, desaprendizagem e reaprendizagem para solucionar o trade-off: abrir ou não abrir mão da produtividade de todos os fatores para prosperarem e usufruírem do bem viver – https://www.canalrural.com.br/agricultura/agricultor-colhe-651-sacas-de-milho-por-hectare-e-bate-recorde/?fbclid=IwY2xjawFuVapleHRuA2FlbQIxMQABHdmAYI33wjgXxdmHtFL3r3kjugueqnnRW-A6KAnsw01HCr8a6yhA1ls2Sg_aem_G-ec5LA9NS2osEI4w0nKbA

– O Engenheiro Agrônomo que age baseado na razão, propósito, autoestima e ética (a obediência ao não obrigatório, é boa e justa) valoriza seu julgamento de valor; é uma referência na sociedade – PARABÉNS!!!  



[1] Mestre em Desenvolvimento Sustentável, professor da UNEAL, dirigente sindical, articulista do jornal, Tribuna Independente e do blog: sabecomquemestafalando.blogspot.com

sábado, 31 de agosto de 2024

O Eleitor e o Estado de Direito

                    Marcos Antonio Dantas de Oliveira[1]   

 

Homens livres, que salvaguardados pelos valores: razão, propósito e autoestima, numa ordem espontânea baseada em normas de conduta justa, normas específicas e democracia limitada usam seus conhecimentos, habilidades, virtudes e atitudes para decidirem seus próprios interesses, e, sem intervirem nos domínios dos outros, criam sociedades civilizacionais – evoluem no direito, na linguagem, na moeda e na moral – juntos em muitos tipos de sociedades e separados em outras tantas.

Os eleitores, por certo, podem alavancar o Desenvolvimento Sustentável e as instituições inclusivas, política (restringe o poder arbitrário) e econômica (gera e multiplica a riqueza), o seu bem viver. E assim, atingem mortalmente as ditaduras de qualquer tipo e suas instituições extrativistas políticas e econômicas – "Pois quem poderia ser livre se o capricho de qualquer outro homem pudesse tiranizá-lo", argui Locke. Leia-os, oportunos: https://www.cnnbrasil.com.br/economia/macroeconomia/justica-do-brasil-gasta-16-do-pib-e-e-a-mais-cara-do-mundo/ , https://exame.com/brasil/cada-parlamentar-brasileiro-custa-us-5-milhoes-por-ano/  e  https://jovempan.com.br/noticias/politica/lula-diz-que-nao-e-sua-preocupacao-canalizar-todo-dinheiro-publico-para-o-superavit-primario.html?fbclid=IwZXh0bgNhZW0CMTEAAR0yBcLGN5s6JEUZnIoMo3EVFosd-MM-CYnXJy84AR1eBwk-eZwdhVVHcYU_aem_3Q-BUq6puTiyWi700abyRg

E, assim suas ações removem os conflitos de visões de mundo e de interesses particulares, seus desconfortos materiais, emocionais e espirituais para garantirem os meios econômicos, o mercado livre e propriedade privada, e realizarem as metas e fins desejados; se satisfazem com os resultados obtidos. É sua contínua conduta em aprenderem com a tradição, a experiência, a tentativa e o erro, que guiados pela causa e efeito, decidem e empreendem em ideias, que melhorem o estado de satisfação de sua vida, através de normas de conduta justa, regras específicas e de alianças com outros e seus diferentes julgamentos de valor.

Diversos outros fatores também concorrem para tais desconfortos dos eleitores, dia a dia, entre eles: 1) municípios que não prosperam devido a baixíssima produtividade de todos os fatores, dificuldades de repor os bens de capital – gera pouco consumo e poupança; 2) os negócios privados declinam, sobretudo pelo altos impostos e dificuldades para gerar empregos e rendas; 3) os municípios sobrevivem de repasses e de políticas públicas do governo federal e estadual; 4) os casos de corrupção desgastam as relações entre os eleitores e os políticos  o enriquecimento dos prefeitos e outros políticos; 5) a perda de um certo pertencimento ao lugar que mora; 6) que chicote está afastando o eleitor do seu instinto e emoção, da razão e previsão para reagir às condições de quaisquer desconfortos. Sem dúvida, esses municípios estão em franco declínio, pois os eleitores não realizam suas preferências temporais, individual e coletiva, continuam em penúria – E os eleitores insatisfeitos necessitam fazer escolhas diante do trade-off: ou mudam de município ou resgatam sua autoestima.

É o indivíduo baseado em seu julgamento de valor em ação numa ordem de mercado livre e instituição da propriedade privada, que cria propositalmente em cooperação com outros uma organização intencional; são geradores de riqueza, emprego e renda, ora poupa, ora consome. Enquanto, apenas enquanto poupador, investe no planejamento e gestão eficientes dos bens de capital, contrata indivíduos e tenta descobrir o desejo do consumo de bens e serviços pelo conceito de valor pelo consumidor em quaisquer atividades com eficácia. Via de regra, apenas, enquanto consumidor filosofa sobre suas preferências temporais individuais e coletivas, hoje e amanhã; decide e age sobre uma sucessão de ações, consciente e inconsciente. Faz atos contínuos para a  transformação de ideias em estados satisfações pessoal salvaguardadas por praticarem normas de conduta justa e regras específicas, o Estado de Direito  “todas as ações do governo são regidas por normas previamente estabelecidas e divulgadas – as quais tornam possível prever com razoável grau de certeza de que modo a autoridade usará seus poderes coercitivos em dadas circunstâncias, permitindo a cada um planejar suas atividades individuais com base nesse conhecimento”, diz Hayek. 

Isto posto, revela que pode haver escolhas entre os candidatos que agem como (1) líder, (2) chefe e (3) condutor – pois, “o caráter de um indivíduo qualquer, naturalmente vemo-lo sob dois aspectos diferentes: primeiro, como pode afetar sua própria felicidade; e, segundo, como pode afetar a felicidade de outras pessoas”, observa Smith. Em síntese, o candidato ao escolher o afeto sociável atende as duas premissas, sua felicidade e a dos outros, age como (1) líder usa o "controle ou influência sobre o comportamento de outros para a promoção de metas coletivas, com base em alguma forma verificável de consentimento destes outros em razão de estarem informados desta situação" (Bernardes). Porém, o candidato ao escolher o afeto insociável só atende a primeira premissa, sua felicidade, age como (2) chefe  usa o "controle ou influência tendo por base recursos materiais e recompensas na forma de remuneração pelo recebimento de algum tipo de contribuição"; ou age como (3) condutor  usa o "controle ou influência sobre as ações dos outros no intuito de atingir as próprias metas, sem o consentimento destes outros, contra a vontade deles ou sem o seu conhecimento ou compreensão" (Bernardes). – Não é  tão difícil escolher!

Os eleitores têm na primeira escolha, a única salvaguardada pelo seu pleno exercício do Estado de Direito, que pode e deve assegurar a transparência das ações do governo. E com efeito, anunciar que o conforto dos eleitores estarão na ordem do dia. Concisamente, é o eleitor em ação numa sociedade livre, pluralista e sem hierarquia comum de fins particulares, o responsável por suas escolhas, entre elas, o voto. E o eleitor que ao votar em um candidato à Câmara de vereadores e noutro à prefeitura revela sua disposição de sair do desconforto da intromissão do governo nos fins particulares, dia a dia. E revela quão relevante é o voto do eleitor para assegurar uma vida social fundamentada na ordem espontânea e na organização intencional limitada pelo exercício do Estado de Direito, prospera para o bem viver.

Você sabia que as eleições municipais, agora em outubro, têm 214 municípios com um único candidato a prefeito. Oportuno, leia a notícia: https://noticias.uol.com.br/eleicoes/2024/08/22/em-214-cidades-candidato-unico-pode-ser-eleito-apenas-com-seu-proprio-voto.htm  – Anunciado o voto! 

Os eleitores, tampouco dão atenção às eleições, no caso a eleição municipal: primeiro, desconhece ou ignora a legislação eleitoral, via de regra, que o voto é secreto (protege sua liberdade) e que, um único voto dado ao candidato a prefeito, que pode ser o voto do próprio candidato, elege-o; segundo, faz piada sobre o altíssimo custo por candidato a prefeito e vereador e a finaliza: lá se vai o meu dinheiro – https://g1.globo.com/al/alagoas/noticia/2024/07/19/eleicoes-2024-veja-limite-de-gastos-das-campanhas-para-prefeito-e-vereador-em-maceio-e-interior.ghtmlum

Então, os votos dos eleitores na eleição municipal, dia 6 de outubro, deve ser guiado pela ordem espontânea e suas normas de conduta justa; sobretudo, para controlar a atuação dos servidores públicos (no legislativo, executivo e judiciário) da organização deliberada – visões de mundo, objetivos, funções e atividades – através de normas específicas para garantir a descentralização dos benefícios aos habitantes, fruto da geração de bens e serviços funcionais, convenientes e confiáveis a preços concorrentes nos municípios. É vital que as preferências temporais, individual e coletiva, hoje e amanhã, dos eleitores e suas famílias se realizem num mercado concorrente e num governo transparente e limitado em suas ações.

Uma vez que, é o município, o lugar onde os eleitores (os rurícolas, os citadinos, os jovens nem-nem, entre tantos outros) e suas famílias habitam, casam, estudam, trabalham, empreendem, prosperam, consumem, poupam, mendigam, divertem-se e falecem  onde sua vida acontece. Nessa eleição municipal, o voto anunciado é o ponto de partida, o esforço para o progresso e o bem viver. A propósito, é necessário firmar na legislação eleitoral o voto distrital puro sem financiamento público para a campanha eleitoral em todas eleições. 

Bem como alterar o atual pacto federativo, pois, os governos federal, estadual, municipal e distrital recolhem determinados impostos cobrados dos contribuintes. E o governo federal dos impostos recolhidos fica com a maior fatia e distribui o que sobra com os estados e os municípios, mas é o município que fica com a menor fatia  um desrespeito aos eleitores. Logo, como a vida destes acontece no município, este deverá ter a primazia de um percentual bem maior do que é hoje, sobre todos os impostos arrecadados, via poderes coercitivos e compulsórios. 

Então, usufruir do nosso dinheiro com nós mesmos é o ponto de partida para afirmar que o indivíduo deve estar no comando de seus interesses particulares, salvaguardados pelo exercício do Estado de Direito buscam o bem viver e à felicidade.

 


quarta-feira, 31 de julho de 2024

Em livre cooperação proposital

   Marcos Antonio Dantas de Oliveira[1]

O 'dono-cooperado’ deve observar no seu negócio, quais forças causam ameaças e quais as solucionam, e assim viabilizar o planejamento, a gestão, a tomada de decisão, para alavancar à liberdade individual do ‘dono-cooperado’ – e argui Charles Howarth, pioneiro da cooperativa de Rochdale: preferia renunciar a todas as suas vantagens, si, para consegui-las, se tivesse de attendar contra o princípio da liberdade”. Um outro detalhe: Rochdale “elegia semestralmente um presidente, um tesoureiro e um secretário” (Holyoake) o recado de Rochdale.

 

Por aqui, via de regra, uma ameaça danosa é o menosprezo do ‘dono-cooperado’ por sua cooperativa, pois a inviabiliza, por não compartilhar a estrutura organizacional – recursos, processos e valores – na formação educativa; na ausência de planejamento e gestão estratégica e de um plano de comunicação interna integrada ao marketing, na baixa credibilidade institucional face a onipresente ética de compadrio; na alta inadimplência e no baixo número de cooperados. Chega de chefe ou condutor, quero um líder que inculque a visão de futuro, a missão, os valores, a proposta de valor do negócio cooperativo naqueles que agem para o insucesso da cooperativa.

 

Anular o menosprezo dos ‘dono-cooperado’ por sua cooperativa é vital. Essa, tem estrutura sistêmica e normas estabelecidas e divulgadas, por isso, o ‘dono-cooperado’ é capaz de solucionar essa problemática: 1) escolher dirigente-líder que compartilhe funções com o ‘dono-cooperado’ para operar seu plano de negócio em rede; 2) usar os princípios ecológicos (o estudo da casa) e econômicos, (o manejo da casa) para garantir que o ‘dono-cooperado’ compartilhe as ferramentas gerenciais no planejamento, gestão e tomada de decisões na execução dos objetivos e metas convergentes; 3) ofertar bens e serviços de qualidade, funcionais, convenientes e confiáveis a preços correntes pelo conceito de valor para o consumidor; 4) alavancar a ética, o ativismo, a prática cooperativa para o êxito do clima e cultura organizacionais na ideia de negócio – visão de futuro, missão, valores.

 

Aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a ser e aprender a viver juntos, ‘dono-cooperado’, ”stakeholders” e sociedade que, pela exitosa educação cooperativista realizam suas preferências temporais, individual e coletiva, e suas perspectivas e expectativas, hoje e amanhã. Alegra-os.

 

Apenas, enquanto floresce as normas de conduta justa, há o exercício da liberdade individual; com efeito, o 'dono-cooperado é o construtor da ideia de negócio vis-à-vis à preservação e o uso dos fatores de produção por gestão comprometida com os princípios cooperativistas nos ambientes públicos e privados, crie e compartilhe ciclos virtuosos que gere oportunidades para operar o negócio pela eficiente segurança jurídica e interação: computador-internet-dispositivos móveis de banda larga; pelo aumento poupança e do nível de investimento; pela eficiência, resguarde os recursos naturais, inove nos bens de capital e capacite o 'dono-cooperado' em TIC para impulsionar à prosperidade e o bem viver.

 

Liberdade e segurança, argui Hayek, só pelo exercício do Estado de Direito, que "significa que todas as ações do governo são regidas por normas previamente estabelecidas e divulgadas – as quais tornam possível prever com razoável grau de certeza de que modo a autoridade usará seus poderes coercitivos em dadas circunstâncias, permitindo a cada um planejar suas atividades individuais com base nesse conhecimento" alavanca o Desenvolvimento Sustentável “quando o indivíduo baseado em seu julgamento de valor e propositalmente em cooperação com outros criam uma organização numa ordem espontânea e ampliada e em pleno Estado de Direito, uma ideia de negócio, utilizam suas capacidades organizacionais para preservar e usar com eficiência os fatores de produção e tributos; transformando-os com eficácia em bens e serviços funcionais, convenientes e confiáveis, satisfazem suas preferências temporais, individual e coletiva, para bem viver seus valores, razão, propósito, autoestima e ética – o Estado da Arte” (Oliveira).

 

E o êxito, diz Bernardes, está na atuação de um (dirigente) líder – aquele que usa a autoridade, o “controle ou influência sobre o comportamento de outros para a promoção de  metas coletivas, com base em alguma forma verificável de consentimento destes outros em razão de estarem informados dessa situação”, para dar soluções às ameaças ao seu negócio – a cooperativa.



[1] Mestre em Desenvolvimento Sustentável, professor da UNEAL, Engenheiro Agrônomo, articulista da Tribuna Independente e do sabecomquemestafalando.blogspot.com e dirigente sindical.